Partido estuda viabilidade de manter suas três cadeiras na Assembleia Legislativa visto que Bárbara Penna, primeira suplente do União Brasil, migrou para o Podemos
A posição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul de não decidir o mérito de uma ação do União Brasil causou um impasse no partido. Com uma suplente de outra sigla na linha sucessória da bancada na Assembleia Legislativa, deputado ficou impossibilitado de assumir secretaria no governo do Estado
Dr. Thiago Duarte, parlamentar do União Brasil, está cotado há meses para assumir como titular de uma pasta do Palácio Piratini. A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos é uma possibilidade, visto que é atualmente ocupada por Fabricio Peruchin, do mesmo partido. O movimento apenas não se concretizou pois o partido teme perder uma de suas três cadeiras no Parlamento gaúcho.
Ocorre que Bárbara Penna – que concorreu pelo partido em 2022, conquistou 24,2 mil votos e é a primeira suplente do União – migrou para o Podemos. A agremiação então buscava uma garantia para permanecer com o mandato, mesmo em caso de licenciamento de Dr. Thiago.
E a medida escolhida foi um pedido de tutela de diligência junto ao TRE para garantir que a cadeira ficasse com o partido. A ação foi julgada na tarde desta terça-feira.
Apesar do parecer favorável do Ministério Público, o relator do processo, desembargador eleitoral Francisco Thomaz Telles, votou pela “extinção do feito sem a resolução do mérito”. Entendeu que não havia fato concreto para julgar e deixou tudo como está: Bárbara Penna segue como primeira suplente.
O União Brasil agora estuda como prosseguir. Uma medida poderiam ser ações administrativas via próprio Legislativo para garantir, internamente na Assembleia, que o mandato fosse assegurado para o partido.
Correio do Povo
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