Estádio Giuseppe Meazza


Coordenadas
: 45° 28' 41" N, 9° 7' 25" O

San Siro
Estádio Giuseppe Meazza

San Siro 2011.jpg

Nomes

Nome
Estádio Giuseppe Meazza

Apelido
San Siro

Características

Local
Milão, Itália

Gramado
Grama natural (105 x 68 m)

Capacidade
81.277

Construção

Data
1925

Inauguração

Data
19 de Setembro de 1926

Partida inaugural
Internazionale 6 x 3 Milan

Recordes

Público recorde
150.589

Outras informações

Proprietário
Prefeitura de Milão

Administrador
Internazionale e Milan

Mandante
Internazionale e Milan

O estádio Giuseppe Meazza, também conhecido como San Siro, situa-se na cidade de Milão, na Itália. Neste estádio jogam o Internazionale e o Milan, e durante alguns anos foi o maior estádio do mundo, com capacidade que chegou a 140 mil pessoas, números gradativamente minorados por questões de segurança. Ainda é o maior estádio italiano.[1]

O estádio começou a ser construído em 1925, sendo inaugurado em 19 de Setembro de 1926 com um clássico entre Inter e Milan. Situa-se no distrito de San Siro, daí o nome popular do estádio. O custo da obra na época foi de cerca de 5 milhões de libras. Sua última grande reforma, originando o terceiro anel, foi realizada em função da Copa do Mundo FIFA de 1990, na qual o estádio recebeu o jogo de abertura. Outra partida do torneio terminou simbólica mesmo não envolvendo a seleção italiana: o confronto entre Alemanha Ocidental e Países Baixos reuniu de cada país um trio pertencente à dupla milanesa, com os alemães da Inter (Andreas Brehme, Jürgen Klinsmann e Lothar Matthäus) e os neerlandeses do Milan (Ruud Gullit, Frank Rijkaard e Marco van Basten).[1]

Inicialmente, era o estádio do Milan. Só mais tarde, a partir da década de 1940, a Internazionale (que mandava suas partidas na Arena Civica) começou a também mandar partidas no San Siro, que tornou-se propriedade da prefeitura de Milão, embora seja administrado em conjunto pelos dois clubes.[1] No dia 3 de março de 1980, o estádio foi rebatizado oficialmente como Giuseppe Meazza em homenagem ao jogador, morto um ano antes.[2]

Considerado um dos maiores futebolistas da história, Meazza jogou pelas duas equipes - mas, por ter se destacado muito mais na Inter, teria gerado a versão bastante difundida na qual, em geral, os torcedores interistas refiram-se ao estádio pelo nome oficial (Giuseppe Meazza) e os milanistas, pelo nome popular (San Siro).[1] Há, porém, quem tenha desmistificado um pouco essa versão para o uso difundido do "nome duplo", sustentando que na realidade apenas uma pequena e mais fanática parcela dos torcedores da Inter usa o nome oficial; segundo tal apuração, a maioria da própria torcida nerazzurra não é intransigente e usa cotidianamente o nome popular de "San Siro", o que seria até motivo de mágoa para a família do ex-jogador perante torcida e imprensa.[2]

Índice

Estrutura

  • Primeiro Anel: 28.161
  • Segundo Anel: 32.368
  • Terceiro Anel: 19.545
  • Capacidade dos anéis: 80.074
  • Camarotes: 300
  • Tribuna de honra: 304
  • Cadeiras Especiais: 223
  • Deficientes: 244 (com 244 acompanhantes)
  • Campo: 105m x 68m[3]

Números

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  • O estádio Giuseppe Meazza também conhecido pela torcida do AC Milan como San Siro, é o maior estádio da Itália com capacidade para 80.074 torcedores.
  • 3º Estádio em Capacidade na Europa e 11º no mundo
  • Recebe cerca de 50.000 turistas por ano
  • Na construção do estádio foram usados 100.000 quilos de cimento, 3.500 metros cúbicos de areia e 15.000 quilos de ferro armado. Para marcar as linhas do campo foram gastos 80 quilos de gesso.
  • As dimensões do campo são: 105 metros de cumprimento por 68 metros de largura. As traves perimetrais do estádio são de 204 e 296 metros e pesam respectivamente 1.100 e 2.000 toneladas.
  • O estádio do San Siro está situado a 6 km do centro de Milão.
  • Possui um museu que tem à mostra mais de um século de Milan e Inter através das relíquias dos personagens que escreveram a sua história.
  • Recebeu inúmeros shows, entre eles o de Bob Marley , no dia 27 de junho de 1980, em sua única apresentação na Itália. Para ver Bob Marley cantar ao vivo, o estádio lotou com um público digno de um clássico de futebol: 60 mil pessoas. O mesmo aconteceu quando o grande ídolo do rock, Bruce Springsteen se apresentou em 1985. Outros shows que aconteceram no estádio foram: Depeche Mode durante a Tour of the Universe em 2009, Michael Jackson em 1997, U2 em 2005 e 2009, e a ilustre estrela Laura Pausini em 2007 , no qual lotou o mesmo, com nada mais de 90 mil pagantes, usando telões nunca jamais visto em toda a Itáia.
  • Recebeu o ultimo jogo oficial do Pelé

Museu e loja

O Museu do San Siro, único na Itália que funciona dentro de um estádio, foi inaugurado no dia 5 de outubro de 1996. Criado a partir de uma coleção particular e constantemente ampliado com novos objetos, ele conta a história da Inter e do Milan através de uma série de relíquias únicas no mundo: camisas históricas (de Rivera a Mazzola, de Pelé a Maradona, de Zidane a Cruijff), copas e troféus, bolas, chuteiras, objetos de arte, lembranças de vários tipos sobre a lenda do futebol mundial, mas principalmente no coração dos apaixonados por este esporte.

Na sala de cinema que existe dentro do museu, é exibido diariamente um sugestivo filme dedicado ao Milan, à Inter e à história do Estádio do San Siro: imagens de momentos de grandes estrelas que jogaram neste gramado. Para um encontro especial com os jogadores, existe uma sala dentro do museu com 24 estátuas em tamanho natural de Walter Zenga, Giuseppe Bergomi, Giacinto Facchetti, Sandro Mazzola, Luis Suárez Miramontes, Christian Vieri, Javier Zanetti, Lothar Matthäus, Giuseppe Meazza, Armando Picchi, Karl-Heinz Rummenigge, Felipe Enrico Rocha Raposo Silva e Helenio Herrera como ícones da Internazionale; e Fabio Cudicini, Ruud Gullit, Marco van Basten, Frank Rijkaard, Nils Liedholm, Gunnar Nordahl, Paolo Maldini, Cesare Maldini, Franco Baresi, Gianni Rivera, Giovanni Trapattoni e Nereo Rocco representando o Milan (ainda que alguns tenham trabalhado nos dois clubes, casos de Vieri, Meazza e Trapattoni).

Nos dias em que não há eventos no estádio, é possível também fazer um visita inesquecível a alguns pontos do San Siro como: a tribuna de honra, os vestiários, o banco de reservas e o campo.

San Siro Store

Os torcedores encontram de camisas oficiais dos campeões da Inter e do Milan até os mais curiosos objetos, podendo levar para casa uma recordação única do estádio. A loja tem um duplo papel: durante a semana, os seus espaços são divididos entre Inter e Milan. Já nos dias de partida, o local se transforma, dedicando-se inteiramente à uma só equipe da casa.

Principais Partidas

Final da Liga dos Campeões da UEFA

Ver artigo principal: Liga dos Campeões da UEFA

Data
Edição
1ª seleção
Placar
2ª seleção
Público

27 de maio de 1965
1964-65
Itália Internazionale
1 - 0
Portugal Benfica
85,000

6 de maio de 1970
1969-70
Países Baixos Feyenoord
1 - 0
Prorrogação
1 - 1
Tempo Normal
Escócia Celtic
50,000

23 de maio de 2001
2000-01
Alemanha Bayern de Munique
5 - 4
Pênaltis
1 - 1
Tempo Normal
Espanha Valencia
71,500

28 de maio de 2016
2015-16
Espanha Real Madrid
5 - 3
Pênaltis
1 - 1
Tempo Normal
Espanha Atlético de Madrid
71,942

Copa do Mundo de 1934

Ver artigo principal: Copa do Mundo de 1934

Data
Fase
1ª seleção
Placar
2ª seleção
Público

27 de maio
Oitavas-de-Final
Suíça Suíça
3 – 2
Países Baixos Holanda
33,000

31 de maio
Quartas-de-Final
Alemanha Nazi Alemanha
2 – 1
Suécia Suécia
3,000

3 de junho
Semifinal
Reino de Itália Itália
1 – 0
Áustria Áustria
35,000

Copa do Mundo de 1990

Ver artigo principal: Copa do Mundo de 1990

Data
Fase
1ª seleção
Placar
2ª seleção
Público

8 de junho
1ª Fase - Grupo B
Argentina Argentina
0 – 1
Camarões Camarões
73,780

10 de junho
1ª Fase - Grupo D
Alemanha Alemanha Ocidental
4 – 1
Jugoslávia Iugoslávia
74,765

15 de junho
1ª Fase - Grupo D
Alemanha Alemanha Ocidental
5 – 1
=Emirados Árabes Unidos Emirados Árabes Unidos
71,169

19 de junho
1ª Fase - Grupo D
Alemanha Alemanha Ocidental
1 – 1
Colômbia Colômbia
72,510

24 de junho
Oitavas-de-Final
Alemanha Alemanha Ocidental
2 – 1
Países Baixos Holanda
74,559

1º de julho
Quartas-de-Final
Alemanha Alemanha Ocidental
1 – 0
Tchecoslováquia Tchecoslováquia
73,347

Panorama do estádio.

Fotos

Localização

Referências

  1. Ir para:a b c d BERTOZZI, Leonardo (set. 2009). Uma dupla de grife. Trivela n. 43. São Paulo: Trivela Comunicações, pp. 56-59
  2. Ir para:a b SUGANUMA, Estela (28 de maio de 2016). «San Siro para o Milan e Giuseppe Meazza para a Inter? Desmentimos esse mito». Trivela. Consultado em 3 de outubro de 2017
  3. Ir para cima↑ http://www.sansiro.net/struttura.asp

Ligações externas

Commons

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Estádio Giuseppe Meazza

[Esconder]

ve

Football Club Internazionale Milano

Geral
Página principalLa Grande InterGiuseppe Meazza
Forza Inter!.jpg

Grandes técnicos

Alfredo FoniGiovanni TrapattoniHelenio HerreraJosé MourinhoRoberto Mancini • Tony Cargnelli

Grandes Futebolistas

AdrianoAllemandiAltobelli • Angelillo • BalotelliBaresiBedin • Bellugi • BergomiBerti • Bertini • BianchiBoninsegnaBordonBrehmeBurgnichCambiassoCampatelli • Castellazzi • ChivuCollovatiCórdobaCrespo • Degani • DemaríaDi BiagioDjorkaeff • Domenghini • Eto'oFacchetti • Fattori • Ferrari • Ferraris II • FerriFigo • Firmani • FrossiGhezzi • Giovannini • IbrahimovićJairJonkJúlio CésarJulio CruzKlinsmann • Landini • LocatelliLorenziLúcioMaicon • Mandorlini • Marini • Materazzi •Matteoli • MatthäusMazzolaMeazza • Milani • Milito • Neri • Nesti • Nyers • Olmi • OrialiPagliucaPassarellaPeiróPerišićPicchi • Pietroboni • Powolny • Recoba • Rivolta • RonaldoRummeniggeSamuelVerónSerenaSkoglundSneijderSosaStankovićSuárez • Tagnin • ToldoVieraC. VieriL. Vieri • Vincenzi • Vojak • ZamoranoZanettiZé EliasZé MaríaZenga

Rivalidades

Derby della Madonnina (Internazionale x Milan) • Derby D'Italia (Internazionale x Juventus)

Títulos

Mundial de Clubes da FIFA de 2010Mundiais Interclubes de 1964 e 1965Ligas dos Campeões da UEFA de 1964, 1965 e 2010Copas da UEFA de 1991, 1994 e 199818 Campeonatos Italianos6 Copas da Itália5 Supercopas da Itália

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Associazione Calcio Milan

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Estádios da Copa do Mundo FIFA de 1934

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ve

Estádios da Copa do Mundo FIFA de 1990


Wikipédia

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Ofensiva do regime sírio em Ghuta entra na quarta semana

Cerca de 1.139 civis já morreram na região desde fevereiro

Ofensiva do regime sírio em Ghuta entra na quarta semana | Foto: Hamza Al-Ajweah / AFP / CP

Ofensiva do regime sírio em Ghuta entra na quarta semana | Foto: Hamza Al-Ajweah / AFP / CP

A ofensiva devastadora das forças do regime sírio em Ghuta Oriental entrou neste domingo em sua quarta semana, com dezenas de corpos sob escombros de prédios derrubados pelos bombardeios. As forças do regime, apoiadas pela Rússia, conseguiram neste sábado isolar Douma, principal cidade deste último reduto rebelde nos arredores de Damasco, em uma operação que deixou 1.139 civis mortos, entre eles 240 crianças, e mais de 4.400 feridos desde 18 de fevereiro, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). O regime está decidido a reconquistar o reduto rebelde, de 400 mil habitantes, sitiado desde 2013.

Os rebeldes lançam regularmente obuses contra a capital desde Ghuta, que, neste domingo, mataram quatro civis, segundo a TV estatal. Nos três setores em que Ghuta Oriental foi dividida, foram registrados ao menos 23 mortes nos combates de domingo, principalmente na cidade de Harasta segundo o OSDH.

Em Damasco, que sofre com o disparo de obuses regularmente, morreram quatro civis, segundo os meios oficiais. Neste mesmo dia, as forças do regime recuperaram o setor estratégico de Madira (centro), apesar da forte resistência dos rebeldes, indicou a ONG. A agência de notícias oficial Sana informou que o Exército havia avançado no setor com o objetivo de cortar as vias de comunicação.

Poucos recursos

Um correspondente da AFP em Douma comprovou a quantidade de corpos que se acumulavam no necrotério ante a impossibilidade de enterrá-los, já que o cemitério está na mira das forças pró-regime presentes às portas da cidade. Ainda restam corpos presos sob os escombros em vários setores, já que as equipes de resgate não conseguem removê-los, segundo o Observatório. O OSDH citou pessoas que davam conta da morte de 35 famílias em Misraba, cujos corpos continuavam sob os escombros dois dias depois dos bombardeios.

"Todos os corpos que conseguimos retirar foi graças a recursos muito limitados", contou Hasan, 30, membro da Defesa Civil em Hammuriyeh, centro do enclave. Segundo ele, mais de 20 famílias permanecem sob os escombros. "Tampouco temos meios para socorrer os sobreviventes." Os bombardeios baixaram de intensidade em Douma e Hammuriyeh, enquanto os combates prosseguiam nos arredores.

Negociações

A relativa calma em Hammuriyeh pode estar ligada a negociações sobre possíveis evacuações. Um comitê formado por autoridades locais reuniu-se no domingo com representantes do regime, informou à AFP uma fonte deste comitê. "Discutimos uma proposta de reconciliação que garantiria a saída para quem desejar, seja civil ou rebelde, de Hammuriyeh e outras regiões da Síria sob controle dos rebeldes", indicou a fonte.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, cujo exército combate na Síria as milícias curdas sírias, criticou a Otan por não apoiar sua operação militar iniciada em 20 de janeiro na região de Afrin, para tirar as Unidades de Proteção do Povo (YPG), que considera "terroristas".


AFP e Correio do Povo

Antonio Hohlfeldt deve ser o novo presidente da Fundação Theatro São Pedro

Escritor e jornalista vai se reunir com governador e secretário de Cultura na quarta-feira

Antonio Hohlfeldt deve ser o novo presidente da Fundação Theatro São Pedro | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

Antonio Hohlfeldt deve ser o novo presidente da Fundação Theatro São Pedro | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

O novo presidente da Fundação Theatro São Pedro deve ser o jornalista e professor Antonio Hohlfeldt. Fontes ligadas ao governo do Estado e ao Theatro São Pedro indicaram, na tarde desta segunda-feira, que ele deve assumir o cargo que era de Dona Eva Sopher, que morreu em fevereiro deste ano.

Por telefone, também nesta tarde, Hohlfeldt disse que terá uma reunião na quarta-feira, provavelmente pela manhã, com o governador José Ivo Sartori e o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer Victor Hugo, e que só aí poderá estar confirmado o seu nome como novo presidente da Fundação Theatro São Pedro. “Não posso falar sobre uma nomeação que ainda não está consumada. Caso eu seja confirmado, será uma obrigação aceitar pelo teatro, pela cidade, pelo meu partido, o MDB, e pela Eva Sopher, pois sou uma espécie de filho adotivo dela, escrevi a biografia da Eva, 'Doce Fera' e fui secretário dela no Instituto Pró-Arte, no final dos anos 1960 e início dos 1970 e também já fui diretor do TSP em 1972 durante uns cinco ou seis meses. Só saí por um desentendimento com a Antonieta Barone, na época a diretora do Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria de Educação e Cultura (DAC /SEC)”, ressalta.

O jornalista, escritor, crítico teatral, professor de Comunicação e Letras também ressalta que quando trabalhou no Correio do Povo e no Caderno de Sábado foi parceiro de Eva Sopher na campanha pela reabertura e restauração do Theatro São Pedro, fechado em 1973 e reaberto somente em 1984. “No Correio do Povo, junto com o Paulo Fontoura Gastal nós ficávamos 'pari passu' com a Dona Eva. Cada vez que ela convidava uma autoridade para visitar o teatro, eu ia junto e entrevistava a pessoa e eles ficavam constrangidos e se sentiam obrigados a fazer algo, como foi o caso da filha do presidente Ernesto Geisel, Amália Lucy Geisel, que depois virou uma espécia de madrinha do Theatro São Pedro”, explica o provável novo presidente da Fundação do TSP.

Em entrevista realizada em 2012, comentou sobre a importância do suplemento. "O Caderno recebia artigos de todo o Brasil, para a montagem os cadernos especiais, até de fora do país. E vinha tudo por carta, e quem fazia estes contactos era especialmente eu. E como eu era estudante de Letras, e depois formado, ia aos congressos e encontros e aproveitava para conhecer as pessoas e convidá-las a enviar textos", contou sobre a época.

Ainda trabalhando na condicional e no tempo futuro, Hohlfeldt destaca que se for nomeado presidente da Fundação do TSP deve seguir exatamente o mesmo caminho que Dona Eva seguia. “Quero manter o Dilmar Messias como diretor artístico (faz um belo trabalho de aproximação com os grupos locais), o Gusmão (Luiz Alberto Homrich) como diretor administrativo-financeiro, o José Roberto Diniz de Moraes à frente da Associação de Amigos. Seremos cada vez mais próximos da Associação de Amigos. Vamos manter e dinamizar o que está dando certo. Não temos que inventar. Sabemos que a grande meta será encaminhar ainda este ano a finalização das obras do Multipalco”, finaliza.


Correio do Povo

A cortina de ferro

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A paternidade da expressão “Cortina de Ferro” não é de Winston Churchill, embora ele a tenha empregado diversas vezes entre 1945 e 1946 (uma delas, no discurso no Westminster College de Fulton, em Missouri).

Foi utilizada pela primeira vez no dia 2 de maio de 1945, ao microfone da Rádio Hamburgo, por um alemão, Scheverin von Krosingk, ministro das Relações Exteriores do governo Doenitz: “Rumo ao Ocidente, avança implacavelmente uma cortina de ferro, atrás da qual o mundo será incapaz de reconhecer a obra de destruição que lá se realiza (…)”.

Fonte: Jacques Robichon, historiador da Segunda Guerra Mundial, biógrafo e ensaísta.

Revista História Viva Grandes Temas: A Vitória, página 45 (2005)

União Europeia diz não temer ameaças protecionistas e promete se defender

Trump anunciou aumento tarifário para próximas semanas e bloco deve tentar excluir Europa de medida

A comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström, garantiu nesta segunda-feira que a União Europeia (UE) não tem "medo" das ameaças protecionistas do presidente americano, Donald Trump, aos produtos siderúrgicos europeus e assegurou que o bloco se defenderá. "Recentemente, vimos como [o comércio] é usado como uma arma para nos ameaçarem e nos intimidarem, mas não temos medo. Nós nos defenderemos dessas pessoas", afirmou Malmström durante um discurso em Bruxelas sobre o comércio sustentável.

Desde que Trump anunciou o aumento das barreiras tarifárias de até 25% para o aço e até 10% para o alumínio, que devem entrar em vigor na próxima semana, a UE tenta fazer Washington excluir as exportações europeias dessa medida, como fez com México e Canadá. "Somos aliados próximos dos Estados Unidos. A UE deveria ficar isenta", reforçou nesta segunda o porta-voz da Comissão Europeia, Enrico Brivio. A empreitada foi sem sucesso até o momento.

Para evitar o aumento de tarifas, Trump pediu à UE, no sábado, que reduza suas "horríveis barreiras e tarifas aos produtos americanos" que entram no bloco, chegando a ameaçar com aumento de impostos sobre seus veículos.

Em um novo tuíte nesta segunda, o presidente americano garantiu que seu secretário de Comércio, Wilbur Ross, discutirá com representantes europeus "a eliminação de importantes barreiras e tarifas aplicadas contra os Estados Unidos". Se forem confirmadas as tarifas para o aço e para o alumínio, os europeus já preparam uma estratégia de resposta, que passa por aumentar a tributação aduaneira sobre emblemáticos produtos americanos, assim como pela adoção de medidas de salvaguarda para proteger a indústria siderúrgica europeia.

Malmström também anunciou a vontade da UE de se apoiar nos países, com os quais tem um acordo de livre-comércio, ou está em fase de negociação - como Canadá, Japão, México, ou os países do Mercosul - para enfrentar o protecionismo e "defender um comércio aberto, que beneficie a todos".

Os ministros europeus de Finanças e Economia apoiaram a posição da Comissão. "Queremos um comércio livre e justo, porque é o melhor cenário para os consumidores, para os cidadãos", disse o ministro alemão Peter Altmaier, em sua chegada a uma reunião do Eurogrupo em Bruxelas. Seu equivalente espanhol, Román Escolano, disse que "o protecionismo é um erro político", "um erro histórico", insistindo em que Estados Unidos e UE "não podem entrar, de forma alguma, em uma escalada comercial".


AFP e Correio do Povo

OMC: sobretaxação do aço impacta exportações brasileiras

Roberto Azevêdo apresentou alternativas para a situação em encontro com Temer

Roberto Azevêdo apresentou alternativas para a situação em encontro com Temer | Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

Roberto Azevêdo apresentou alternativas para a situação em encontro com Temer | Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

A decisão dos Estados Unidos de sobretaxar suas importações de aço vai afetar as exportações brasileiras, disse nesta segunda-feira, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo. "Evidente que uma medida dessa natureza terá impacto sobre as nossas exportações", afirmou ele, após reunir-se com o presidente Michel Temer.

Ele contou que, na conversa, falaram das várias alternativas para lidar com a situação. "O Brasil está aberto para o diálogo, para uma tentativa de entendimento com os norte-americanos", disse. O mecanismo de solução de controvérsias da OMC é um dos instrumentos que podem ser utilizados. "O governo não exclui essa possibilidade, mas estuda várias alternativas", informou. Até o momento, disse ele, nenhum país formalizou pedido para acionar tal mecanismo no caso da sobretaxa dos EUA ao aço e ao alumínio.

Segundo Azevêdo, o governo brasileiro está muito atento aos possíveis desdobramentos da medida. Ele acrescentou que o setor siderúrgico é muito importante para a economia de vários países. "Ouvi a mesma coisa que vocês ouviram: que medidas norte-americanas podem encontrar contra-medidas sendo adotadas por outros países", disse. "Acho importante que as regras multilaterais sejam observadas. A ação unilateral tende a provocar reação. E esse processo leva a guerras comerciais que não são de interesse de ninguém e onde só há perdedores".

Azevêdo evitou falar sobre a compatibilidade da sobretaxa dos EUA às importações de aço e alumínio com as regras multilaterais. "É coisa difícil de falar. Eu mesmo evito", disse. Ele explicou que há divergências entre países quanto à compatibilidade de suas medidas com as normas internacionais, e cada um tem suas razões a apresentar. "Não sou eu que vou decidir aqui se é ou não, qual o lado correto." Ele não respondeu se a tese da segurança nacional utilizada pelos EUA para justificar a sobretaxa se sustenta.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

A conspiração da esquerda, por Lúcio Machado Borges*

Resultado de imagem para esquerda brasileira

A esquerda vive conspirando contra os governos, contra os ricos, contra as elites e contra os empresários. As pessoas de esquerda não produzem nada, mas estão sempre tentando tomar um dinheiro de quem produz. É por isso que não se investe em educação. A esquerda domina as escolas, faculdades, universidades e boa parte da imprensa é marxista. Quem se posiciona contra a esquerda é taxado de elitista, fascista, racista, machista ou “comprado”. É impressionante como as pessoas de esquerda medem os outros pela sua própria régua.

*Editor do site RS Notícias

Rotatórias e canteiros de Porto Alegre poderão ser adotados a partir de 16 de abril

Empresas cuidarão dos espaços em troca de publicidade

Empresas cuidarão dos espaços em troca de publicidade | Foto: Guilherme Testa

Empresas cuidarão dos espaços em troca de publicidade | Foto: Guilherme Testa

As primeiras adoções dos chamados Verdes Complementares devem ser assinadas no dia 16 de abril. A afirmação foi feita pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior na manhã desta segunda-feira durante a assinatura do decreto que permite à inciativa privada adotar áreas como rotatórias e canteiros centrais da cidade. A medida prevê que a empresa ou entidade fique responsável pela manutenção e cuidados com o espaço, e, em troca, possa explorá-lo com publicidade.

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) estima que existam aproximadamente 400 locais a serem adotados na Capital. “Hoje, a máquina pública não tem condições sequer de oferecer os serviços básicos para a qualidade de vida dos mais pobres. Então, todos os outros serviços que nós conseguirmos liberar para a iniciativa privada para que aconteçam agora, de forma rápida, competente, eficiente, são importantes”, afirmou o chefe do Executivo municipal. Marchezan ainda pediu que o processo de aceitação ou recusa dos interessados seja mais ágil do que dos parklets, que tiveram decreto assinado em agosto do ano passado. Segundo o prefeito, porém, eles devem ser lançados no próximo dia 26.



Para o secretário de Serviços Urbanos Ramiro Rosário, a iniciativa contribui não só pela questão de cuidados da cidade, mas oferece novas possibilidades estéticas. Isso porque a instituição que adotar um espaço poderá desenvolver projetos paisagísticos, com instalação de mobiliário urbano diferente. A exploração publicitária também não se resumirá a placas, pois, conforme ele, há uma flexibilização na qual se pode instalar algum outro elemento identificador que remeta à marca. “Não se trata de um pedido de favor, nem de uma parte e nem de outra, mas sim de uma relação de parceria”, comentou Rosário sobre a assinatura do decreto.

Presente na cerimônia, na qual foi apresentado o projeto, o sócio de um mercado com lojas nos bairros Moinhos de Vento e Jardim Europa avaliou como positiva a inciativa. Gabriel de Moraes, que ainda deve analisar melhor a proposta, afirmou que se importa com o estado da cidade e que Parcerias Público Privadas (PPPs) têm sido uma forma de intervir a auxiliar nas melhorias. “Às vezes eu quero fazer alguma coisa e não tem uma forma legal de fazer”, comentou.

Para adotar Verdes Complementares, interessados devem acessar o site da SMSUrb, onde estarão disponíveis requerimento, manual de orientação e decreto. Depois de manifestar interesse e enviar a documentação necessária, o Grupo de Trabalho dos Verdes Complementares (GTV) tem prazo de até 30 dias para analisar e, estando em conformidade, o projeto é publicado no Diário Oficial do Município e é disponibilizado para consultas. Depois disso, há 15 dias para manifestação contrária ou de outro interesse pelo mesmo local. Se houver conflito, o GTV decide pelo projeto que “melhor atender ao interesse público”.

Hoje já existem canteiros adotados em Porto Alegre, mas, conforme a Surb, estão sem fiscalização dos serviços. As empresas responsáveis serão chamadas para manifestar seu interesse em continuar ou abrir mão dos locais. As novas adoções podem ser feitas individualmente e também de forma coletiva, sem limite para o número de parceiros envolvidos. Quem adotar o espaço, fica responsável por, no mínimo, um ano e, no máximo, dois, podendo renovar pelo mesmo período. Apesar da possibilidade de exploração publicitária, não é permitido utilização comercial dos Verdes Complementares. 


Correio do Povo

Interesses regionais esfriam negociação entre Barbosa e PSB

Ex-ministro tem adotado postura discreta nas conversas políticas

Interesses regionais esfriam negociação entre Barbosa e PSB | Foto: Nelson Jr / STF / CP

Interesses regionais esfriam negociação entre Barbosa e PSB | Foto: Nelson Jr / STF / CP

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa ainda espera um sinal mais consistente do PSB sobre sua eventual candidatura ao Palácio do Planalto para decidir se ingressa na legenda, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. O partido, por outro lado, insiste que Barbosa precisa primeiro se filiar e, depois, viabilizar seu nome para a disputa presidencial.

O impasse esfriou a negociação da sigla com o ex-ministro do STF. Aliados que estiveram recentemente com Barbosa avaliam que ele aceita assinar a ficha de filiação dentro do prazo legal, dia 7 de abril, mesmo sem ter a garantia de candidatura. Mas não tomará a iniciativa sem uma "segurança mínima". Há mais de um mês, porém, a cúpula do PSB não o procura. O ex-ministro tem acompanhado pela imprensa os movimentos da legenda, que em sua convenção recuperou as diretrizes de centro-esquerda.

A executiva do PSB abandonou a ideia de subir no futuro palanque do governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, e ainda mantém a porta aberta para ter uma candidatura própria. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, no entanto, a posição majoritária da legenda hoje é ficar neutra na disputa pelo Planalto para facilitar a construção de alianças regionais, considerada a prioridade total. A "opção Barbosa" esbarrou nos interesses do PSB em Pernambuco, no Distrito Federal e em outros Estados.

Parecer

Com residência fixada no Rio, Barbosa passa também temporadas em Brasília e em São Paulo por causa de seu trabalho como advogado parecerista, ofício que passou a exercer após se aposentar e deixar o Supremo. Num estilo adequado à sua personalidade, o ex-ministro tem adotado uma postura bastante discreta nas conversas políticas. Segundo um interlocutor próximo, ele não quer "fazer barulho" sobre sua pretensão por ora.

Também oscila entre o ceticismo em relação ao projeto presidencial com o PSB e a desconfiança sobre a capacidade do partido de se unir e ter uma estrutura competitiva para a eleição. O deputado federal Júlio Delgado (MG), líder do PSB na Câmara, reconhece que a executiva pessebista esfriou o diálogo com o ex-ministro do STF. "Não desistimos do Barbosa, mas ele está se sentindo como aquele que foi convidado para jantar, mas não recebeu o endereço", disse ao Estado.

Segundo o parlamentar, a última conversa pessoalmente com Barbosa foi antes do carnaval. Depois disso, eles se comunicaram mais duas vezes por meio do WhatsApp. Delgado relatou que na convenção do PSB a juventude do partido queria puxar um "grito de guerra" em defesa da candidatura de Barbosa e ele cogitou apresentar uma moção nesse sentido, mas o movimento foi barrado pela cúpula.

Para o líder do PSB, Barbosa precisa tomar a iniciativa e se filiar à legenda mesmo sem ter garantias. "O jogador só pode jogar a Copa do Mundo se estiver inscrito. Não se trata de uma filiação de risco. Se ele se filiar, tenho certeza de que esse gesto por si só vai viabilizá-lo." Segundo Delgado, o ex-ministro não precisa se preocupar com a possibilidade de disputar prévias. "Não existe isso no PSB", afirmou.

Comitiva

Em dezembro do ano passado, uma comitiva de deputados federais do partido visitou o ex-ministro no escritório dele no Itaim-Bibi, na zona oeste da capital paulista. Na ocasião o ex-presidente do Supremo disse que estava "atento aos prazos eleitorais" e também fez consultas sobre o "campo de alianças" da sigla. Os parlamentares deixaram o encontro convencidos de que Barbosa estava construindo uma "pauta de presidenciável" e acompanhando de perto os principais temas nacionais.

Os deputados relataram a ele a crença de que uma candidatura de "alguém de fora da política" teria "muito êxito" na próxima disputa presidencial. Mas, desde então, a opção Barbosa perdeu força no PSB por pressão principalmente dos governadores Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Paulo Câmara (Pernambuco) e Ricardo Coutinho (Paraíba), que pregam neutralidade na disputa nacional. Isso facilitaria a construção das candidaturas regionais.

"Joaquim Barbosa teve contato com o partido, provavelmente, por iniciativa dele. Foi dito a ele que se filiasse e se submetesse ao ritual. O partido tem uma dinâmica. Não é uma decisão de cúpula. Decisão será em junho", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, pré-candidato do PSB ao governo de Minas Gerais.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo