sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Leon Czolgosz: O Assassino de McKinley e Seu Impacto na História dos EUA

 


Leon Czolgosz foi o anarquista americano que assassinou o presidente dos Estados Unidos, William McKinley, em 6 de setembro de 1901. Sua ação teve grande impacto histórico, levando a uma mudança na segurança presidencial e à ascensão de Theodore Roosevelt à presidência.

Vida de Leon Czolgosz

  • Nascimento: 5 de maio de 1873, Alpena, Michigan, EUA.
  • Origem: Filho de imigrantes poloneses, cresceu em uma família pobre e trabalhou em fábricas desde cedo.
  • Influências: Envolveu-se com ideais anarquistas após a crise econômica da década de 1890, período de grande desigualdade social e conflitos trabalhistas nos EUA. Inspirou-se em figuras como Emma Goldman e em assassinatos políticos anteriores, como o da Imperatriz Elisabeth da Áustria em 1898.

O Assassinato de McKinley

  • Em 6 de setembro de 1901, Czolgosz foi a Buffalo, Nova York, onde o presidente McKinley participava de uma feira.
  • Usando um revólver escondido em um lenço, disparou dois tiros à queima-roupa contra McKinley.
  • O presidente morreu oito dias depois, em 14 de setembro, devido à infecção das feridas.

Consequências

  • Czolgosz foi rapidamente preso, julgado e condenado à morte. Sua execução ocorreu em 29 de outubro de 1901, na cadeira elétrica.
  • O assassinato levou a maior rigor na segurança presidencial, influenciando futuras políticas de proteção de líderes nos EUA.
  • A morte de McKinley permitiu a ascensão de Theodore Roosevelt, que trouxe mudanças progressistas e consolidou os EUA como uma potência global.

Czolgosz é lembrado como um símbolo do extremismo anarquista do período, mas também como um reflexo das tensões sociais e políticas da virada do século XX.

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