Alguém anotou a placa?

 Quem ganhou o primeiro debate do segundo turno

Guilherme Baumhardt

Lula foi atropelado no debate. Por favor, mandem uma ambulância. Alguém anotou a placa da carreta bi-trem que patrolou sem dó a “alma mais honesta ‘deztepaís’”?. O homem não está bem, após a surra que levou de Jair Bolsonaro, no debate da TV Bandeirantes. Há tempos bato na tecla de que o “animal político”, a velha raposa, o grande estrategista Lula já não é mais o mesmo. Comete erros básicos. Tropeça, pega o atalho errado. E quebra a cara.

Querem um exemplo? Pelas regras estabelecidas, havia pouca intervenção do âncora no debate. E, no bloco final, cada candidato tinha um determinado tempo (o mesmo para ambos) para falar. O que fez Lula? O palanque ambulante acreditou que estava sobre um caminhão, em frente a uma fábrica do ABC paulista e desandou a falar. Falou, falou, falou. Teve um ataque de verborragia. Até que... acabou o tempo destinado a ele.

O que aconteceu? Bolsonaro ficou com seis minutos limpos (uma eternidade em se tratando de televisão) para fechar o debate, sem que houvesse tempo e oportunidade para Lula fazer qualquer contraponto. Lula foi levado às cordas. Bolsonaro perguntou uma, duas, três vezes se o rival e Daniel Ortega (o ditador da Nicarágua) eram amigos. E Lula devolvia, atônito: “Faz a pergunta, faz a pergunta”. A pergunta estava ali, na frente dele, no seu nariz, em alto e bom tom, se eles eram ou não amigos. Mas Lula não sabia o que dizer. Precisou de tempo, buscou água.

Enquanto fazia isso, Bolsonaro relembrava os casos de perseguição religiosa na Nicarágua, além da manifestação do presidente colombiano, Gustavo Petro (outro esquerdista, ex-guerrilheiro e apoiador de Lula), defendendo a liberação da cocaína. Bolsonaro apertou, cobrou, quase exigiu de Lula o nome de quem comandaria a economia do país em um eventual governo petista. E não houve resposta.

Quem conhece minimamente política sabe que até para “bater” é preciso habilidade. Em 2006, Geraldo Alckmin amassou Lula no segundo turno, no último debate da televisão. Sim, na época eles eram adversários. Ou fingiam ser. Hoje estão juntos, um vice do outro. Coisas que o Brasil produz. Mas Alckmin bateu da maneira errada. E Lula conseguiu, na época, vestir o manto de perseguido, fez o papel de vítima brilhantemente. Deu no que deu. No domingo à noite foi diferente. Bolsonaro foi firme, mas não foi agressivo. E Lula não tem mais armas para se colocar como prejudicado.

A presença de Sergio Moro no debate merece um destaque especial. Quando o ex-juiz deixou o governo houve uma ruptura. E muitos daqueles que apoiavam Jair Bolsonaro pela bandeira do combate à corrupção acompanharam Moro no desembarque. Obviamente ainda há divergências entre ambos – a questão que envolver armas é uma delas. As diferenças seguirão existindo, mas a imagem de Moro ao lado de Bolsonaro é um sinal forte, que traz de volta ao barco bolsonarista, ao menos na eleição, alguns eleitores insatisfeitos.

Após os apoios angariados Brasil afora (mais fortes e consistentes do que os de Lula), Bolsonaro saiu na frente, também, no primeiro debate. Que venham os próximos.

Que coisa lamentável...
A jornalista Barbara Gancia foi às redes e produziu uma das coisas mais escabrosas vistas neste período eleitoral. Aparentemente demonstrando a habilidade de saber o que se passa na cabeça de eleitores de Jair Bolsonaro, Gancia acabou usando uma palavra de baixíssimo nível, ao citar uma menina, que tem apenas 11 anos de idade.


Correio do Povo

Tarcísio afirma que tiros em Paraisópolis foram "ataque de intimidação"

 Candidato negou que ato tenha sido um "atentado político", mas disse que criminosos voltaram armados após constatar a presença de sua equipe

Tarcísio de Freitas durante coletiva nesta segunda-feira 

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira que o tiroteio que causou a suspensão de sua visita à favela de Paraisópolis pela manhã não foi um "atentado político", mas sim um "ataque de intimidação"

Ele relata que oito homens em quatro motos foram cedo ao local da visita, questionaram o motivo da presença da equipe do candidato, fizeram filmagens e depois voltaram armados. "Dizer que foi um tiroteio corriqueiro e aconteceu nas imediações por coincidência... Não é assim que funciona", diz.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a troca de tiros foi com policiais que estavam na região. Freitas definiu o tiroteio como uma "ação de intimidação". Foi um recado 'esse território aqui é nosso. Você não entra aqui sem a nossa permissão'". Ele afastou a possibilidade de que tenha havido um atentado com motivação política. "Não foi atentado político. Não tinha cunho político-partidário", disse.

Tarcísio tomava café com sua equipe quando os tiros começaram. Ele participava da inauguração do Primeiro Polo Universitário de Paraisópolis e acabou cancelando a agenda. 

O candidato destacou que os tiros mostram que "o crime não quer a presença do estado". "Existe uma questão que precisa ser posta. Existem áreas de São Paulo que são dominadas pelo crime", afirma. "Eu vi um trabalho que precisa ser expandido. Deve estar presente não só em Paraisópolis, mas nas 1.600 favelas do estado de São Paulo", concluiu. O candidato ressaltou que pretende voltar à favela de Paraisópolis. 

Investigação

Mais cedo, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, o general João Camilo Pires de Campos, afirmou que a análise realizada até o momento não mostra que tenha ocorrido um atentado contra o candidato ao Governo de São Paulo pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas.

Ele atribuiu o tiroteio à presença de policiais na região. "Houve, sim, um ruído com a presença policial naquela área, de tal modo que o tiroteio ocorre entre 50 e 100 metros de onde estava a equipe do candidato. Logicamente que isso assusta, e as providências tomadas foram as corretas", disse, sobre a suspensão do evento.

Questionado sobre a possibilidade de um atentado, levantada pela campanha de Tarcísio, Campos afirmou que "nenhuma hipótese é dispensada". "Contudo, nos dados que nós temos até agora, eu não considero esse fato ao encontro do que o próprio candidato comentou", disse. "É minha opinião pessoal", afirmou.

R7 e Correio do Povo

Jair Bolsonaro - Live com os cantores e artistas : (Parte 4)

 Cuiabano Lima

Sula Miranda
Leonardo
Sorocaba
Gustavo Lima
Zezé di Camargo
Chitãozinho
Ratinho




Fonte: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/1009736366409917/

"Não foi por acaso", diz Bolsonaro sobre tiroteio durante agenda de Tarcísio em SP

 Para o presidente, troca de tiros teve o objetivo de "intimidar a presença" do candidato ao Governo de São Paulo pelo Republicanos

Para o presidente, troca de tiros teve o objetivo de "intimidar a presença" do candidato ao Governo de São Paulo pelo Republicanos 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (17) que o tiroteio nas proximidades do local onde estava o candidato ao Governo de São Paulo pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas, "não foi por acaso".

"Eu conversei com ele [Tarcísio]. E ele vai falar, já deve ter falado, o que realmente aconteceu lá. Pelo que me disse, antecipou, não foi por acaso. Pelas filmagens, pessoas de moto já faziam patrulhamento na região, e o objetivo do tiroteio era para intimidar a presença dele", afirmou Bolsonaro.

As declarações foram dadas por Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília. O presidente estava acompanhado do ex-ministro do Turismo Gilson Machado e do governador reeleito do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos).

Em entrevista coletiva, Tarcísio de Freitas afirmou que o tiroteio que causou a suspensão de sua visita à favela de Paraisópolis não foi um "atentado político", mas sim um "ataque de intimidação".

Ele relata que oito homens em quatro motos foram cedo ao local da visita, questionaram o motivo da presença da equipe do candidato, fizeram filmagens e depois voltaram armados. "Dizer que foi um tiroteio corriqueiro e aconteceu nas imediações por coincidência... Não é assim que funciona", diz.

Tiroteio deixou um morto

O tiroteio que envolveu seguranças da comitiva do candidato ao governo de São Paulo e criminosos terminou com uma pessoa morta, no fim da manhã desta segunda-feira (17), no interior da comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.

Freitas participava da inauguração de um Polo Universitário, na rua Manoel Antônio Pinto, 223, desde as 10h30, quando sua equipe de segurança foi surpreendida por criminosos. Houve uma intensa troca de tiros na região. Policiais militares da 1ª Companhia do 16º Batalhão e policiais civis foram acionados para apoiar a ocorrência. Por volta das 11h25, várias viaturas da Polícia Militar e da Polícia Civil já estavam no local.

Na troca de tiros, um suspeito foi baleado na rua Iratinga. Ele chegou a ser levado para o Pronto-Socorro do Hospital Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos. Os helicópteros Pelicano, da Polícia Civil, e o Águia 10, da Polícia Militar, sobrevoaram a comunidade para tentar localizar outros suspeitos.

Em uma rede social, Tarcísio comentou o episódio: "Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da Polícia Militar de São Paulo. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação".

R7 e Correio do Povo

'Tudo é preliminar ainda', diz Bolsonaro sobre tiroteio em agenda de Tarcísio de Freitas

 Presidente disse que recebeu um telefonema do candidato ao Governo de SP após o ataque, na manhã desta segunda



O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que recebeu um telefonema do candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), na manhã desta segunda-feira (17), após o tiroteio ocorrido durante agenda de campanha de Tarcísio na comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Bolsonaro ressaltou que "tudo é preliminar ainda" e preferiu não se posicionar sobre uma possível motivação por trás do incidente.

"Não quero me antecipar. Se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo ou por haver na região. Então, seria prematuro eu falar sobre isso", disse.

O presidente e candidato à reeleição frisou que aguarda as investigações e que Tarcísio deveria reforçar a segurança pessoal durante os eventos de campanha. Bolsonaro também relacionou o incidente com o caso em que um homem foi preso após atirar em uma igreja onde a primeira-dama Michelle Bolsonaro falaria, na última sexta-feira (14).

"O que eu sei é que, há poucos dias, teve uma ação de dois tiros em uma igreja onde a primeira-dama se faria presente. O elemento foi preso, detido, confessou ser do Comando Vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que muita gente comparecesse a esse evento da primeira-dama com a senhora Damares. Isso está acontecendo, a gente lamenta. Um caso já comprovado que tem a ver com motivação política. O caso Tarcísio ainda não", completou.

Tiroteio

Na manhã desta segunda-feira (17), o candidato do Republicanos ao Governo de SP esteve no Polo Universitário de Paraisópolis. No entanto, a agenda precisou ser interrompida após o início de um tiroteio.

Tarcísio afirmou nas redes sociais que ele e a equipe conseguiram deixar o local em segurança, com apoio da Polícia Militar de São Paulo.

Tiro em igreja

Na última sexta-feira (14), um homem foi detido pela Polícia Civil do Ceará após efetuar disparos de arma de fogo contra uma igreja em Fortaleza horas antes de um evento com a participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e da senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos). 

Segundo as investigações, o homem teria atirado mais de uma vez contra o prédio da Igreja Apostólica Novidade de Vida, mas ninguém ficou ferido. Ele foi levado à 13ª Delegacia de Polícia, em Fortaleza, para prestar depoimento.

R7 e Correio do Povo

TSE manda Janones se manifestar sobre uso de fake news contra Bolsonaro

 Deputado federal integra campanha de Lula e tem usado mentiras para atacar o atual presidente da República

Deputado federal André Janones 

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, deu três dias para que o deputado federal André Janones (Avante-MG) se manifeste sobre os motivos de usar fake news para atacar o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição nas Eleições 2022. A campanha de Bolsonaro recorreu ao Tribunal para reclamar que Janones tem usado as redes sociais "para realizar deliberada e constante difusão de conteúdos falsos ou gravemente descontextualizados contra o candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro, com o propósito de favorecer a campanha dos demais investigados por meios sabidamente ilícitos".

Janones integra a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputará o segundo turno contra Bolsonaro, e passou a usar mentiras contra a candidatura de Bolsonaro. O TSE, inclusive, já mandou o deputado excluir diversas publicações de suas redes por ele divulgar conteúdos inverídicos.

Em uma das postagens, por exemplo, Janones associou Bolsonaro e o PL com atuação direta para a suspensão da lei do piso salarial nacional para profissionais de enfermagem. Na verdade, a decisão foi uma medida do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao determinar a manifestação de Janones sobre o uso de notícias falsas contra Bolsonaro, Gonçalves destacou que "pelo que se apresenta já nessa fase inicial e ante fatos notórios, constata-se que há deliberado propósito de Janones, que sabidamente tem atuado na campanha de Lula, de se valer de um tipo de comunicação de elevada beligerância".

"Não há dúvidas de que a narrativa, em tese, é passível de se amoldar à figura típica do uso indevido de meios de comunicação social, havendo elementos suficientes para autorizar a apuração dos fatos e de sua gravidade", destacou o ministro do TSE.

"Sem perder de vista as condições de exercício legítimo da liberdade de opinião no contexto do pleito de 2022, é premente, em defesa na normalidade eleitoral, firmar balizas para o uso da internet por candidatos e apoiadores com vistas à redução da “desordem informacional” nas eleições", acrescentu Gonçalves.

Além de cobrar um posicionamento de Janones, o ministro pediu que Lula e o candidato a vice dele, Geraldo Alckmin (PSB), apresentem defesa em até cinco dias.

R7 e Correio do Povo

Jair Bolsonaro Conversa com Sertanejos - 17OUT22 (Parte 3)

 

Ceará e Sport são indiciados e podem perder até 10 mandos; Raniel será julgado

 Clubes nordestinos correm risco de ter seus estádios interditados e de jogarem com portões fechados como mandante

Muitos objetos foram jogados no gramado da Ilha do Retiro 

A Procuradoria da Justiça Desportiva prometeu agir rápido e com rigor após as lamentáveis cenas de invasão de gramado de torcedores e confusão generalizada nos jogos deste domingo entre Ceará x Cuiabá, na Série A, e Sport x Vasco, pela Série B. Os dois clubes nordestinos, mandantes dos jogos, foram indiciados em três artigos e correm risco de ter seus estádios (Arena Castelão e Ilha do Retiro) interditados e de jogarem com portões fechados como mandante e sem ingressos nas visitas. Raniel, autor do gol do Vasco, que provocou a torcida pernambucana, e o companheiro Luiz Henrique, também serão julgados.

Procuradoria do STJD denunciou Ceará e Sport nos artigos 211, 213 e 205, com possibilidade de perda de até 10 mandos e R$ 100 mil de multa e também nos artigos 19 e 20 do RGC/CBF. Já os jogadores foram enquadrados no artigo 258 do CBJD, com pedido de suspensão preventiva. Raniel foi expulso por receber o segundo cartão amarelo, de acordo com a súmula da partida, apitada por Raphael Claus.

De acordo com o STJD, a denúncia é "uma resposta rápida contra as imagens de violências que circularam o Brasil na noite deste domingo, dia 16." As duas partidas foram suspensas antes do apito final por desordens semelhantes: brigas, invasões de campo, lançamento de objetos no gramado e encerramento das partidas antes do tempo. Na Arena Castelão, jogadores do Ceará foram ameaçadas, enquanto na Ilha do Retiro, dois bombeiros, sendo uma mulher, foram agredidos, além de ameaça contra o time do Vasco que ficou mais de duas horas no vestia´rio. Ambos os jogos foram encerrados com placar em 1 a 1..

Após as partidas, a CBF remeteu os documentos para a Procuradoria do STJD, que analisou ainda vídeos e matérias veiculadas. Com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, Ceará e Sport foram denunciados e serão julgados no Tribunal do Futebol por infração a três artigos do CBJD.

No 205, responderão por "impedir o prosseguimento de partida, prova ou equivalente que estiver disputando, por insuficiência numérica intencional de seus atletas ou por qualquer outra forma", com pena avaliada entre R$ 100 a R$ 100 mil, e perda dos pontos em disputa a favor do adversário. No 211, por "deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização." A punição financeira é igual, com acréscimo de "interdição do local, quando for o caso, até a satisfação das exigências que constem da decisão."

Já no artigo 213, os clubes responderão por "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto; invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo. Mais uma vez a pena financeira varia de R$ 100 a R$ 100 mil, com agravante de perda de mandos entre uma e dez partidas.

Destacando a gravidade dos fatos, a Procuradoria pediu liminarmente, ainda, a interdição da Arena Castelão e da Ilha do Retiro, acrescentando que as equipes mandem seus jogos com portões fechados e percam o direito a carga de ingressos nos jogos como visitantes. O julgamento deve ocorrer já na próxima semana.

Jogadores do Vasco

Além de Raniel, que colocou a mão nas orelhas querendo "ouvir" os pernambucanos após empatar o jogo - fato que incitou a invasão -, a Procuradoria denunciou ainda o jogador Luiz Henrique, expulso no jogo por provocar a torcida do Sport e por arremessar um tênis e uma cadeira na direção da torcida adversária. Na súmula consta que Raniel levou dupla advertência por atitude antidesportiva ao provocar a torcida adversária na comemoração do gol do Vasco.

Claus informou que não foi possível a apresentação dos cartões no campo de jogo devido a invasão e todos os incidentes causados pela torcida da equipe mandante.

Raniel responderá por infração ao artigo 258-A, que prevê suspensão de duas a seis partidas. Luiz Henrique responderá aos artigos 258 com suspensão de uma a seis partidas e 258-A que prevê suspensão entre duas e seis partidas.

Agência Estado e Correio do Povo

Preço médio da gasolina nas bombas sobe 1,4%, após 15 semanas de queda

 Combustível chegou a baixar 35% desde a penúltima semana de junho, que registrou o pico histórico de R$7,39


O preço médio da gasolina comum nas bombas subiu 1,4%, de R$ 4,79 para R$ 4,84 entre os dias 9 e 15 de outubro, informou nesta segunda-feira, 17, a Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).

A leve alta interrompe um ciclo de 15 semanas consecutivas de queda, indicando a exaustão dos esforços do governo para rebaixar o preço do insumo ao consumidor por meio de corte de impostos e reduções nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias.

Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina chegou a recuar 35% até a semana encerrada em 8 de outubro. Mas, sem novos descontos nos preços da Petrobras nas últimas semanas, o preço do insumo voltou a subir nos postos brasileiros.

Com o mercado internacional pressionado e os preços da estatal abaixo da paridade de importação, não há espaço técnico para novas reduções nas refinarias, têm apontado especialistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão. A estabilidade nos preços finais ao consumidor tende, portanto, a se consolidar. Na prática, isso limita, se não compromete, uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral: a queda no preço dos combustíveis.

A trajetória de queda que se encerrou esta semana começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o País. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias.

Antes do movimento baixista dos últimos três meses, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.


Agência Estado e Correio do Povo

Governador do Tocantins declara apoio a Bolsonaro no segundo turno

 Wanderlei Barbosa (Republicanos) se manifestou nesta segunda-feira (17) no Palácio da Alvorada

Wanderlei Barbosa (Republicanos) se manifestou nesta segunda-feira (17) no Palácio da Alvorada 

O governador reeleito do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), declarou nesta segunda-feira (17) apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa presidencial, marcado para 30 de outubro.

"Nós viemos do Tocantins acompanhado de deputados eleitos para hipotecar o apoio dos tocantinenses, daqueles que nos acompanharam, na jornada daqui até o dia 30", afirmou Barbosa. "Com essa ideia, com esse pensamento firme de ajudá-lo a ser reeleito para o bem do Brasil e para o bem do Tocantins", completou.

As declarações foram dadas no Palácio da Alvorada. "Muitas pautas nos unem: a nossa formação religiosa, nosso respeito pela família, nosso compromisso de um Brasil maior, com livre mercado, e respeito pela liberdade. Agradeço o apoio do Wanderlei nesse momento para decidir qual Brasil a gente quer para nós", disse Bolsonaro.

Mais cedo, o candidato à reeleição recebeu apoio do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB) e do ex-governador do Rio Grande do Norte José Agripino (União Brasil). 

Na avaliação de Virgílio, declarar apoio à reeleição de Bolsonaro é o que entende por "mais justo". "Quando Lula disputou com [o ex-presidente Fernando] Collor no segundo turno, eu chefiei a campanha de Lula no Amazonas. Eu entendia que era melhor ele do que o Collor. Dessa vez, eu entendo que não. Entendo que aqui [com Jair Bolsonaro] é melhor", disse o ex-prefeito.

Os cantores Gusttavo Lima e Leonardo declararam também apoio a Bolsonaro. Os artistas se reuniram com o chefe do Executivo e outras personalidades e políticos no Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta segunda-feira (17).

"Eu venho aqui, trazer, do fundo do meu coração, o meu apoio ao presidente Jair Bolsonaro", disse Leonardo. Em seguida, Lima conclamou os seguidores a também declarar apoio ao atual presidente.

R7 e Correio do Povo