Devido a corte no orçamento, PRF reduzirá ações de fiscalização com radar móvel e policiamento

Em março, União publicou decreto que diminuiu o valor previsto para investimentos da corporação em todo o Brasil

Por: Jocimar Farina


Com o corte orçamentário imposto à Polícia Rodoviária Federal (PRF), as estradas federais do Rio Grande do Sul terão menos radares móveis flagrando abusos de velocidade cometidos por motoristas. Também haverá diminuição no policiamento nas rodovias e nas ações em fronteiras, que buscam combater tráfico de drogas, carros roubados e mercadorias contrabandeadas. As informações foram confirmadas pelo superintendente da PRF no Rio Grande do Sul, inspetor João Francisco Ribeiro de Oliveira, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade desta quarta-feira (5).

— A fiscalização com o equipamento gera um custo de processamento e de postagem de correio para que de fato essas autuações gerem penalidade aos infratores. Neste momento, a gente não vai ter condições de fazer o processamento. O custo de correio para fazer essas notificações de penalidades é inviável para o orçamento atual — afirmou.

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Publicado em 30 de março pela União, o decreto 9.018/17 diminuiu o valor previsto para investimentos na PRF em todo o Brasil. No começo do ano, o departamento estimava gastar R$ 420 milhões em 2017 no país. Com o decreto, o valor foi revisto para R$ 236 milhões, queda de 60% em relação ao orçamento de 2016.

De lá para cá, a direção geral da PRF tentou demonstrar ao Ministério da Justiça o impacto dos cortes, segundo o superintendente. Foi possível recompor apenas uma parcela da redução projetada inicialmente, mas não o valor suficiente para impedir que ações dos policiais rodoviários fossem suspensas.

— O decreto ocasionou corte nos ministérios. O Ministério da Justiça nos comunicou que havia projeção de corte. A direção geral fez esforço para mostrar as alterações e o prejuízo para a sociedade. Por questão de responsabilidade, teremos de adequar as atividades ao orçamento — comentou.

No Rio Grande do Sul, o investimento previsto para 2017 era de R$ 14 milhões. Ainda não há informação sobre o tamanho do corte que o Estado terá. De janeiro a junho, foram gastos R$ 6,7 milhões pela PRF no RS.

Conforme Oliveira, haverá suspensão de escoltas, atividades aéreas, redução de viaturas em patrulhamento e fechamento de postos. A PRF irá priorizar o atendimento a acidentes com vítimas, além do combate a atos ilícitos "já flagrados". O horário de funcionamentos dos postos também será alterado. Se as medidas não forem suficientes, unidades poderão ser fechadas ainda em 2017.

Além da diminuição de fiscalização com radar, as rodovias federais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina enfrentam, desde 27 de junho, a inoperância de controladores de velocidade. As infrações não estão sendo registradas porque o contrato chegou ao fim e ainda não foi prorrogado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Confira a nota divulgada pela PRF:

Atuação da Polícia Rodoviária Federal - Suspensão de serviços

Informamos que, em função de contingenciamento orçamentário imposto pelo Decreto 9.018/17, de 30 de março de 2017, que dispõe sobre programação orçamentária e financeira do Poder Executivo Federal para 2017, a Polícia Rodoviária Federal adotará medidas para adequação à nova realidade orçamentária.

Frente ao caráter temporário do contingenciamento, as medidas adotadas foram selecionadas de maneira que impactem o mínimo possível a atividade finalística do órgão e que possam ter reversão sem prejuízos à administração quando da recomposição orçamentária.

Com limites para aquisição de combustível, manutenção e diárias, as seguintes medidas serão adotadas:

Suspensão a partir do dia 06 de julho dos serviços de escolta de cargas superdimensionadas e escoltas em rodovias federais;
Suspensão imediata das atividades aéreas (policiamento e resgate aéreo) desempenhadas pela instituição;
Redução dos deslocamentos terrestres de viaturas em patrulhamento;
Desativação de unidades operacionais.

Buscaremos diminuir o prejuízo no atendimento de ocorrências emergenciais, priorizando atendimento de acidentes com vítimas, auxílios que sejam de competência exclusiva da PRF e enfrentamento a ilícitos.

A desativação de unidades operacionais se dará conforme planejamento e adequação regional, com o policiamento das áreas das unidades desativadas sendo assumido por outras unidades operacionais, de acordo com critérios da gestão regional.

O horário de funcionamento das unidades administrativas também será alterado, com priorização de atendimento ao público no período compreendido entre 9h e 13h. As superintendências regionais da PRF divulgarão novos horários de funcionamento e atendimento.

Esclarecemos que a Polícia Rodoviária Federal, em conjunto com Ministério da Justiça e Segurança Pública, já está em tratativas com Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para uma célere recomposição do orçamento e consequente reestabelecimento dos serviços e normalização da atuação da instituição.

Assessoria de Comunicação Social
Polícia Rodoviária Federal


Zero Hora

Prefeitura de Porto Alegre deve passar gestão de espaços culturais para organizações privadas

Entre os locais previstos no projeto, estão o Centro Municipal de Cultura, o Teatro de Câmara Túlio Piva e a Usina do Gasômetro

Por: Bárbara Müller


Prefeitura de Porto Alegre deve passar gestão de espaços culturais para organizações privadas Carlos Macedo/Agencia RBS

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS

Vem de São Paulo a inspiração da prefeitura de Porto Alegre para uma mudança profunda na forma de gerir os espaços culturais da cidade. A partir de 2018, locais como a Usina do Gasômetro e a Cinemateca Capitólio deverão ser administrados não por funcionários públicos, mas por organizações sociais (OS) — como funciona na Orquestra Sinfônica e no Museu do Futebol da capital paulista.

O plano do Executivo, porém, levanta questionamentos entre produtores culturais e classe artística. Um dos temores é que, com esse tipo de parceria, os espaços fiquem inacessíveis ou muito caros para iniciativas de cultura.

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A ideia da prefeitura é que seja feita uma parceria entre o governo e instituições privadas sem fins lucrativos, como fundações e associações de amigos. De acordo com o secretário-adjunto da Cultura, Eduardo Wolf, a chamada para seleção ainda não tem data definida.

— Queremos organizações que tenham expertise e agilidade para administrar os equipamentos culturais — comenta.

Em São Paulo, o modelo funciona assim: por meio de um contrato, o Estado determina o que deve ser feito pelas OSs — quais atividades serão ofertadas e quantos espetáculos e exposições o espaço poderá receber, por exemplo —, e as organizações atendem à demanda com a verba repassada pelo governo.

— As OSs são movidas a metas: recebem uma quantia de dinheiro e devem fazer o que é pedido pela Secretaria de Cultura. Aquelas que não fazem o que foi pedido, fazem mal feito, perdem o poder de gestão — explica Ronaldo Bianchi, que já foi presidente da TV Cultura e secretário-adjunto de Cultura no Estado de São Paulo.

Na Pinacoteca da capital paulista, gerida pela Associação Pinacoteca Arte e Cultura desde 2006, uma das metas estabelecidas no ano passado era promover visitas guiadas para 16,3 mil estudantes de instituições de ensino públicas e privadas. O local, ao longo de 2016, recebeu 17.320 alunos.

Segundo Wolf, ainda não está definido quais serão os primeiros dos sete espaços culturais a receberem o modelo: Centro Municipal de Cultura, Teatro de Câmara Túlio Piva, Pinacoteca Ruben Berta, Cinemateca Capitólio, Museu Joaquim Felizardo, Arquivo Histórico Moysés Vellinho e Usina do Gasômetro. Um estudo está sendo feito para verificar as necessidades de cada espaço, e a adoção do modelo deve ser gradativa.

Oposição promete brigar contra proposta

O professor de Economia da Cultura na UFRGS e coordenador do grupo de pesquisa Economia, Cultura e Desenvolvimento (UFRGS/CNPq), Leandro Valiati, ressalta que é fundamental "um projeto para que o governo e as instituições trabalhem em cooperação":

— Não dá para simplesmente entregar um equipamento para uma instituição privada, o Estado tem de ter capacidade de acompanhar a gestão. É preciso deixar claro que essa parceria gere benefícios para a sociedade.

Oposição a Nelson Marchezan na Câmara, a vereadora Sofia Cavedon (PT) promete que brigará contra a proposta do Executivo. Conforme a parlamentar, parcerias com o setor privado só são válidas como complemento à gestão municipal em projetos específicos — ou seja, o comando dos espaços teria de ficar nas mãos da prefeitura.

— Um governo não está aqui para favorecer negócios: tem de fazer a gestão pública e oportunizar o acesso a quem não pode pagar — afirma a parlamentar, criticando a cobrança de ingressos "inacessíveis" para uso do Araújo Vianna.

Wolf comenta que a gestão, no entanto, será diferente do modelo adotado no auditório. O espaço cultural é administrado pela Opus — que investiu R$ 18 milhões em sua reforma — e a prefeitura tem o direito de utilizar o Araújo Viannaem datas específicas e custeia serviços de limpeza, segurança e produção dos dias em que promove shows e espetáculos.

— Produtoras e empresas privadas com fins lucrativos não entram na proposta que queremos adotar nesses espaços. O modelo que queremos dá mais controle para o setor público. As organizações sociais serão avaliadas para que uma boa programação seja entregue ao público, e todos os lucros serão revertidos exclusivamente para a atividade fim no equipamento que ela administra — diz o secretário.

Preocupado, o presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Rio Grande do Sul (Sated/RS), Fábio Cunha, diz ser contrário à iniciativa por não haver um debate envolvendo artistas, produtores culturais, governo e organizações sociais. Cunha comenta que, em outras situações, a parceria público-privada não deu certo porque não houve diálogo:

— O contrato (do Araújo Vianna) foi muito mal discutido na época. Só 25% das datas são da prefeitura. Queremos propor diálogos e audiências para que toda a sociedade se envolva. A não discussão assusta a classe, porque não sabemos como os artistas utilizarão esses espaços.

"O governo precisa participar", diz produtor cultural

O artista circense e produtor cultural Ramon Ortiz tem receio de que a prefeitura se isente das responsabilidades:

— Até então a gente não sabe, realmente, qual é o modelo de gestão que a iniciativa privada pretende impor nos espaços. Essas instituições podem vir a agregar muito desde que todas as responsabilidades de gestão não sejam transferidas a elas. O governo precisa participar também.

Desde 2010 administrando a sala 309 da Usina do Gasômetro, o diretor do Grupojogo, da Usina das Artes, Alexandre Dill, acredita que alguns artistas e produtores culturais são contrários ao modelo porque ainda não houve diálogo:

— As pessoas são contrárias à parceria por realmente não saber o que está estabelecido entre o poder público e a instituição privada. Pode ser uma parceria muito boa, como pode não ser. Particularmente, acho que não se vende a máquina pública. Mas, em alguns casos, administrações com visão de curadoria, como a Aliança Francesa, por exemplo, podem contribuir para a valorização da memória e da cultura de uma sociedade.

De acordo com Wolf, encontros estão sendo promovidos, explicando como a parceria entre governo e organizações sociais funciona em outras cidades a artistas, produtores culturais e organizações sociais em potencial para administrar os sete equipamentos culturais:

— Com diálogo, nós queremos trazer esse modelo para todos. Fizemos um workshop na Secretaria de Cultura, reuniões com artistas na Pinacoteca mostrando como essa parceria funciona em São Paulo e em outras cidades. Convidamos artistas para uma conversa aberta, mas poucos compareceram.

Veja os espaços culturais que podem ser geridos por organizações sociais

Cinemateca Capitólio

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Centro Municipal de Cultura

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Usina do Gasômetro

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Arquivo Histórico Moysés Vellinho

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Teatro de Câmara Túlio Piva

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Pinacoteca Ruben Berta

Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS


Museu Joaquim Felizardo

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Zero Hora

MEC publica novo edital para implantar curso de Medicina em Ijuí (RS)

Com a desistência do Grupo Estácio, município estava sem universidade com autorização para dar início à oferta de 50 vagas

Por: Zero Hora


Ijuí está novamente em busca de uma instituição de Ensino Superior que implemente o primeiro curso de Medicina da cidade. O Grupo Estácio, do Rio de Janeiro, instituição selecionada para instalar a formação no local, anunciou em outubro do ano passado que desistiu de implantar uma faculdade no município por razões "técnicas, financeiras, acadêmicas e logísticas". Com isso, o município do noroeste gaúcho apareceu em edital lançado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quarta-feira (5), de chamamento público para a seleção de propostas de funcionamento de cursos em Ijuí, onde serão oferecidas 50 vagas. Também estão no edital Limeira, em São Paulo (55 vagas), e Tucuruí, no Pará (50 vagas).

O município e outras três cidades do Rio Grande do Sul já haviam sido selecionados pelo MEC para receber novos cursos de Medicina. Os pré-requisitos estabelecidos pelo governo incluíam população superior a 70 mil habitantes e não ter ainda formação em Medicina na cidade. Com a desistência do Grupo Estácio, no momento, apenas Ijuí ainda não tem definida a instituição responsável.

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Na época, segundo o MEC, não houve propostas classificadas para assumir o lugar da selecionada em caso de desistência. A Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), com sede na cidade, não teve a proposta aprovada pelo ministério. Com o edital publicado nesta quarta, a Unijuí informou que está avaliando a possibilidade de se habilitar a receber o curso.

Nos outros três municípios do Estado, as mantenedoras serão a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, a Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, e a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), em Erechim. Até o final do ano passado, a expectativa era de que as aulas se iniciassem ainda em 2017 nas três instituições, mas nenhuma ainda obteve aval para dar início às aulas. Quando todos estiverem em operação, o Rio Grande do Sul passará a contar com 20 opções de graduação na área.

As propostas serão analisadas em quatro fases: análise de admissibilidade, da capacidade econômico-financeira, de mérito das propostas e da experiência regulatória. Selecionados por meio de edital, os municípios se comprometem a oferecer à instituição de Ensino Superior vencedora a estrutura da rede pública de saúde para a implantação e funcionamento de novo curso de graduação em Medicina.

O cadastramento das instituições interessadas vai até 19 de julho, pelo Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). O resultado preliminar será divulgado em 30 de outubro, e o resultado final, em dezembro, com homologação no dia 31 de janeiro de 2018.

Como está o andamento dos processos:

Feevale

No início de junho, representantes do Ministério da Educação (MEC) estiveram em Novo Hamburgo para visitar as instalações da área da Saúde da Universidade Feevale e do município. Após a visita, a Feevale recebeu parecer favorável para a implantação do curso de Medicina. A instituição aguarda, agora, a publicação no Diário Oficial da União de um ato autorizativo do curso.

Depois de concluído o processo, a universidade passará a ofertar 60 vagas para a formação de médicos. O ingresso se dará por meio de resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A proposta do curso é para turno integral, com duração de 7.550 horas. Os estudantes participarão de atividades práticas desde o primeiro semestre de formação, com atendimento à comunidade na rede de atenção básica.

Unijuí

A Unijuí informou que está avaliando o edital para se habilitar a receber o curso. A universidade afirmou que irá acompanhar todos os passos do processo e já está preparada para receber o curso, caso seja aprovada.

URI

A URI informa que já está praticamente pronta para receber o curso e que aguarda a visita da comissão do MEC. O projeto pedagógico e de implantação da graduação em Medicina está pronto desde 2011. Segundo o diretor-geral do campus, Paulo José Sponchiado, a instituição cumpriu todos os quesitos previstos no edital e espera com muita expectativa a autorização.

Unisinos

O curso de Medicina da Unisinos está sendo planejado e desenvolvido desde 2012. A partir de 2013, alinhou-se à legislação para a abertura da oferta. Após a aprovação de São Leopoldo para sediar uma graduação de medicina, o projeto foi encaminhado, em janeiro de 2015, em resposta a edital específico.

O resultado definitivo da aprovação foi liberado em setembro de 2016. A Unisinos utilizou o tempo até o resultado final para adequar seu espaço físico e trabalhar em conjunto com a rede de saúde regional, preparando o acolhimento dos futuros alunos. Atualmente, as aulas, a biblioteca, os laboratórios, o campo de prática (rede) estão prontos para o início das aulas, já contando com docentes contratados. A visita de monitoramento ocorreu em meados de abril, e a universidade agora aguarda o envio do processo ao Conselho Nacional de Saúde para aprovação final e publicação.


Zero Hora

Janot diz que investigações podem provocar novas denúncias contra Temer

Em entrevista ao jornalista Roberto D'Avila, da Globo News, que vai ao ar na noite desta quarta-feira, 5, procurador-geral da República diz que 'as investigações continuam' e que 'cada investigação tem o seu tempo próprio'

Da Redação


Procurador-geral da República, Rodrigo Janot. FOTO ALEX SILVA/ESTADAO

O procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou que investigações em curso poderão provocar novas denúncias criminais contra o presidente Michel Temer. A revelação de Janot foi dada em entrevista exclusiva ao jornalista Roberto D’Avila, da Globo News, que vai ao ar na noite desta quarta-feira, 5.


“As investigações continuam. Cada investigação tem o seu tempo próprio, tem o seu próprio tempo de maturação. Ao final dessas investigações o resultado será a denúncia ou arquivamento”, disse Janot.

A primeira denúncia do procurador contra Temer atribui ao peemedebista crime de corrupção passiva no caso JBS. Janot está convencido de que o presidente era o destinatário real de uma propina de R$ 500 mil da JBS – na noite de 28 de abril, o ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, foi filmado pegando uma mala de propinas do grupo, 10 mil notas de R$ 50.

Michel Temer.  FOTO DIDA SAMPAIO / ESTADAO

Esta primeira denúncia foi enviada pelo Supremo Tribunal Federal à Câmara, que tem prerrogativa de autorizar ou não a abertura de ação penal contra o presidente. Nesta quarta, 5, o advogado de Temer entregou à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara uma defesa de 98 páginas em que sustenta que Janot faz ‘ilações’.

O procurador agora poderá apresentar nova acusação formal contra Temer, por obstrução de Justiça, baseado no áudio da conversa do presidente com o empresário Joesley Batista, acionista da JBS.

Na noite de 7 de março, Joesley gravou a conversa com o presidente no Palácio do Jaburu. Temer teria incentivado o empresário a manter o silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso desde outubro de 2016.

Ao ser indagado sobre o que sentiu quando ouviu a gravação da conversa de Joesley com Temer pela primeira vez, o procurador-geral disse: “Eu senti náusea”.

“Vamos aguardar o encaminhamento das investigações, uma está mais adiantada do que a outra, para que possamos avaliar se haverá denúncia ou arquivamento”, disse Janot a D’Avila.

“Elas (novas denúncias) poderão ocorrer ou não, depende do que a investigação nos conduzir.”


Estadão

Não está conseguindo arrumar um emprego? Veja 8 dicas para mudar isso

Thâmara Kaoru

Do UOL, em São Paulo

05/07/201704h00

  • Getty Images

Quem está desempregado sabe que não está fácil arrumar um trabalho. A busca por uma recolocação profissional pode ser ainda mais complicada para quem já recebeu alguns "nãos" de empresas.

O UOL listou, com a ajuda de Marineide de Oliveira Aranha Neto, professora e mestre em gestão de pessoas da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, e Márcia Almström, diretora de Marketing e RH do ManpowerGroup, oito atitudes que podem ajudar quem não está encontrando um emprego. Confira as dicas:

1) Revisar o currículo

Getty Images

Se seu currículo não está agradando aos selecionadores, está na hora de mudar. "O currículo é o cartão de visita. Às vezes, a forma como ele está composto não é atrativa. Se o candidato se impõe demais ou dá informações desconexas, que não passam credibilidade, por exemplo, é preciso fazer uma boa revisão desse documento", diz a professora. Quem não está encontrando erros no currículo deve procurar a ajuda de um especialista para fazer a revisão.

2) Procurar cursos de atualização

Reprodução/UOL/Getty Images

Quem está desempregado pode não ter dinheiro para fazer algum curso de atualização, mas a dica é procurar cursos gratuitos para não ficar parado. "Quando você vai para uma entrevista poderá dizer que está se atualizando, melhorando suas competências", diz Aranha Neto.

3) Pedir indicação para vagas

Getty Images

Se não está conseguindo emprego, a dica é entrar em contato com seus amigos e ex-colegas de trabalho para pedir indicações de vagas. "Não adianta ter vergonha da condição de desempregado. A maior fonte para conseguir emprego é a indicação", afirma a professora.

4) Saber mais sobre a empresa em que pretende trabalhar

iStockPhoto

O candidato deve entender como funciona a empresa em que quer trabalhar para conseguir se adaptar ao que eles pedem. "É preciso pesquisar sobre a empresa e ver quais produtos ela oferece, por exemplo, para ter um repertório maior durante a entrevista", diz Almström.

5) Repassar o que aconteceu na entrevista

Getty Images

Se o candidato não foi bem na entrevista de emprego, é hora de pensar em como foi o processo com o recrutador e listar o que precisa melhorar. "É preciso repassar cada parte da entrevista e ver onde hesitei, o que me constrangeu, o que eu não sabia responder e onde não me valorizei. A gente se constrói em cima de erros também", diz a professora.

"É um processo de reflexão e busca de melhoria contínua. Tem que ser sincero consigo mesmo. Se não olhar para si, não é transparente e não tem intenção de melhorar, é difícil conquistar outros patamares", diz a diretora do ManpowerGroup.

A professora afirma que quem estiver com dificuldades em fazer essa análise sozinho pode pedir ajuda para um amigo e contar como foi a entrevista para que ele faça um diagnóstico.

6) Pedir um retorno para o selecionador

Thinkstock

Se o candidato não passou na entrevista, ele pode tentar entender o motivo pelo qual foi reprovado com o próprio recrutador. "Não há nada de errado em pedir um feedback para o recrutador se você recebeu um não. Você pode perguntar o motivo por não ser selecionado e se autoavaliar. Às vezes, uma crítica vai ajudar em um reposicionamento no mercado de trabalho. Pode ser uma alavancagem para servir de aprendizado, aprimoramento e para alterar a estratégia", diz Aranha Neto.

Pode acontecer de o recrutador não querer dizer exatamente o que fez o candidato ser reprovado na seleção, mas ele pode tentar pedir alguma dica para melhorar nas próximas entrevistas.

7) Rever empresas para as quais já mandou currículo

Getty Images

A professora diz que não há nada de errado em mandar o currículo mais de uma vez para a mesma empresa. "O candidato pode não ter sido chamado não porque não era bom, mas porque não havia vaga naquele momento. Se já passou cerca de um ano, ele pode mandar o currículo novamente."

8) Não se deixar abater

Getty Images/iStockphoto

A orientação das especialistas é não desanimar e continuar procurando uma recolocação profissional. "Ficar desempregado hoje é factível de acontecer com qualquer um", diz Aranha Neto.

"O candidato não deve se desanimar com o mercado competitivo. Ele deve aproveitar a experiência com entrevistas anteriores para melhorar nas próximas", afirma Almström.


UOL Economia


Após tumulto, Câmara de Porto Alegre aprova aumento da contribuição previdenciária. Foto: André Feltes/Especial

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Presidente da CCJ diz ser possível votar denúncia contra Temer na próxima semana

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), afirmou nesta quarta-feira (5) que acredita ser possível concluir a análise na comissão da denúncia contra o presidente Michel Temer até a sexta-feira (14) da próxima semana.

Pacheco se reúne na manhã de hoje com representantes dos partidos na CCJ para definir os prazos e ritos da tramitação da denúncia na comissão.

Antes do início da reunião, ele afirmou que, se os advogados de Temer apresentarem nesta quarta a defesa do presidente, como haviam anunciado, é possível pedir que o relator da denúncia na comissão, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), apresente seu parecer na próxima segunda-feira (10).

Como ficaria o cronograma na CCJ:

  • quarta-feira (5): apresentação da defesa de Temer
  • segunda-feira (10): apresentação do parecer do relator
  • quarta-feira (12): retomada dos debates na comissão
  • até sexta-feira (14): votação do relatório na CCJ

Em seguida, o processo seria remetido para votação em plenário, onde é necessário o aval de ao menos 342 dos 513 deputados para que a denúncia contra Temer tenha seguimento no STF (Supremo Tribunal Federal).

Por ser presidente da República, Temer só pode ser julgado pelo STF.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou denúncia contra o presidente o acusando de corrupção. Segundo a Procuradoria, Temer seria o beneficiário de propina negociada entre o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e executivos da JBS.

O presidente tem negado a acusação e afirma que a denúncia contra ele é baseada em "ilações". Os advogados de Temer têm dito que não há provas de que os R$ 500 mil entregues numa mala a Loures por um executivo da JBS seriam destinados ao presidente.

Na CCJ, Rodrigo Pacheco afirmou ainda que defende que a defesa de Temer possa se manifestar em dois momentos. O primeiro após a leitura do parecer do relator, e, novamente, quando encerrados os debates na comissão.

Pacheco também pretende que o relator possa falar de novo ao fim dos debates. Nessa hipótese, a defesa falaria também depois do relator.

O prazo citado por Pacheco, de concluir a etapa da CCJ até a sexta-feira (14), termina antes do início do recesso parlamentar, previsto para o dia 17, uma segunda-feira. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já afirmou que não descarta a possibilidade de adiar o recesso para que seja concluída a análise da denúncia pela Câmara.

Após a reunião com representantes dos partidos, Pacheco confirmou que houve concordância sobre o cronograma proposto.

Além disso, foi acertado que, na fase de debates, poderão usar da palavra todos os 66 titulares e 66 suplentes da CCJ, além de 40 deputados que não são membros da comissão, sendo 20 contra e 20 a favor do aval à denúncia.

Se todos quiserem usar da palavra, serão quase 40 horas de debate.

A CCJ também deverá decidir sobre o pedido feito por deputados da oposição de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, possa comparecer à comissão para se manifestar sobre a denúncia da Procuradoria.

Essa decisão deverá ser votada em plenário, após uma primeira manifestação de Pacheco sobre o tema.

A oposição também quer convidar os peritos da Polícia Federal que elaboraram o laudo sobre o áudio da conversa entre Temer e Joesley Batista, um dos donos da JBS e delator que deu início às investigações contra o presidente.

O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou acreditar não ser possível que o plenário da Câmara conclua a votação até a sexta-feira da próxima semana.

"Ficou claro que não é possível levar a votação a plenário na sexta-feira da semana que vem, pelo acordo que se fez do número de membros a poderem falar na comissão. Portanto é impossível que na sexta-feira o processo esteja pronto para votação em plenário", disse.

Molon também afirmou que a Rede vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) se o pedido para que Janot seja ouvido na comissão for negado.

Aliado do presidente Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou que a base do governo não quer "atropelar" a discussão, mas tem pressa na tramitação do processo.

"Espero que a oposição não tome a atitude até insana de prolongar de forma indevida essa discussão. Nós não queremos atropelar o regimento, não queremos atropelar a discussão, mas entendemos que a celeridade é necessária até porque todos nós temos mais o que fazer no sentido de permitir que o Brasil continue avançando", afirmou.

Marun também disse que o governo tem apoio suficiente para barrar a tramitação da denúncia no plenário. "O governo tem segurança absoluta da vitória no plenário", disse.


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Ex-presidente volta a defender eleições diretas em reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília

Rafael Moraes Moura; colaborou, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na noite desta quarta-feira, 5, que ninguém quer mais o afastamento do presidente Michel Temer (PMDB) do que os trabalhadores brasileiros. Lula, no entanto, ressaltou que uma eventual substituição do peemedebista pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não é necessariamente uma boa notícia para a militância petista.
LulaO ex-presidente Lula em reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília Foto: André Dusek/Estadão
“Rodrigo Maia deve estar se preparando pra ser o próximo presidente da República como seguidor do golpe, e não podemos achar que um golpista é melhor do que outro. Golpista é golpista”, disse Lula, durante reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília.
“A mudança que queremos é que o povo brasileiro volte a ter o direito de escolher o seu presidente. Errando ou acertando, é o povo que tem o direito de tirar e colocar pessoas”, afirmou Lula, numa cerimônia marcada por gritos de “fora, Temer”, “Liberdade pra Vaccari (o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto)” e “Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro”.

Segundo Lula, “ninguém quer mais o afastamento do Temer do que os trabalhadores brasileiros”. “Ninguém quer mais o afastamento do Temer do que nós que estamos aqui nesse plenário. Nós temos clareza que queremos a saída do Temer e eleições diretas porque queremos fazer com que os trabalhadores continuem com seus direitos e conquistando coisas”, discursou.
Ao comentar as investigações em curso no País, o petista disse não admitir que “alguém diga que o PT é contra o combate à corrupção”. “Somos contra que se faça pirotecnia, com meia dúzia de pessoas se achando donas da verdade”, ressaltou o ex-presidente, sem referências diretas a nomes. Ele é réu cinco ações penais, sendo duas delas no âmbito da Lava Jato.
O petista também acusou a gestão Temer de desmontar o que considera conquistas dos 13 anos em que o PT esteve no comando do Palácio do Planalto. “Pensávamos o Brasil para 2022, mas não conseguimos construir o nosso projeto. Agora, eles estão desmontando o nosso País e tudo parece que começou quando nós começamos o pré-sal”, comentou Lula, ao defender o modelo de partilha na exploração dos campos.
Fraude. Nova presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) fez em seu discurso uma defesa enfática da candidatura de Lula ao Planalto em 2018. “Não pensem eles que a sentença de um juiz de primeiro grau vai inviabilizar o processo democrático deixando Lula fora das eleições. Uma eleição presidencial sem Lula não é eleição, é fraude à democracia. E Lula não é mais candidato a presidente do PT, é candidato de uma parcela expressiva do povo brasileiro, é candidato daqueles que querem que o Brasil seja reconstruído e a gente continue nossa política de mudanças”, disse Gleisi.
Em setembro do ano passado, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou por unanimidade a denúncia contra Gleisi e o marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, que se tornaram réus na Lava Jato.
Gleisi e Bernardo são investigados por suposto recebimento de R$ 1 milhão de propina de contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobrás. As defesas de Gleisi e Paulo Bernardo alegaram que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se baseou exclusivamente nas delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef para apresentar a denúncia.
Dilma. Ao falar do processo que levou ao seu impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff disse durante o evento que a “história está sendo severa e implacável com os líderes do golpe” e todos seus apoiadores, citando os nomes de Temer, do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Quantas vezes nos enterraram? Quantas vezes nos deram o atestado de que tínhamos morrido? Na última eleição de 2016, nos deram esse atestado e hoje por qualquer aspecto que se olhe, o PT é, sem dúvida nenhuma, o partido que vai cada vez mais conseguindo resgatar o espaço que sempre teve”, disse a ex-presidente, que foi recebida no palco com gritos de “Volta, Dilma”.
O evento petista prestou homenagem ao crítico literário e sociólogo Antonio Cândido, um dos fundadores do PT, que morreu aos 98 anos em maio. / COLABOROU FERNANDO NAKAGAWA

Estadão

















A inesperada descoberta sobre a 'torre dos crânios' dos astecas no México

  • Henry Romero/Reuters

    Por 500 anos, os crânios ficaram intactos sob o solo da antiga capital asteca

    Por 500 anos, os crânios ficaram intactos sob o solo da antiga capital asteca

Acreditava-se que crânios que começaram a ser escavados sob Cidade do México em 2015 seriam de guerreiros capturados em batalha e decapitados.

Ao longo dos últimos séculos, ela era conhecida no México, onde era passada de geração a geração: a história sobre uma "torre de crânios" que espalhava medo e pavor entre nos conquistadores espanhóis.

Relatos diziam que a estrutura era composta de milhares de cabeças de guerreiros decapitados.

Por 500 anos, os crânios ficaram intactos sob o solo daquela que um dia foi a capital asteca, Tenochtitlán, no local onde hoje fica a Cidade do México.

Até que, há dois anos, um grupo de arqueólogos descobriu os primeiros crânios - dando início à revelação de seus segredos.

Henry Romero/Reuters

Arqueóloga trabalha em local com 650 crânios próximo ao Templo Mayor

Uma das descobertas mais recentes surpreendeu os pesquisadores: os crânios eram de homens jovens, mas também de mulheres e crianças - o que obriga historiadores a repensar seus conhecimentos sobre o assunto.

"Nós estávamos esperando encontrar apenas homens, homens jovens, como soldados costumam ser. Você nunca vai imaginar mulheres e crianças indo para a guerra", afirmou à agência de notícias Reuters Rodrigo Bolanos, um dos antropólogos biológicos que participaram da pesquisa.

"Algo está acontecendo, algo sobre o que não temos nenhum registro. Isso é realmente novo, uma primeira descoberta."

Até agora, arqueólogos encontraram 676 crânios em uma região perto da Catedral Metropolitana da Cidade do México, que foi construída sobre o Templo Mayor, um dos mais importantes templos astecas de que se teve conhecimento.

A base dela ainda precisa ser encontrada e acredita-se que ainda serão achados vários outros crânios.

Henry Romero/Reuters

Os crânios encontrados eram de homens jovens, mas também de mulheres e crianças

Para os pesquisadores, a estrutura teria sido uma grande prateleira de crânios chamada de Huey Tzompantli, de 60 metros de diâmetro, localizado no canto da capela de Huitzilopochtli, deus asteca do sol, da guerra e do sacrifício humano.

Os arqueólogos estão certos de que é uma das prateleiras, ou "tzompantli", descritas pela primeira vez pelo soldado Andres de Tapia, que acompanhou Hernan Cortes em 1521 na conquista do México.

Prateleiras de crânios como essa eram comuns em culturas mesoamericanas antes da conquista espanhola. Os astecas e outros grupos realizavam sacrifícios humanos em oferenda ao Sol.

Cortes chegou a Veracruz, na costa leste do México, em 1519. Dois anos depois, aliando-se a outros grupos indígenas, os homens de Cortes conquistaram a capital asteca.


BBC Brasil e UOL Notícias


CCJ preocupa o Planalto e Temer assume negociações contra denúncia

Cenário de incerteza na Câmara faz presidente se reunir com deputados e convocar reunião ministeria

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Para procurador-geral da República, investigações podem provocar novas denúncias contra presidente

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Ex-presidente volta a defender eleições diretas em reunião do Diretório Nacional do PT



Advogados de Temer entregam defesa à CCJ

O advogado de Michel Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, entregou nesta quarta-feira a defesa do presidente à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. Ele afirmou que Temer não cometeu corrupção passiva.

Após delação da JBS, governo dispara liberação de emendas parlamentares

Eduardo Anizelli - 29.jun.2017/Folhapress

BRASILIA, DF, BRASIL, 29-06-2017, 14h00: O Presidente da Camara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante a leitura da denuncia da PGR contra o Presidente Michel Temer, na Camara dos Deputados, em Brasilia. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, PODER)

Plenário da Câmara dos Deputados durante a leitura da denúncia da PGR contra Michel Temer

RICARDO BRITO
DA REUTERS


Em meio à escalada da crise política, a partir da delação de executivos da JBS que implicaram o presidente Michel Temer, o governo federal reforçou a liberação de recursos para emendas parlamentares em junho.

Nos primeiros cinco meses do ano, o governo transferiu a deputados e senadores R$ 959 milhões em emendas e restos a pagar. Somente em junho, foram R$ 529 milhões, elevando o acumulado no ano para cerca de R$ 1,48 bilhão. O levantamento foi feito pela Reuters no sistema de gastos orçamentários do governo federal, o Siafi.

Esses recursos contemplam o pagamento de emendas ao Orçamento de 2017 e de restos a pagar —que são valores empenhados em anos anteriores, mas só liberados agora.

A título de comparação, no dia 9 de maio —poucos dias antes da divulgação da delação que implicou Temer feita por executivos da JBS— a liberação acumulada no ano era de R$ 531,5 milhões.

A liberação de emendas é um dos mecanismos mais tradicionais que os governos lançam mão para garantir fidelidade da base aliada.

Denunciado por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer precisa garantir que a maioria dos 342 deputados não apoie o prosseguimento da ação no STF (Supremo Tribunal Federal).

O Palácio do Planalto quer ver rejeitada a autorização do STF para apreciar a denúncia oferecida por Janot em, no máximo duas semanas, para não correr o risco de que novos fatos possam vir a desfavorecê-lo.

Na terça-feira (4), por exemplo, Temer agendou audiências pessoais no Planalto com duas dúzias de deputados, entre 8h e 21h30.

Em entrevista a uma rádio na segunda-feira, o presidente disse estar "animadíssimo" e ter certeza "quase absoluta" de que a Câmara vai recusar a autorização para o STF julgá-lo.

A base de dados usada pela Reuters é do Siga Brasil, ferramenta desenvolvida pelo Senado que dá acesso aos dados do Siafi.

Praticamente três quartos da verba é destinada para obras e ações indicadas por parlamentares para a área de saúde, que já recebeu R$ 1,1 bilhão nos seis primeiros meses de 2017.

Esse direcionamento se explica porque, desde 2005, o Congresso aprovou uma emenda constitucional que torna obrigatórios os repasses para esse setor. Com isso, o Executivo não pode contingenciar os recursos para esse tipo de ação.

CAMPEÕES

A lista dos mais agraciados com recursos neste ano tem o ex-chanceler e senador José Serra (PSDB-SP), com R$ 9,6 milhões, seguido pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), com R$ 9,4 milhões.

Do total de recursos até o momento, R$ 1,243 bilhão foram destinados a deputados e R$ 245 milhões a senadores.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu R$ 3 milhões em emendas. Ele substituirá Temer caso o STF abra o processo e afaste o presidente co cargo.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), recebeu R$ 2,7 milhões. O colegiado é responsável por votar se concorda ou não em autorizar o STF a julgar a acusação contra o presidente.

Procuradas, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República e a Secretaria de Governo ainda não se não pronunciaram sobre o assunto.


Folha de S. Paulo

Veja como cada deputado se posiciona sobre a denúncia contra Temer

DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA


Ao longo da última semana, a Folha procurou todos os 513 deputados federais para saber se pretendem aceitar ou não a abertura de ação penal contra o presidente Michel Temer –caberá a eles definir se o caso será encaminhado ao Supremo, responsável pelo julgamento, ou se será arquivado.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não votará na deliberação sobre a continuidade das investigações contra o presidente.

Por meio de sua assessoria, ele disse que se baseia no artigo 17, parágrafo 1º do regimento interno da Casa. Nele, afirma-se que cabe ao ocupante do cargo votar em escrutínios secretos ou para desempatar votações abertas -a possibilidade não existe neste caso.

O entendimento de Maia é o contrário do de seu antecessor, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Adversário da então presidente Dilma Rousseff, Cunha conseguiu interpretação que permitiu que votasse a favor do impeachment em 2016.

Veja abaixo as respostas dos demais deputados:

  • A FAVOR DA ACEITAÇÃO DA DENÚNCIA:

Adelmo Carneiro Leão (PT-MG)
Afonso Florence (PT-BA)
Afonso Hamm (PP-RS)
Afonso Motta (PDT-RS)
Alessandro Molon (Rede-RJ)
Alice Portugal (PC do B-BA)
Aliel Machado (Rede-PR)
Ana Perugini (PT-SP)
André Figueiredo (PDT-CE)
Angelim (PT-AC)
Antonio Carlos Mendes Thame (PV-SP)
Ariosto Holanda (PDT-CE)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Arnaldo Jordy (PPS-PA)
Assis Carvalho (PT-PI)
Assis Do Couto (PDT-PR)
Assis Melo (PC do B-RS)
Bacelar (Podemos-BA)
Bebeto (PSB-BA)
Benedita da Silva (PT-RJ)
Beto Faro (PT-PA)
Bohn Gass (PT-RS)
Cabo Daciolo (PT do B-RJ)
Caetano (PT-BA)
Capitão Augusto (PR-SP)
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Carlos Zarattini (PT-SP)
César Messias (PSB-AC)
Chico Alencar (PSOL-RJ)
Chico D'angelo (PT-RJ)
Chico Lopes (PC do B-CE)
Christiane Yared (PR-PR)
Dagoberto Nogueira (PDT-MS)
Daniel Almeida (PC do B-BA)
Daniel Coelho (PSDB-PE)
Danilo Cabral (PSB-PE)
Davidson Magalhães (PC do B-BA)
Décio Lima (PT-SC)
Delegado Francischini (SD-PR)
Deoclides Macedo (PDT-MA)
Diego Garcia (PHS-PR)
Dr. Jorge Silva (PHS-ES)
Dr. Sinval Malheiros (Podemos-SP)
Edmilson Rodrigues (PSOL-PA)
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
Eliziane Gama (PPS-MA)
Enio Verri (PT-PR)
Erika Kokay (PT-DF)
Expedito Netto (PSD-RO)
Fábio Sousa (PSDB-GO)
Félix Mendonça Júnior (PDT-BA)
Flavinho (PSB-SP)
Geovania de Sá (PSDB-SC)
Givaldo Carimbão (PHS-AL)
Givaldo Vieira (PT-ES
Glauber Braga (PSOL-RJ)
Gonzaga Patriota (PSB-PE)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Helder Salomão (PT-ES)
Henrique Fontana (PT-RS)
Hissa Abrahão (PDT-AM)
Hugo Leal (PSB-RJ)
Irajá Abreu (PSD-TO)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Jaime Martins (PSD-MG)
Jandira Feghali (PC do B-RJ)
Janete Capiberibe (PSB-AP)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Jean Wyllys (PSOL-RJ)
Jô Moraes (PC do B-MG)
João Daniel (PT-SE)
João Derly (Rede-RS)
João Gualberto (PSDB-BA)
Jorge Boeira (PP-SC)
Jorge Solla (PT-BA)
Jorginho Mello (PR-SC)
José Guimarães (PT-CE)
José Mentor (PT-SP)
Jose Stédile (PSB-RS)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Keiko Ota (PSB-SP)
Leo De Brito (PT-AC)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Leônidas Cristino (PDT-CE)
Luciana Santos (PC do B-PE)
Luciano Ducci (PSB-PR)
Luiz Couto (PT-PB)
Luiz Sérgio (PT-RJ)
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Luizianne Lins (PT-CE)
Luzia Ferreira (PPS-MG)
Major Olimpio (SD-SP)
Mara Gabrilli (PSDB-SP)
Marco Maia (PT-RS)
Marcon (PT-RS)
Margarida Salomão (PT-MG)
Maria Do Rosário (PT-RS)
Mariana Carvalho (PSDB-RO)
Miro Teixeira (Rede-RJ)
Moisés Diniz (PC do B-AC)
Nelson Pellegrino (PT-BA)
Nilto Tatto (PT-SP)
Odorico Monteiro (PSB-CE)
Onyx Lorenzoni (DEM-RS)
Orlando Silva (PC do B-SP)
Padre João (PT-MG)
Pastor Eurico (PHS-PE)
Patrus Ananias (PT-MG)
Paulão (PT-AL)
Paulo Foletto (PSB-ES)
Paulo Pimenta (PT-RS)
Paulo Teixeira (PT-SP)
Pedro Cunha Lima (PSDB-PB)
Pedro Uczai (PT-SC)
Pepe Vargas (PT-RS)
Pollyana Gama (PPS-SP)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Professora Marcivania (PC do B-AP)
Rafael Motta (PSB-RN)
Reginaldo Lopes (PT-MG)
Robinson Almeida (PT-BA)
Rocha (PSDB-AC)
Ronaldo Lessa (PDT-AL)
Rubens Otoni (PT-GO)
Ságuas Moraes (PT-MT)
Sergio Vidigal (PDT-ES)
Severino Ninho (PSB-PE)
Silvio Costa (PT do B-PE)
Subtenente Gonzaga (PDT-MG)
Tadeu Alencar (PSB-PE)
Tiririca (PR-SP)
Valmir Assunção (PT-BA)
Valmir Prascidelli (PT-SP)
Vander Loubet (PT-MS)
Vicente Candido (PT-SP
Vicentinho (PT-SP)
Wadih Damous (PT-RJ)
Waldenor Pereira (PT-BA
Weliton Prado (PMB-MG)
Weverton Rocha (PDT-MA)
Wolney Queiroz (PDT-PE)
Zé Carlos (PT-MA)
Zé Geraldo (PT-PA)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Zeca do PT (PT-MS)

  • CONTRA A ACEITAÇÃO DA DENÚNCIA:

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Alceu Moreira (PMDB-RS)
André Amaral (PMDB-PB)
André Moura (PSC-SE)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
Átila Lira (PSB-PI)
Baleia Rossi (PMDB-SP)
Benito Gama (PTB-BA)
Beto Mansur (PRB-SP)
Bilac Pinto (PR-MG)
Bonifácio De Andrada (PSDB-MG)
Carlos Bezerra (PMDB-MT)
Carlos Marun (PMDB-MS)
Cleber Verde (PRB-MA)
Darcísio Perondi (PMDB- RS)
Diego Andrade (PSD-MG)
Domingos Sávio (PSDB-MG)
Elcione Barbalho (PMDB-PA)
Evandro Roman (PSD-PR)
Fausto Pinato (PP-SP)
Fernando Monteiro (PP-PE)
Flaviano Melo (PMDB-AC)
Giuseppe Vecci (PSDB-GO)
Guilherme Coelho (PSDB-PE)
Hildo Rocha (PMDB-MA)
Hugo Motta (PMDB-PB)
Jéssica Sales (PMDB-AC)
Jhonatan De Jesus (PRB-RR)
José Priante (PMDB-PA)
José Rocha (PR-BA)
Junior Marreca (PEN-MA)
Laercio Oliveira (SD-SE)
Laerte Bessa (PR-DF)
Lelo Coimbra (PMDB-ES)
Lucio Vieira Lima (PMDB-BA)
Luis Carlos Heinze (PP-RS)
Maia Filho (PP -PI)
Marcelo Squassoni (PRB-SP)
Marcos Montes (PSD-MG)
Mauro Lopes (PMDB-MG)
Mauro Pereira (PMDB-RS)
Milton Monti (PR-SP)
Nelson Marquezelli (PTB-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Nelson Padovani (PSDB-PR)
Nivaldo Albuquerque (PRP-AL)
Paulo Pereira da Silva (SD-SP)
Pedro Paulo (PMDB-RJ)
Roberto Góes (PDT-AP)
Sabino Castelo Branco (PTB-AM)
Sergio Souza (PMDB-PR)
Simão Sessim (PP-RJ)
Takayama (PSC- PR)
Wilson Beserra (PMDB-RJ)
Wladimir Costa (SD-PA)

  • NÃO VAI SE PRONUNCIAR:

Adilton Sachetti (PSB-MT)
Aelton Freitas (PR-MG)
Alan Rick (PRB-AC)
Alex Manente (PPS-SP)
Alexandre Leite (DEM-SP)
Alexandre Valle (PR-RJ)
Alfredo Kaefer (PSL-PR)
Alfredo Nascimento (PR-AM)
André Fufuca (PP-MA)
Andres Sanchez (PT-SP)
Arthur Lira (PP-AL)
Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM)
Augusto Coutinho (SD-PE)
Aureo (SD-RJ)
Benjamin Maranhão (SD-PB)
Betinho Gomes (PSDB-PE)
Beto Rosado (PP-RN)
Bruna Furlan (PSDB-SP)
Brunny (PR-MG)
Cabo Sabino (PR-CE)
Cacá Leão (PP-BA)
Cajar Nardes PR-RS)
Carlos Andrade (PHS-RR)
Carlos Gomes (PRB-RS)
Celso Russomanno (PRB-SP)
Cristiane Brasil (PTB-RJ)
Delegado Waldir (PR-GO)
Edson Moreira (PR-MG)
Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)
Gabriel Guimarães (PT-MG)
Giacobo (PR-PR)
Hélio Leite (DEM-PA)
Heráclito Fortes (PSB-PI)
Iracema Portella (PP-PI)
Izaque Silva (PSDB-SP)
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
João Arruda (PMDB-PR)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
Joaquim Passarinho (PSD-PA)
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP)
Júlia Marinho (PSC-PA)
Kaio Maniçoba (PMDB-PE)
Lincoln Portela (PRB-MG)
Luana Costa (PSB-MA)
Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR)
Luiz Lauro Filho (PSB-SP)
Luiz Nishimori (PR- PR)
Magda Mofatto (PR-GO)
Mandetta (DEM-MS)
Marco Feliciano (PSC-SP)
Marcus Pestana (PSDB-MG)
Maria Helena (PSB-RR)
Marinha Raupp (PMDB- RO)
Newton Cardoso Jr (PMDB-MG)
Moses Rodrigues (PMDB-CE)
Paulo Maluf (PP-SP)
Pedro Fernandes (PTB-MA)
Pedro Vilela (PSDB-AL)
Raquel Muniz (PSD-MG)
Renato Molling (PP-RS)
Ricardo Teobaldo (Podemos-PE)
Roberto Alves (PRB-SP)
Rôney Nemer (PP-DF)
Rubens Bueno (PPS-PR)
Sandro Alex (PSD-PR)
Sérgio Reis (PRB-SP)
Silvio Torres (PSDB-SP)
Toninho Pinheiro (PP-MG)
Vicentinho Júnior (PR-TO)
Yeda Crusius (PSDB-RS)

  • NÃO SABE:

Adelson Barreto (PR-SE)
Alberto Fraga (DEM-DF)
Ademir Camilo (Podemos-MG)
Adalberto Cavalcanti (PTB-PE)
Alberto Filho (PMDB-MA)
Alex Canziani (PTB-PR)
Alexandre Baldy (Podemos-GO)
Alexandre Serfiotis (PMDB-RJ)
Altineu Côrtes (PMDB-RJ)
Aluisio Mendes (Podemos-MA)
André Abdon (PP-AP)
Antonio Bulhões (PRB-SP)
Arolde De Oliveira (PSC-RJ)
Beto Salame (PP-PA)
Cabuçu Borges (PMDB-AP)
Caio Narcio (PSDB-MG)
Carlos Eduardo Cadoca (PDT-PE)
Carlos Henrique Gaguim (Podemos-TO)
Carlos Manato (SD-ES)
Carmen Zanotto (PPS-SC)
Célio Silveira (PSDB-GO)
Celso Maldaner (PMDB- SC)
Celso Pansera (PMDB-RJ)
César Halum (PRB-TO)
Claudio Cajado (DEM-BA)
Covatti Filho (PP-RS)
Daniel Vilela (PMDB-GO)
Domingos Neto (PSD-CE)
Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO)
Eduardo Da Fonte (PP-PE)
Efraim Filho (DEM-PB)
Elmar Nascimento (DEM-BA)
Esperidião Amin (PP-SC)
Evandro Gussi (PV- SP)
Evair Vieira De Melo (PV-ES)
Ezequiel Fonseca (PP-MT)
Ezequiel Teixeira (Podemos-RJ)
Fábio Mitidieri (PSD SE)
Fábio Ramalho (PMDB- MG)
Felipe Bornier (PROS-RJ)
Felipe Maia (DEM-RN)
Francisco Chapadinha (Podemos- PA)
Francisco Floriano (DEM-RJ)
Geraldo Resende (PSDB- MS)
Gorete Pereira (PR-CE)
Goulart (PSD-SP)
Guilherme Mussi (PP-SP)
Herculano Passos (PSD-SP)
Hermes Parcianello (PMDB-PR)
Heuler Cruvinel (PSD-GO)
Izalci Lucas (PSDB-DF)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
João Marcelo Souza (PMDB-MA)
João Rodrigues (PSD -SC)
Jony Marcos (PRB-SE)
José Airton Cirilo (PT-CE)
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
José Carlos Araújo (PR-BA)
José Fogaça (PMDB-RS)
Josi Nunes (PMDB-TO)
Jozi Araújo (Podemos-AP)
Júlio Cesar (PSD-PI)
Julio Lopes (PP-RJ)
Jutahy Junior (PSDB-BA)
Laudivio Carvalho (SD-MG)
Laura Carneiro (PMDB-RJ)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Leandre (PV-PR)
Leopoldo Meyer (PSB-PR)
Lindomar Garçon (PRB-RO)
Lobbe Neto (PSDB-SP)
Lucas Vergilio (SD-GO)
Lucio Mosquini (PMDB-RO)
Luis Tibé (PT do B-MG)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Macedo (PP-CE)
Marcos Rogério (DEM-RO)
Marcus Vicente (PP-ES)
Marinaldo Rosendo (PSB-PE)
Mauro Mariani (PMDB-SC)
Missionário José Olimpio (DEM-SP)
Nilson Pinto (PSDB-PA)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Norma Ayub (DEM-ES)
Osmar Bertoldi (DEM-PR)
Otavio Leite (PSDB-RJ)
Paes Landim (PTB-PI)
Pauderney Avelino (DEM-AM)
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
Paulo Azi (DEM-BA)
Paulo Feijó (PR-RJ)
Remídio Monai (PR-RR)
Renata Abreu (Podemos-SP)
Ricardo Izar (PP-SP)
Ricardo Tripoli (PSDB-SP)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Roberto De Lucena (PV-SP)
Roberto Freire (PPS-SP)
Rodrigo Martins (PSB PI)
Rodrigo Pacheco (PMDB-MG)
Rogério Marinho (PSDB-RN)
Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC)
Rogério Rosso (PSD-DF)
Rômulo Gouveia (PSD-PB)
Ronaldo Carletto (PP-BA)
Ronaldo Fonseca (PROS-DF)
Rubens Pereira Júnior PC do B-MA)
Saraiva Felipe (PMDB-MG)
Sérgio Moraes (PTB-RS)
Sergio Zveiter (PMDB-RJ)
Simone Morgado (PMDB-PA)
Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ)
Stefano Aguiar (PSD-MG)
Tenente Lúcio (PSB-MG)
Thiago Peixoto (PSD -GO)
Vaidon Oliveira (DEM-CE)
Victor Mendes (PSD-MA)
Vinicius Gurgel (PR-AP)
Vitor Lippi (PSDB-SP)
Waldir Maranhão (PP-MA)
Walter Ihoshi (PSD-SP)
Zé Silva (SD-MG)

* NÃO VAI VOTAR:
Rodrigo Maia (DEM-RJ)

  • NÃO RESPONDEU:

Abel Mesquita Jr. (DEM-RR)
Adail Carneiro (PP-CE)
André De Paula (PSD-PE)
Antonio Brito (PSD-BA)
Antônio Jácome (Podemos- RN)
Arnaldo Faria De Sá (PTB-SP)
Átila Lins (PSD-AM)
Augusto Carvalho (SD-DF)
Carlos Melles (DEM-MG)
Celso Jacob (PMDB-RJ)
Cesar Souza (PSD-SC)
Cícero Almeida (PMDB- AL)
Conceição Sampaio (PP-AM)
Creuza Pereira (PSB-PE)
Damião Feliciano (PDT-PB)
Dâmina Pereira (PSL-MG)
Danilo Forte (PSB-CE)
Danrlei de Deus (PSD-RS)
Dejorge Patrício (PRB-RJ)
Deley (PTB-RJ)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Dimas Fabiano (PP-MG)
Dulce Miranda (PMDB-TO)
Éder Mauro (PSD-PA)
Édio Lopes (PR-RR)
Edmar Arruda (PSD -PR)
Eduardo Cury (PSDB-SP)
Eli Corrêa Filho (DEM- SP)
Elizeu Dionizio (PSDB-MS)
Erivelton Santana (PEN-BA)
Eros Biondini (PROS-MG)
Fábio Faria (PSD-RN)
Fabio Garcia (PSB-MT)
Fabio Reis (PMDB-SE)
Flávia Morais (PDT-GO)
Franklin (PP-MG)
Genecias Noronha (SD-CE)
George Hilton (PSB-MG)
Gilberto Nascimento (PSC-SP)
Giovani Cherini (PR -RS)
Hiran Gonçalves (PP-RR)
Irmão Lazaro (PSC-BA)
Jefferson Campos (PSD-SP)
JHC (PSB-AL)
João Campos (PRB-GO)
João Fernando Coutinho (PSB-PE)
João Paulo Kleinubing (PSD-SC)
João Paulo Papa (PSDB-SP)
Jones Martins (PMDB-RS)
Jorge Côrte Real (PTB-PE)
José Nunes (PSD-BA)
José Otávio Germano (PP-RS)
José Reinaldo (PSB-MA)
Josué Bengtson (PTB-PA)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Juscelino Filho (DEM- MA)
Leonardo Quintão (PMDB-MG)
Luciano Braga (PRB -BA)
Lúcio Vale (PR-PA)
Luiz Carlos Ramos (Podemos-RJ)
Luiz Cláudio (PR-RO)
Marcelo Aguiar (DEM-SP)
Marcelo Álvaro Antônio (PR-MG)
Marcelo Aro (PHS-MG)
Marcelo Castro (PMDB-PI)
Marcelo Delaroli (PR-RJ
Marcelo Matos (PHS-RJ)
Marcio Alvino (PR-SP)
Márcio Marinho (PRB-BA)
Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ)
Marco Tebaldi (PSDB-SC)
Marcos Abrão (PPS-GO)
Marcos Medrado (SD-BA)
Marcos Reategui (PSD-AP)
Marcos Soares (DEM-RJ)
Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
Miguel Haddad (PSDB-SP)
Miguel Lombardi (PR-SP)
Misael Varella (DEM-MG)
Nilson Leitão (PSDB-MT)
Osmar Serraglio (PMDB-PR)
Paulo Freire (PR-SP)
Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Pedro Chaves (PMDB-GO)
Raimundo Gomes De Matos (PSDB-CE)
Reinhold Stephanes (PSD-PR)
Renato Andrade (PP-MG)
Renzo Braz (PP-MG)
Roberto Sales (PRB-RJ)
Rodrigo De Castro (PSDB-MG)
Ronaldo Benedet (PMDB-SC)
Ronaldo Martins (PRB-CE)
Rosangela Gomes (PRB -RJ)
Rosinha da Adefal (PT do B-AL
Sérgio Brito (PSD-BA)
Shéridan (PSDB-RR)
Silas Câmara (PRB-AM)
Silas Freire (PR-PI)
Soraya Santos (PMDB-RJ)
Tereza Cristina (PSB-MS)
Toninho Wandscheer (PROS-PR)
Uldurico Junior (PV-BA)
Valadares Filho (PSB-SE)
Valdir Colatto (PMDB-SC)
Valtenir Pereira (PSB-MT)
Vanderlei Macris (PSDB-SP)
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB)
Victório Galli (PSC-MT)
Vinicius Carvalho (PRB-SP)
Vitor Valim (PMDB-CE)
Walney Rocha PEN RJ)
Walter Alves (PMDB-RN)
Wellington Roberto (PR-PB)
Wilson Filho (PTB-PB)
Zé Augusto Nalin (PMDB-RJ)
Zeca Cavalcanti (PTB-PE)
Zenaide Maia (PR-RN)

(ANGELA BOLDRINI, CARLOS BOZZO JUNIOR, DENISE PEROTTI, GÉSSICA BRANDINO e RODRIGO BORGES DELFIM)

Pedro Ladeira - 11.abr.2017/Folhapress

BRASILIA, DF, BRASIL, 11-04-2017, 19h00: Plenário da câmara dos deputados vazio após término da sessão deliberativa por falta de quórum. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)

Plenário da Câmara dos Deputados, onde será apreciada a denúncia contra Temer



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