Apesar de ainda não estarem sendo oficialmente tratados no governo gaúcho, os movimentos do Planalto já deflagraram pressão e acenderam o sinal de alerta por aqui
Apesar de ainda não estarem sendo oficialmente tratados no governo gaúcho, os movimentos do Planalto, visando conter a inflação de alimentos, já deflagraram pressão e acenderam o sinal de alerta por aqui.
Nesta sexta-feira, em Minas Gerais, sem detalhes, o presidente Lula afirmou que poderá adotar medidas mais drásticas para baixar os preços. A fala foi antecedida de anúncio, na quinta-feira, do vice e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, de zerar a taxação de importação sobre produtos como carne e café, seguido de pedido para que estados reduzam o ICMS de produtos da cesta básica.
Sem perder tempo, o líder da bancada do PT, Miguel Rossetto, encaminhou ontem ao governador Eduardo Leite (PSDB) ofício solicitando que o Estado colabore com o governo federal. O deputado menciona que o Rio Grande do Sul já adota alíquota zero de ICMS sobre diversos produtos, mas pondera a manutenção da tributação de 7% sobre alguns produtos da cesta básica.
A próxima reunião do Confaz, em abril, é citada por Rossetto como oportunidade para que o Estado “dê urgente resposta à necessária medida de redução dos preços dos alimentos”. Pelo menos por ora, o clima no Piratini não é apenas de cautela, mas de resistência.
Além do cenário de reconstrução após as enchentes históricas de maio de 2024, de já aplicar tarifas zeradas e outras reduzidas, pesa ainda o fato de o Rio Grande do Sul ser um estado produtor.
Na noite desta sexta-feira, o governador Eduardo Leite divulgou vídeo destacando que o ICMS no Estado, para itens da cesta básica, já é zerado em função do programa Devolve ICMS.
Correio do Povo
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