Ex-presidente da Câmara de Sapucaia do Sul (RS) é condenado por improbidade em aquisição de condicionadores de ar

Tesoureiro da gestão de 2007 da Casa também foi declarado culpado de procedimentos ilegais na aquisição dos aparelhos

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Sapucaia do Sul, Nilton Rodrigues dos Santos, e o ex-tesoureiro, Luiz Alfredo de Moraes, foram condenados nesta quinta-feira por improbidade administrativa. A decisão doi fo juiz Jerson Moacir Guberto, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), em ação sobre a compra de aparelhos de ar-condicionado superfaturados pela Casa, em 2007.

Conforme o processo, o preço dos equipamentos foi definido acima do mercado e a rede elétrica da Câmara não suportava a sua capacidade. Os réus foram condenados ao ressarcimento integral do dano no valor de R$ 37.560,00, corrigidos monetariamente, além de multa correspondente ao dobro do valor do prejuízo, atualizado pelo IGP-M e acrescido de juros.

A sentença em primeiro grau também determinou aos réus a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais e creditícios pelo prazo de cinco anos, além de perda da função pública (após o trânsito em julgado decisão). O juiz Guberto negou recurso e confirmou as punições. Também acompanharam o voto do relator os desembargadores Alexandre Mussoi e Antônio Vinicius Amaro da Silveira.


Correio do Povo

Receita apreende encomendas internacionais ilegais com itens silvestres

São Paulo - Espécimes da fauna e da flora apreendidos pela Receita Federal nos Correios (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Espécimes da fauna e da flora apreendidos pela Receita Federal nos Correios Rovena Rosa/Agência Brasil

Espécimes da fauna e da flora silvestre apreendidos pela equipe de Fiscalização da Alfândega da Receita Federal em São Paulo foram expostos à imprensa nesta quinta-feira (6) nos Correios na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Os diversos materiais estavam camuflados no interior de remessas postais internacionais que declaravam apenas objetos como roupas, brinquedos entre outros.

A ação faz parte da Operação Hermes, que envolve uma parceria entre a equipe de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e os Correios, com foco nas encomendas internacionais.

Entre os materiais apreendidos estão amostras de Pau-Brasil, em forma de arcos de violinos prontos e madeira serrada não acabadas; besouros, mariposas e borboletas mortos da fauna silvestre exótica; roupas confeccionadas com peles de animais, tais como guaxinim e raposa, além de chifres de animais.

A operação conjunta envolveu a seleção feita pelos servidores da Receita Federal de encomendas com suspeita da existência de conteúdo de importação ou exportação proibida pelo Ibama. Após o monitoramento em aparelhos de raio-X dos Correios, esses pacotes foram encaminhados pela Receita à equipe de fiscalização do Ibama para identificação e análise da documentação apresentada.

O auditor-fiscal da Receita Federal, Hector Kitahara, explicou que a ação faz parte de uma política de cooperação da entidade com outros órgãos da administração pública, como é o caso do Ibama. “Temos vários instrumentos para identificar se tem algum ilícito, passamos no raio-X, também temos cão farejador e ainda sistemas informatizados de inteligência para fazer cruzamento de dados. Enfim, usamos todas essas ferramentas para tentar identificar remessas potencialmente infratoras e depois encaminhamos para os órgãos competentes para dar o tratamento”.

O superintendente do Ibama no estado de São Paulo, José Edilson Marques Dias, explica que grande parte das remessas são feitas por pesquisadores que vêm ao Brasil. Ele acredita que o reforço na fiscalização será determinante para que os materiais passem a ser enviados da forma correta. “Esse tipo de remessa já é regulamentada, o pesquisador já sabe que tem que fazer todo o licenciamento dentro do Ibama, mas não faz ainda e não sabemos a razão. É um erro de procedimento deles. Essa operação é o início de um ciclo, os pesquisadores e institutos devem tomar o cuidado em fazer a remessa direito, porque vai sair caro fazer errado”.

Dias afirmou que, semanalmente, acontece cerca de seis apreensões deste tipo. “Há um estudo para montar um posto fixo aqui do Ibama e assim deixar sempre um fiscal aqui acompanhando essas fiscalizações, pois vimos a necessidade disso virar uma rotina”, finalizou.

Como resultado inicial de duas semanas de operação, foram apreendidos produtos da fauna e da flora silvestre brasileira importados ou exportados sem autorização ambiental, além de aparelhos importados utilizados para fraudar a emissão de poluentes emitidos por veículos automotores. Também foram lavradas multas que somam mais de R$ 500 mil. Os responsáveis identificados, além do pagamento das multas, responderão pela prática de crime ambiental.


Agência Brasil

Presidente da CCJ nega pedido para ouvir Janot sobre denúncia contra Temer


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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), indeferiu todos os requerimentos apresentados por deputados para realização de oitivas, bem como as questões de ordem referentes à denúncia contra o presidente Michel Temer.  Com isso, não será realizada nenhuma audiência pública e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não será ouvido.

Pacheco afirmou que não cabe “fatos novos” no processo que analisa a denúncia pelo crime de corrução passiva contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em análise na CCJ. Após explicar que cabe ao colegiado apenas a análise da admissibilidade ou não da denúncia, Pacheco indeferiu diversos requerimentos para que Janot, responsável pela acusação, se manifestasse na comissão, assim como os advogados do presidente, que terão direito a dois momentos de fala.

“O entendimento é que não se admite a sustentação oral, ou qualquer tipo de esclarecimento do procurador-geral da República, no âmbito da Câmara dos Deputados. O que a Câmara deverá fazer é opinar sobre aquilo que existe no Supremo Tribunal Federal (STF), ou seja, a denúncia escrita do PGR, o inquérito policial em que se baseou essa denúncia, a defesa escrita do presidente. A denúncia não tem que ser nem mais nem menos daquilo que está escrito, não admite qualquer tipo de incremento”, afirmou.

Apesar da decisão, os deputados poderão recorrer ao plenário da CCJ contra a negativa dos requerimentos. Parlamentares da oposição não descartam a possibilidade de ir ao STF contestar a decisão do presidente da CCJ, o que na avaliação de Pacheco ocorreria sem “fundamentação jurídica”.

"O próprio Regimento Interno em seu econômico tratamento do assunto prevê que seja apresentada defesa no âmbito parlamentar, mas não prescreve o mesmo diploma sustentações ou esclarecimentos no tocante à denúncia”, argumentou. Segundo ele, o processo penal impõe o chamado “limite da acusação”, que já deve vir “ampla e suficientemente” explicitada na peça acusatória.

Requerimentos

Além de Janot, os requerimentos apresentados pelos deputados solicitavam a oitiva de outras pessoas ligadas às investigações. Desde que o processo chegou à Câmara, na última quinta-feira (29), 22 requerimentos foram apresentados à CCJ. Parte deles solicita o comparecimento dos executivos do grupo J&F, Joesley Batista e Ricardo Saud, que firmaram acordo de delação premiada, além dos ex-assessores de Michel Temer, José Yunes e Rodrigo Rocha Loures. Um representante da equipe de peritos da Polícia Federal que analisou o áudio da conversa entre Temer e Joesley, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que foi preso nesta semana pela Operação Greenfield, também foram listados como possíveis depoentes do processo.

Saiba Mais

“Há outros requerimentos e questões de ordem, relativamente a oitiva de pessoas, para que se transformasse a CCJ num palco de instrução probatória. […] Não cabe esse tipo de explicação. Se houvesse uma necessidade de aclaramento da denúncia por algum motivo, e esse não é um fundamento razoável, é porque a denúncia não é suficientemente clara, então é inepta”, justificou Pacheco.

A maioria dos requerimentos foi protocolada por integrantes da oposição. Alguns parlamentares pediam ainda a realização de audiência pública com a participação do próprio presidente Temer.

Denúncia

No inquérito, Temer é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e recebido, por intermédio do seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato.

A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ilício. Temer fez um pronunciamento em que classificou a denúncia de "peça de ficção" e questionou a atuação de Janot.

Tramitação

A partir da apresentação da defesa do presidente, a CCJ terá cinco sessões da Câmara para a apresentação, discussão e votação do parecer, concluindo pelo deferimento ou indeferimento do pedido de autorização para a investigação. Concluída essa etapa, o parecer será lido e votado no plenário da Câmara. Para que a Casa autorize a investigação contra o presidente Michel Temer são necessários os votos de, no mínimo, 342 deputados favoráveis à autorização, o que representa dois terços dos 513 deputados.


Agência Brasil



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Governo Temer caminha para ingovernabilidade, diz Tasso Jereissati

Presidente do PSDB afirmou que se Cunha fizer delação, não terá o que discutir

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, afirmou nesta quinta-feira que o governo de Michel Temer caminha para ingovernabilidade e fez um aceno ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para uma eventual sucessão. A informação foi divulgada hoje pelo jornal O Estado de São Paulo.

Caso a denúncia contra o presidente Michel Temer seja aceita pelos deputados e ele seja afastado do cargo, Maia assumiria provisoriamente o cargo por até 180 dias até o Supremo Tribunal Federal julgar o caso. Jereissati inclusive disse que se o ex-deputado Eduardo Cunha fizer delação "não teria o que discutir mais".

"Se Eduardo Cunha fizer a delação, aí não tem nem o que discutir mais. Se vier essa delação não sei nem quem vai ser citado, quem não vai ser, mas vai ser um semestre terrível para nós", analisou. Jereissati comentou que não dá para viver cada semana uma nova crise e avisou que está na hora de buscar estabilidade para o País.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a escolha de Sérgio Zveiter (PMDB) como relator da denúncia contra Temer e a prisão de Geddel Vieira Lima acenderam o alerta de Jereissati e de seus aliados para desembarcar do governo. O senador acredita que a crise pode se intensificar ainda mais.


Correio do Povo

Aluno do curso de soldados da BM morre por suspeita de leptospirose

Ações preventivas estão sendo realizadas para monitorar outros alunos

Kathlyn Moreira
kathlyn.moreira@rdgaucha.com.br

Um aluno do curso de formação da soldado da Brigada Militar de Montenegro, de 28 anos, morreu na tarde desta quarta-feira (5), após ter vômitos, pés inchados e vermelhidão pelo corpo durante a noite passada. A suspeita é de leptospirose, segundo a BM.

O exame que comprovará a causa da morte sai em até cinco dias. O departamento médico de saúde encaminhou profissionais para Montenegro e estão fazendo procedimentos de prevenção, já que o contágio pode ocorrer em até 30 dias. A formatura dos novos soldados ocorre em duas semanas.

GAÚCHA

Em vídeo, Temer diz que não está preocupado com "as pedras no caminho"

Presidente comemorou os números positivos do país antes de ir ao encontro do G20

Presidente Michel Temer transmitiu o cargo para o presidente do Senado, Eunício Oliveira | Foto: Beto Barata / Presidência da República / Divulgação / CP

Presidente Michel Temer transmitiu o cargo para o presidente do Senado, Eunício Oliveira | Foto: Beto Barata / Presidência da República / Divulgação / CP

O presidente Michel Temer gravou um vídeo antes de embarcar para a Alemanha, onde participará do encontro do G20, que reúne líderes das 20 maiores economias do mundo. O vídeo, divulgado pouco após a partida do presidente para a Europa, destacou resultados positivos na economia. Temer volta do compromisso no sábado, desembarcando no Brasil no domingo.

Temer viaja à Alemanha em meio à análise, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, da denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo crime de corrupção passiva.

A defesa foi entregue ao colegiado na terça-feira, e agora o relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) deverá apresentar seu parecer. O presidente, que nega todas as acusações feitas contra ele, não menciona o caso diretamente no vídeo. Diz apenas que o governo está “fazendo a tarefa de casa” e que não está apenas ocupado com “as pedras no caminho”.

“Podem ter certeza, não estamos ocupados somente com as pedras no caminho. Estamos fazendo a tarefa de casa. Estamos fazendo a travessia. Mas os resultados positivos não param por aí. Aliás, para mim, o melhor é o retorno da confiança no país. Isso me alegra muito. Voltando a acreditar, o emprego vem na hora”.

Entre os pontos destacados por Temer estão os dados divulgados na última segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que registram aumento das vendas das fábricas brasileiras. O presidente também mencionou o superávit na balança comercial brasileira, o melhor dos últimos 29 anos, além do aumento nas vendas dos eletrodomésticos.



Agência Brasil e Correio do Povo

Jucá dá parecer contrário a 178 emendas à reforma trabalhista

Terça-feira deve ser data da votação do polêmico projeto no Senado

Terça-feira deve ser data da votação do polêmico projeto no Senado | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP

Terça-feira deve ser data da votação do polêmico projeto no Senado | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP

O plenário do Senado fez, nesta quinta-feira, a última sessão de debates sobre o projeto de lei da reforma trabalhista antes da votação, marcada para a próxima terça. Durante a sessão, o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), deu parecer contrário a todas as 178 sugestões de emendas apresentadas em plenário.

Com isso, na terça-feira, não haverá novos debates sobre o projeto, apenas o encaminhamento para votação do texto principal – que será baseado no relatório de Jucá aprovado na Comissão de Constituição e Justiça – e dos destaques de bancada que forem apresentados. Inicialmente, o relator da matéria em plenário indicado pelo presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que relatou a proposta na Comissão de Assuntos Econômicos.

No entanto, com a ausência de Ferraço para dar parecer sobre as emendas, o presidente em exercício, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), designou Jucá como relator. Ao rejeitar as emendas, Jucá disse que o debate sobre a reforma seria de alto nível. “É natural que cada um marque a sua posição, mas tudo foi feito no sentido de que a gente possa colocar cada um a sua ideia e que possa prevalecer a vontade da maioria”, definiu.

O senador Paulo Paim (PT-RS), que teve o voto em separado aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, criticou a rejeição das emendas e pediu aos colegas que avaliem as possíveis mudanças ao texto durante a votação dos destaques. “Que a gente vote, cada um com a sua consciência, no projeto principal e que, nos destaques, a gente construa o acordo que for possível, porque assim é a vida, assim é a democracia e assim é a política”, ponderou.


Agência Brasil e Correio do Povo

Cesta básica cai com tomate, banana e carne mais baratos

ó de maio para junho, ficou R$ 17 mais barata.

Giane Guerra
giane.guerra@rdgaucha.com.br

Foto: Julio Cavalheiro /Agencia RBS

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Com os preços dos alimentos em queda, a cesta básica segue ficando mais barata em Porto Alegre. O valor do conjunto de produtos passou para R$ 443,66 em junho. É R$ 17 a menos do que o preço apurado pelo Dieese em maio.

No semestre, a cesta básica acumulou queda de 3,35%. Em 12 meses, o recuo é ainda maior, atingindo 4,60%. Apesar das quedas, a cesta básica de Porto Alegre segue com o maior preço do levantamento.

São pesquisados 13 alimentos. Na comparação com maio, seis caíram de preço: o tomate (-19,49%), a banana (-8,97%), a batata (-2,53%), a farinha de trigo (-2,27%), o arroz (-1,80%) e a carne (-1,07%).

Os motivos das maiores variações:
Tomate: Oferta elevada e fruto de baixa qualidade explicaram a redução de preços no varejo.
Banana: Está devolvendo alta forte do último ano. Agora, a oferta elevada da fruta diminuiu o preço no varejo.

E um destaque especial para a queda no preço da carne. Teve redução em 24 cidades.

"A comercialização de carne entre os produtores e os frigoríficos seguiu lenta, devido às incertezas do país, e a demanda por carne foi menor, por causa da crise econômica, fatores que fizeram com que os preços caíssem no último mês."

Por outro lado, seis itens ficaram mais caros. São eles: feijão (1,64%), a manteiga (0,75%),  o café (0,53%), o açúcar (0,36%), o óleo de soja (0,30%) e o pão (0,12%). O leite foi o único item a não sofrer alteração de preço.

Conforme o cálculo que o Dieese sempre faz, o salário mínimo deveria ser de R$ 3.727,19 para sustentar uma família de quatro pessoas. É quase quatro vezes o mínimo de R$ 937.

Leia aqui outras notícias da colunista de Economia Giane Guerra

GAÚCHA

Vice-prefeito de Porto Alegre reitera rombo bilionário no Previmpa

Prefeitura espera arrecadar R$ 30 milhões com a aprovação do projeto nessa quarta na Câmara

Prefeitura espera arrecadar R$ 30 milhões com a aprovação do projeto nessa quarta na Câmara  | Foto: Ederson Nunes / CMPA / CP

Prefeitura espera arrecadar R$ 30 milhões com a aprovação do projeto nessa quarta na Câmara | Foto: Ederson Nunes / CMPA / CP

Um dia após a Câmara de Vereadores ter aprovado, em sessão tumultuada, o projeto que eleva de 11 para 14% a alíquota de contribuição dos servidores para o Departamento Municipal de Previdência (Previmpa), o prefeito em exercício de Porto Alegre, Gustavo Paim, festejou o resultado, nesta quinta-feira. O progressista participou do programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.

Segundo Paim, o aumento busca amenizar o aporte do Executivo para sanar o rombo previdenciário. Com o texto aprovado, o Paço Municipal espera arrecadar R$ 30 milhões a mais por ano. Em 2016, de acordo com Paim, o deficit na Previdência chegou a R$ 650 milhões. Além disso, frisou, um estudo técnico do Executivo projeta que a dívida possa chegar a R$ 1,7 bilhão caso o nível de arrecadação se mantenha.

Paim repudiou, contudo, o tumulto registrado durante a sessão de ontem que culminou com a invasão do plenário, o encerramento dos debates, a detenção de um sindicalista e a convocação da Brigada Militar. Mesmo com o clima tensionado entre servidores e Prefeitura, Paim reforçou que a gestão reconhece a importância do funcionalismo, embora considere que o cidadão é a prioridade. “Ele (municipário) é um grande parceiro, mas o grande parceiro da administração é o cidadão”, reiterou.

Oposição recorre

Já o Simpa estuda recorrer à Justiça para tentar anular a sessão que votou o aumento da alíquota, na noite de ontem. A entidade ainda examina a possibilidade jurídica de questionar a aprovação do projeto, ou se isso cabe estritamente à oposição.

O diretor-geral do sindicato, Alberto Terres, disse que a categoria considera ilegal a segunda sessão que, sem o público interessado presente, aprovou o texto em uma sala no terceiro andar da Câmara.

“A partir da sessão de ontem, que em um primeiro momento foi encerrada, em função da ocupação dos servidores, o presidente da Câmara iniciou uma nova sessão protegido pela Polícia de Choque da Brigada Militar, sem a participação dos servidores. Entendemos que essa sessão é ilegal porque foi chamada em um tempo diferente do que preconiza o regimento da Casa. Ela foi chamada para as 20h15min sem a comunicação em tempo a todos os vereadores, além de ter sido uma sessão com a ausência do público”, declarou Terres.

Além do Simpa, os vereadores Aldacir Oliboni (PT) e Alex Fraga (PSol) ingressaram com um requerimento junto à presidência da Câmara, na tarde de hoje, exigindo que a sessão extraordinária seja anulada. Ambos dizem que a oposição não foi convocada a participar da votação, o que fere o Regimento Interno do Parlamento.

O projeto acabou aprovado com 20 votos a seis, e uma abstenção. Os quatro parlamentares do PT e os três do PSol não participaram da sessão, assim como Tarciso Flecha Negra (PSD) e Márcio Bins Ely (PDT), Confira como votou cada parlamentar:

Airto Ferronato (PSB) – Não

Alvoni Medina (PRB) – Sim

André Carús (PMDB) – Não

Cássio Trogildo (PTB) – Sim

Clàudio Janta (SDD) – Sim

Comandante Nádia (PMDB) – Sim

Cassiá Carpes (PP) – Não

Dr. Thiago (DEM) – Não

Felipe Camozzato (Novo) – Sim

Idenir Cecchim (PMDB) – Sim

João Bosco Vaz (PDT) – Não

João Carlos Nedel (PP) – Sim

José Freitas (PRB) – Sim

Luciano Marcantônio (PTB) – Sim

Mauro Pinheiro (Rede) – Sim

Marília Fidel (PTB) – Sim

Mauro Zacher (PDT) – Abstenção

Matheus Ayres – (PP) – Sim

Mendes Ribeiro (PMDB) – Sim

Moisés Maluco do Bem (PSDB) – Sim

Mônica Leal (PP) – Sim

Paulinho Motorista (PSB) – Não

Paulo Brum (PTB) – Sim

Professor Wambert (Pros) – Sim

Reginaldo Pujol (DEM) – Sim

Rodrigo Maroni (PR) – Sim

Valter Nagelstein (PMDB) – Sim


Rádio Guaíba e Correio do Povo

Sol predomina no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira

Nebulosidade deve ser registrada no Oeste e no Sul do Estado

Sol predomina no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira  | Foto: Brayan Martins / PMPA / CP

Sol predomina no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira | Foto: Brayan Martins / PMPA / CP

O sol aparece no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, mas acompanhado de nuvens altas em todas as regiões. Maior presença de nebulosidade é esperada para o Oeste e o Sul do Estado devido à instabilidade próxima que atua na Argentina e no Uruguai.

Na madrugada e ao amanhecer se formam bancos muito localizados de nevoeiro e neblina, mas logo o sol aparece. Segue fazendo frio no começo do dia, mas não intenso em quase todas as cidades gaúchas. Áreas de baixadas dos Aparados têm temperatura muito baixa. Já a tarde outra vez será marcada por máximas agradáveis para a época do ano.

Em Porto Alegre, o dia começará com temperatura em torno de 11ºC e a máxima pode chegar a 25ºC. No Litoral Norte, em Torres, os termômetros devem marcar mínima de 12ºC, enquanto a maior marca ficará nos 21ºC. Na mesma região, em Capão da Canoa, a menor temperatura ficará em 13ºC para no período da tarde chegar aos 21ºC.

Em Santa Rosa, no Noroeste do Estado, as temperaturas oscilarão entre 9ºC e 26ºC. Em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, os termômetros devem marcar entre 8ºC e 23ºC. Santa Maria começará o dia com 10ºC e a máxima pode atingir 25ºC. Na Fronteira Oeste, Santana do Livramento terá 9ºC pela manhã e 23ºC no período da tarde.


Correio do Povo