O Facebook e os jovens, por Lúcio Machado Borges*

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As ações do Facebook caíram na Bolsa de Nova York no dia 19 de março, após a empresa admitir que permitiu o uso de dados dos internautas (ou usuários da Rede, se quiserem) para influenciar no Brexit e nas eleições americanas.

O Facebook, que foi lançado em 2012, está perdendo usuários (3,4% em 2017), principalmente entre os mais jovens que estão migrando para o Snapchat e para o Instagram. Outra razão dos jovens estarem migrando nas redes sociais é que a maior parte das vezes, os familiares desses jovens também tem uma presença marcante na rede social.

A verdade é que os jovens não estão deletando as suas contas na rede, mas estão permanecendo menos tempo conectados. Muitos jovens utilizam o Facebook para fazerem contatos com os seus familiares.

O Facebook e o Google abocanham cerca de 70% dos recursos de mídias de empresas na internet. Outro fato que está levando muitas pessoas, principalmente os mais jovens a migrarem do Facebook são as famosas Fake News. A empresa garante que está atualizando o seu algoritmo para tentar resolver o mais breve possível este problema.

*Editor do site RS Notícias

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CIRO GOMES, O ANTIGO PTB E O EVANGELHO DA INVEJA

Por Lucas Berlanza, publicado pelo Instituto Liberal

Disse Winston Churchill que o socialismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e – ressaltamos – o evangelho da inveja. Esta última, a inveja, tem sido a substância que o insufla e instiga, em contextos os mais variados. É um dos elementos mais notórios no discurso do possível presidenciável do Partido Democrático Trabalhista (o partido de Leonel Brizola, outro socialista desastroso, e a primeira legenda de Dilma Rousseff), Ciro Gomes.

Não há novidade alguma no histórico nacionalista rasteiro, protecionista, antiliberal e até simpático ao comunismo presente na retórica de Ciro, uma das piores opções possíveis à presidência do país que se colocam neste cenário de preparação para o pleito de 2018. Sim, comunismo, sem qualquer exagero; nós mesmos já tivemos a oportunidade de atacar sua verdadeira elegia a Luiz Carlos Prestes, o maior líder comunista da história nacional, compreensivelmente irritando seus militantes com a verdade insuportável.

Queriam eles que concordássemos com a indignidade de Ciro ao qualificar Prestes, assassino de Elza Fernandes, defensor de uma doutrina genocida, de “autêntico patriota”, quando não passava de um agente do Komintern, que não pensaria duas vezes diante da possibilidade de vender o Brasil à União Soviética. Eis o que jamais faremos.

No melhor estilo Luciana Genro e PSOL, Ciro resolveu voltar seus dardos contra o “grande capital”, as “grandes fortunas”. Para ele, o atrevido que desafiou Moro e a Lava Jato a tentar prendê-lo para serem recebidos “na bala”, é simplesmente um absurdo intolerável que haja poucos com muito mais que todos os outros. “Seis pessoas no Brasil detém a riqueza de 100 milhões de brasileiros. Lamento, não sou contra os ricos, mas vão ter que pagar mais”. A receita de Ciro? Sobretaxar as maiores fortunas e heranças, castigar duramente o rico pelo seu sucesso.

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Mais uma vez, nada inédito. Essa ideologia da sede rapace pelo que é do outro, da punição pelo crime imperdoável do sucesso alheio como compensação às frustrações, tem raízes sólidas em nossa tradição política. Podemos remontar, ao menos, ao antigo Partido Trabalhista Brasileiro, o mesmo de Vargas, João Goulart e – de novo ele – Brizola.

Em seu programa, publicado na obra História dos partidos políticos brasileiros de Vamireh Chacon (3 ed., 1998), o histórico PTB possuía um item intitulado, nada mais, nada menos, que “A limitação da riqueza”. Pois é: a convivência com grandes fortunas já era incômodo suficiente para constar como programa partidário básico a sua eliminação arbitrária. A esquerda costuma ficar muito contente ao se cercar de miséria. À riqueza, ela se mostra alérgica – isto é, à riqueza dos outros. Aquela que lhe costuma advir do assalto ao erário, esta não importa… A dos poucos poderosos que beneficia em troca de apoio, tampouco.

Dizia o texto, que poderia contar com o aplauso de Ciro Gomes:

“Melhor distribuição da riqueza, reconhecido ao capital o direito a um lucro com limite razoável. O capital privado é, inegavelmente, fator de progresso indispensável à existência do espírito de iniciativa e ao estímulo para o trabalho. Entretanto, não pode o Estado permitir o acúmulo ilimitado da riqueza, nem que a fortuna excessiva de alguns constitua um escárnio à miséria de muitos. Para tanto: a) a legislação fixará os meios pelos quais a riqueza excessiva reverta em benefício da coletividade, impedindo que se transforme em arma opressora dos fracos; b) o imposto sobre a renda deverá incidir fortemente sobre o que exceder a um justo limite e, da mesma maneira, deverá ser fixado o imposto sobre herança; c) o lucro excessivo na indústria, no comércio ou em quaisquer atividades econômicas deve ser punido como elemento prejudicial ao progresso da Nação e ao bem-estar social”.

“Limite razoável”. “Fortuna excessiva” que constitui “escárnio à miséria de muitos”. “Riqueza excessiva”. “Justo limite”. “Lucro excessivo”. A quem compete designar esse limite? A quem compete designar o montante a partir do qual aquilo que ganha alguém em virtude de sua capacidade, inteligência e senso de oportunidade – como diria Mises acerca da missão do empreendedor -, passa a ser ilegítimo e afrontoso? Ao poderoso e soberano Estado, senhor da justiça social, é claro! Aos barulhentos militantes que terminam sua escalada ativista no alto funcionalismo público, indispostos a cortar na carne os “ganhos excessivos”, esses sim arrancados do dinheiro gerado pelo suor do trabalhador brasileiro.

Da mesma forma que Ciro Gomes, o PTB não se apresentava como um partido comunista e contava com figuras mais razoáveis e até respeitadas por liberais como Roberto Campos, a exemplo de San Tiago Dantas e sua ala moderada, a então chamada “esquerda positiva”. No DNA, porém, a esquerda é a esquerda e no clássico programa petebista estava o mais vetusto socialismo radical, o evangelho da inveja de que falava Churchill com todas as letras.

Não é a pobreza generalizada, não é a miséria, não é a vida dura – ainda mais sofrida pela inflação e pelo peso dos impostos -, não é nada disso que incomoda; é o fato tenebroso de existirem ricos (!). A única profunda desigualdade que agrada é a dos países socialistas, onde há hordas de famintos e núcleos diminutos de ditadores privilegiados. Quanto a nós, preferimos viver em um modelo de país que tenha uns poucos vivendo em suntuosas mansões, desde que suas fortunas tenham sido obtidas dentro da lei, mas em que aqueles que são mais pobres não padeçam da falta do necessário.

Esse discurso convenientemente populista e demagógico é, além de tudo, ignorância econômica; muitos dos detentores de grandes fortunas não exatamente lamentam o aumento de regulações e entraves do Estado, porque tudo que estes conseguem fazer é impedir o desenvolvimento de novos competidores no mercado, obstaculizando a concorrência e matando o dinamismo econômico. Quanto mais se pune o sucesso, mais se desestimula o desenvolvimento, consequentemente a geração de empregos e riqueza, e mais se planta a pobreza.

Não queremos isso, não queremos mais tacanhice estatólatra, não queremos mais fobia do lucro. Por isso, de uma coisa temos certeza: não queremos Ciro Gomes.


Rodrigo Constantino

Ônibus pega fogo na zona Sul de Porto Alegre

Pane elétrica pode ter iniciado incêndio em coletivo na avenida Eduardo Prado

Ônibus pega fogo na zona Sul de Porto Alegre  | Foto: Guilherme Testa

Ônibus pega fogo na zona Sul de Porto Alegre | Foto: Guilherme Testa

Um ônibus articulado que seguia para bairro Restinga pegou fogo no começo da manhã desta quinta-feira na avenida Eduardo Prado, na Cavalhada, na zona Sul de Porto Alegre. De acordo com informações preliminares, as chamas teriam iniciado na parte sanfonada do coletivo. Motorista e cobrador que estavam no veículo saíram ilesos do incêndio.

O coletivo pertence à empresa Trevo e ficou totalmente destruído. Por conta do incêndio, o 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros teve de ser acionado. Conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o trânsito ficou em meia-pista no sentido Centro-bairro.

As chamas atingiram ainda uma árvore, a fachada de uma oficina de motos e uma clínica de radiologia. A fiação dos estabelecimentos foi atingida e os locais ficaram sem energia elétrica. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) foi acionado para realizar a limpeza do asfalto após a retirada do ônibus.


Correio do Povo


RELATOR

Fachin diz que primeiras ações da Lava Jato devem ser julgadas no 1º semestre deste ano

COLUNA DO ESTADÃO

Aliados de Temer falam em abandonar o governo


Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Aliados de Temer falam em abandonar o governo

Eliane Cantanhêde

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Os homens do presidente


Fausto Macedo

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Pai da Ficha Limpa entra na disputa pela cadeira do governador cassado do Tocantins

Coluna do Estadão

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Aliados de Temer falam em abandonar o governo

Marco Aurélio Nogueira

Marco Aurélio Nogueira

A democracia desafiada


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Michele Damasceno participa da campanha 'A Reconstrução do Brasil - Contagem Regressiva 2018’

MILITANTES DISFARÇADOS DE PROFESSORES TENTAM VENDER JORNAL CONTRA A POLÍCIA NO METRÔ E SE DÃO MAL

Uns militantes comunistas disfarçados de professores tentaram vender jornais atacando a polícia no metrô, mas foram surpreendidos por aquilo que só conhecem como abstração e dizem defender: o povo. Algumas pessoas presentes ali, trabalhadores, reagiram, mandaram os agitadores irem defender o socialismo na Venezuela, e enfrentaram os comunistas que detonavam a “burguesia”. Vejam o vídeo que o MBL divulgou:

Leandro Ruschel comentou sobre o episódio: “Alguém postou vídeo de um trem no Rio, onde professores comunistas faziam militância, distribuindo panfletos contra a “burguesia”, sendo confrontados duramente por alguns passageiros. A maior parte das pessoas no vagão ficou calada. É por causa dos calados que o país acabou”.

Dante reservou um lugar especial e terrível no inferno para os “isentões”, e Burke lembrava que tudo que é necessário para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam. Chega de ter medo! Chega de ficar calado! Chega de ser tão passivo! Não dá para tolerar comunistas demonizando a polícia por aí, enquanto defendem bandidos. Passou da hora de reagir!

PS: O MBL está participando dos atos Anti-Lula e está organizando a volta às ruas no dia 3/4 para exigir a prisão do maior bandido do país. Os jovens liberais pedem ajuda nessa luta justa. Quem quiser ajudar, pode acessar o link: http://www.mbl.org.br/lulanacadeia

Rodrigo Constantino

Rússia expulsará 60 diplomatas dos EUA após sanções contra Moscou

Ministro Serguei Lavrov classificou de "absolutamente inaceitáveis" medidas recentes dos norte-americanos

Ministro Serguei Lavrov classificou de

Ministro Serguei Lavrov classificou de "absolutamente inaceitáveis" medidas recentes dos norte-americanos | Foto: Yuri Kadobnov / AFP / CP

A Rússia vai expulsar 60 diplomatas americanos e fechará o consulado dos Estados Unidos em São Petersburgo - medidas idênticas àquelas adotadas por Washington contra Moscou pelo caso Skripal. A decisão foi informada  nesta quinta-feira pelo chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.

As medidas adotadas por Moscou "incluem a expulsão do mesmo número de diplomatas e a retirada da acreditação do consulado-geral dos Estados Unidos em São Petersburgo", no noroeste da Rússia, informou Lavrov em coletiva de imprensa. "Enquanto os outros países tomarem medidas simétricas, isso é tudo pelo momento", indicou Lavrov.

O ministro russo acrescentou que o país está reagindo a "medidas absolutamente inaceitáveis, tomadas sob grande pressão dos Estados Unidos e Grã-Bretanha sob o pretexto do denominado caso Skripal". Moscou já havia expulsado 23 diplomatas britânicos e cessado as atividades do British Council.

Cerca de 30 países ocidentais anunciaram a expulsão de mais de 140 funcionários de missões diplomáticas russas por causa do escândalo do envenenamento do ex-espião Serguei Skripal em 4 de março na cidade britânica de Salisbury. Sua filha Yulia, que também foi envenenada, recupera-se rapidamente e já pode falar, informou o hospital, onde ambos estão sendo tratados. A investigação do caso mobiliza mais de 250 policiais britânicos.

A escalada diplomática não dá sinais de se atenuar, porque rapidamente Washington indicou que "não há qualquer justificativa para a reação russa". Washington "se reserva o direito" de voltar a responder, afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert. Yulia Skripal, de 33 anos, saiu da Unidade de Tratamento Intensivo nesta quinta, e sua saúde "melhora rapidamente". "Já não se encontra em estado crítico, e sua situação é estável agora", disse o hospital de Salisbury.

Segundo a BBC, ela está consciente e pode falar, mas continua precisando de cuidados específicos "24 horas por dia", disse a diretora médica do hospital, Christine Blanshard. O pai, de 66 anos, permanece em situação crítica, mas estável, acrescentou. As autoridades britânicas responsabilizaram o governo russo pelo envenenamento, mas Moscou nega qualquer envolvimento no ataque.

O ataque de Salisbury é considerado o primeiro uso de uma arma química na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A terceira vítima, Nick Bailey, recebeu alta na última quinta-feira. Ele foi o primeiro policial a intervir para auxiliar Serguei Skripal e sua filha quando estavam inconscientes em um banco público. Segundo os investigadores, o pai e a filha entraram em contato pela primeira vez com o agente tóxico na residência do ex-espião.

"Os especialistas identificaram os níveis de concentração mais altos do agente neurotóxico, por enquanto, na porta de entrada da residência em Salisbury", disse a Polícia Metropolitana de Londres na quarta-feira. A investigação pode levar meses e se concentrará no domicílio de Serguei Skripal e seus arredores.


AFP e Correio do Povo

A FAKE NEWS DOS IRMÃOS KOCH POR DETRÁS DO MBL

Por Luan Sperandio, publicado pelo Instituto Liberal

Há três anos surgiu a Fake News de que petroleiras americanas financiavam a desestabilização política brasileira. Apesar da história não ter pé nem cabeça, muita gente ainda acredita nela, mesmo entre apoiadores do impeachment há quem seja cético sobre um suposto financiamento estrangeiro. Nesse caso, vale relembrar o episódio para que fique registrado não apenas a verdade, mas como uma lição de como age uma blogosfera patrocinada e alinhada com a extrema-esquerda nacional.

Após a vitória nas eleições de 2014, marcada por mentiras sobre a real situação do país, Dilma Rousseff foi confrontada pela realidade de uma economia em frangalhos, fruto de anos de má gestão econômica. O segundo mandato começou turbulento, com uma população sentindo os efeitos da recessão econômica iniciada no ano anterior, com índices de desemprego crescentes, desajuste fiscal e inflação galopante. Dilma havia sido reeleita com 51,64% dos votos válidos, mas apenas três meses após sua reeleição viu sua popularidade ser deteriorada em mais de 80%.

Assim, o PT começou a perder o apoio da própria massa que o elegeu. Os gritos de impeachment começaram a ganhar ecos cada vez maiores e uma manifestação pelo país todo foi marcada para 15 de março de 2015. Era o primeiro protesto liderado pelo Movimento Brasil Livre que pedia a saída de Rousseff da presidência. Impor uma narrativa que desqualificasse opositores, portanto, era uma necessidade para manter-se no poder. Foi o que a blogosfera petista tratou de cuidar.

A fabricação da fake news ocorreu às vésperas daquela que se tornou, à época, o maior protesto da história do Brasil. Dois fatos impulsionaram ainda mais o protesto. Primeiro, a divulgação dos nomes da chamada “Lista de Janot” em 6 de março, que continha mais de 50 políticos investigados pela Operação Lava Jato. Depois, a própria Dilma, que se pronunciou em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em busca de acalmar os ânimos. Naquela oportunidade ela criticou a imprensa, dizendo que ela “mais confundia que esclarecia”. Apesar da recessão, “não havia com o que se preocupar”, já tínhamos enfrentado “crises maiores no passado”. “A economia vai reagir ainda este ano”, prometeu. Tudo era culpa de uma crise internacional – existente apenas na cabeça dela. O discurso era o mesmo utilizado 6 meses antes em plena campanha eleitoral, mas desta vez os brasileiros já sentiam no bolso que era tudo mentira. A falta de mea culpa acabou por surtir o efeito oposto e inflamou os protestos marcados para 15 de março.

Nesse clima o que os defensores do governo petista produziram? “Quem está por trás dos protestos do dia 15 de março”. Uma reportagem que argumentava que uma petroleira norte-americana financiava os protestos por intermédio da organização Estudantes Pela Liberdade com o interesse de atingir a Petrobras. A publicação na íntegra não está mais no ar, mas basicamente a conexão entre os protestos se dava por Luan Sperandio – autor que vos escreve.

A tese da blogosfera petista:

Um texto publicado neste Instituto Liberal – e escrito por mim – foi replicado pelo MBL. Na época, eu era participante da organização Estudantes Pela Liberdade, que tinha parceria institucional com o Students for Liberty. Por sua vez, esta instituição, que hoje atua diretamente no Brasil, possui ligações com o Cato Institute, que, desde 1998, recebeu doações dos irmãos Koch inferiores a 1% de todo seu faturamento. Eles são os donos da Koch Industries, uma holding que atua em diversos setores, entre eles o petróleo.

Logo, para a reportagem, eu era o elo entre industriais do petróleo norte-americano e os protestos brasileiros. A acusação era de que havia uma interferência de estrangeiros na política nacional para poder lucrar com uma eventual instabilidade causada pelo MBL.

Ocorre que, na época da acusação, eu sequer era favorável ao impeachment. Só passei a sê-lo após o TCU julgar as fraudes fiscais protagonizadas por Rousseff, algo que só ocorreu em outubro de 2015 – 7 meses após as manifestações de 15 de março, evento do qual, embora eu julgasse legítimo, optei por não participar. Toda a “apuração” do jornalista era apenas para criar uma narrativa para desqualificar os protestos – e utilizaram alguém contrário ao impeachment para isso.

De nada importam os fatos quando se quer criar uma fake news. A reportagem mentirosa foi replicada por dezenas de sites governistas em busca de impor uma narrativa, entre eles a Carta Capital e a Revista Fórum. Por mais que a reportagem não faça nenhum sentido, a força da máquina de imposição de narrativas foi tão forte que, mesmo passado anos após o episódio, há pessoas que convivem comigo – como colegas de sala – que ainda acreditam que fui do MBL e organizador dos protestos.

De lá para cá, dois episódios contribuíram para que essa blogosfera perdesse um pouco a força: a ascensão de Temer acabou por cortar a verba dessas páginas. O fim do imposto sindical também diminuiu outra fonte possível de financiamento. Contudo, toda essa máquina ainda possui muita força e será plenamente utilizada nas eleições de 2018. E nessas horas pouco importam os fatos quando há um grupo de militantes ansioso por qualquer notícia que preencha seus vieses de confirmação.


Rodrigo Constantino

CONHEÇA OS “DIREITOS HUMANOS” QUE O PSOL DE MARIELLE FRANCO DEFENDE

A vereadora Marielle Franco, do PSOL, foi brutalmente assassinada no Rio. Não se sabe ainda por quem, apesar de seus companheiros terem acusado a banda podre da polícia no segundo após o crime, sem qualquer prova ou investigação. Imediatamente ela foi canonizada pela mídia, tomada por socialistas. Sua causa era linda, sua luta era por justiça, ela era um ícone da guerra por “direitos humanos”. Mas quais?

Seu partido, o PSOL, defende oficialmente o regime de Maduro na Venezuela, assim como a ditadura mais longa do continente, a cubana. São dois casos de experimento socialista na América Latina, ambos igualmente terríveis, assustadores, que deixaram apenas um rastro de miséria e escravidão. Minorias foram perseguidas, a pobreza se espalhou, a liberdade desapareceu.

Não consta que Marielle tivesse batido de frente com seu partido nesses casos. Nunca vi, ao menos, algum vídeo dela condenando a postura oficial de seus companheiros. Só o fato de permanecer num partido que elogia a “democracia” venezuelana já é evidência de que a pessoa não se importa tanto com os direitos humanos, ao menos não aqueles dos vizinhos. Afinal, há direitos humanos em Cuba ou na Venezuela?

A notícia divulgada hoje pela Gazeta mostra bem como os presos venezuelanos são tratados:

Autoridades da Venezuela informaram que pelo menos 68 pessoas morreram, nesta quarta-feira (28), em um incêndio na cadeia de uma delegacia de polícia em Valencia, cidade do Estado de Carabobo, a cerca de 160 quilômetros de Caracas. A suspeita, ainda não confirmada pelo governo, é de conflito após uma rebelião.

Em seu Twitter, o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, disse que praticamente todos os mortos eram prisioneiros do local. Duas mulheres que estavam na prisão durante a noite também morreram. O oficial não deu mais detalhes sobre as vítimas, mas disse que quatro promotores foram nomeados para investigar o que aconteceu na delegacia.

O caso foi um dos piores desastres em prisões do país, onde grupos de direitos humanos reclamam de péssimas condições para os prisioneiros. Em 1994, um incêndio em uma cadeia no Estado de Zulia matou mais de 100 presos.

[…]

O diretor da Window to Freedom, Carlos Nieto Palma, disse que as autoridades têm grande parte de culpa pelo ocorrido por causa das péssimas condições das delegacias. O grupo disse que a superlotação se tornou comum em todo o país. Presos são mantidos em espaços improvisados e sem estrutura por longos períodos de tempo à espera do julgamento.

Como alguém pode falar em direitos humanos e defender a Venezuela de Maduro ao mesmo tempo? O que dizer, então, de Cuba, que há décadas prende, mata e oprime seus cidadãos? E essa notícia também, fresquinha, de que várias cristãs do grupo Mulheres de Branco foram espancadas e presas pelas autoridades a mando de Castro?

São todas mulheres, filhas, esposas e mães de presos políticos, que tentam protestar pacificamente por melhores condições para seus parentes, ou liberdade. A repressão ao protesto foi brutal, a liberdade de expressão não existe, e elas sequer podem frequentar a igreja! Que tipo de direitos humanos existe em Cuba? E qual a postura oficial do PSOL sobre isso?

Marielle não está mais entre nós. Mas seus companheiros de causa sim. E eles tentam usar sua morte para enaltecer sua causa. Mas que causa era essa? Marielle lutava mesmo por direitos humanos, por igualdade? Seu PSOL luta mesmo por essas bandeiras? Então onde estão as veementes condenações aos abusos e atrocidades desses regimes socialistas, elogiados pelo partido?

Respeitar a morte de uma pessoa – de qualquer pessoa – é um ato humano e civilizado. Daí a transformar em santa alguém que defendia tais regimes, e ainda por cima destacar como motivo para a canonização justamente essa sua luta político-ideológica, aí já é demais. A extrema-esquerda, infiltrada na mídia, está chamando a todos nós de otários. Esqueceu que existem as redes sociais…

Rodrigo Constantino