Representantes municipais e estaduais, entre eles o prefeito de Belo Horizonte, estão em Israel
O Governo Brasileiro emitiu na tarde deste sábado uma nota sobre as comitivas brasileiras que estão neste momento em Israel, em meio a um conflito armado, sem poder retornar ao Brasil. O país foi atacado nesta sexta-feira por mísseis iranianos, e mais ataques podem ocorrer nos próximos dias.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, pois as operações do aeroporto Internacional de Tel Aviv foram temporariamente suspensas. O governo brasileiro reforçou que buscou ao governo de Israel tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras.
Confira a nota do Itamaraty na íntegra
“O governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais do País em Israel, a convite do governo local, no momento do início das hostilidades em curso, com o ataque israelense ao Irã, na noite de quinta-feira, 12/6. A operação do aeroporto Internacional de Tel Aviv foi temporariamente suspensa desde então como uma das consequências da crise.
A embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações brasileiras e o Ministério das Relações Exteriores fez gestão junto ao Ministério de Relações Exteriores de Israel para que ambos os grupos tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem. O secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras. Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre.
O Ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira."
Correio do Povo
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