terça-feira, 11 de março de 2025

Palmeiras supera São Paulo com pênalti controverso e vai à sexta final seguida do Paulistão

 Tricolor paulista reclama de falta de VAR na queda de Vitor Roque em que foi assinalada penalidade

Veiga converteu o gol | Foto: Cesar Greco / Palmeiras / Divulgação CP


Atual tricampeão paulista, o Palmeiras chegou à sexta final seguida do Estadual ao derrotar o São Paulo nesta segunda-feira, no Allianz Parque. A vitória por 1 a 0 no Choque-Rei que garantiu a classificação do time alviverde à decisão foi definida graças a um controverso pênalti, sofrido pelo estreante Vitor Roque e convertido por Raphael Veiga.

A equipe de Abel Ferreira busca o tetra para conseguir um feito alcançado há mais de cem anos e uma vez apenas, pelo extinto Paulistano, campeão quatro vezes seguidas entre 1916 e 1919. Na decisão, o Palmeiras faz o dérbi com o Corinthians, arquirrival que eliminou o Santos de Neymar. A final será disputada em dois jogos. O primeiro está marcado para o próximo domingo, 16, e o segundo está previsto para o dia 27, uma quinta-feira.
Foi mais brigado do que bem jogado o Choque-Rei no Allianz Parque, sobretudo no primeiro tempo. Mas houve minutos de bom futebol e duelos táticos interessantes. Oscar virou segundo volante na escalação de Zubeldía, que armou o São Paulo com três zagueiros, e os visitantes tiveram mais a bola nos minutos iniciais. Até os donos da casa encurtarem os espaços, marcarem Oscar de perto e começarem a controlar o jogo.

Estava tão difícil para o Palmeiras superar o trio de zaga são-paulino que o jeito foi apostar nos chutes de fora da área. Foram três, de Ríos, Vanderlan e Estêvão, este, como sempre, o que mais tentou. Talentoso, o jovem atacante de 17 anos, porém, não estava em uma jornada inspirada como em outros jogos.

Depois de anular Oscar, o Palmeiras repetiu a estratégia adotada por muitos rivais quando enfrentam o São Paulo: encurtou o espaço e deixou Arboleda com a bola para construir as jogadas de trás para pressionar. Foi dessa forma, se valendo da pressão, e de uma falha imperdoável da zaga são-paulina. Rafael errou o passe para Arboleda, que escorregou dentro da área e dividiu com Vitor Roque.

Estreante da noite, o camisa 9 palmeirense caiu e Flavio Rodrigues de Souza não hesitou em marcar o pênalti, revoltando os são-paulinos. Raphael Veiga converteu a cobrança nos acréscimos.

No segundo tempo, o Palmeiras foi competente em sua tarefa de administrar a vantagem. Controlou a maior parte dos 45 minutos finais, "cozinhou" o jogo como pôde e de poucos espaços para o São Paulo atacar. Zubeldía desfez a linha de três zagueiros, chegou a lançar mão de cinco atacantes desde a metade da etapa final, mas os visitantes o panorama não mudou.

Melhor disposto taticamente, o Palmeiras, com muito espaço para contra-atacar, criou para aumentar a vantagem. Não fez porque, senão errou o último passe, parou em Rafael com Facundo Torres após bela assistência de Vitor Roque, muito aplaudido quando foi substituído. A ineficiência nos contragolpes não custou caro porque os anfitriões seguraram os visitantes.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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