Biden tirou ilha de lista de patrocinadores do terrorismo, mas Trump revogou decisão
A Suprema Corte de Cuba anunciou nesta segunda-feira que cumpriu a libertação antecipada dos 553 prisioneiros que o governo havia prometido. A decisão foi tomada após a decisão ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, de retirar a ilha da lista dos patrocinadores do terrorismo.
Em 14 de janeiro, o governo cubano prometeu soltar 553 pessoas presas 'por vários crimes', como parte de um acordo com o Vaticano e após a decisão de Biden de retirar Cuba da lista. Seu sucessor, Donald Trump, no entanto, revogou a medida.
As solturas, que começaram em 15 de janeiro, desaceleraram após a posse de Trump, mas, surpreendentemente, a Suprema Corte cubana anunciou que concluiu todas as libertações.
A vice-presidente da corte, Maricela Soza Ravelo, disse que o processo 'foi concluído com sucesso', depois que 'foram apresentados ao tribunal 378 pedidos em janeiro e 175 em fevereiro, que somam as 553 pessoas' que receberiam 'a libertação antecipada'.
As autoridades cubanas nunca divulgaram a lista dos presos políticos ou criminosos comuns que seriam libertados. Cuba nega a existência de presos políticos e acusa seus opositores de serem 'mercenários' dos Estados Unidos.
AFP e Correio do Povo
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