Leon Czolgosz foi o anarquista americano que assassinou o presidente dos Estados Unidos, William McKinley, em 6 de setembro de 1901. Sua ação teve grande impacto histórico, levando a uma mudança na segurança presidencial e à ascensão de Theodore Roosevelt à presidência.
Vida de Leon Czolgosz
- Nascimento: 5 de maio de 1873, Alpena, Michigan, EUA.
- Origem: Filho de imigrantes poloneses, cresceu em uma família pobre e trabalhou em fábricas desde cedo.
- Influências: Envolveu-se com ideais anarquistas após a crise econômica da década de 1890, período de grande desigualdade social e conflitos trabalhistas nos EUA. Inspirou-se em figuras como Emma Goldman e em assassinatos políticos anteriores, como o da Imperatriz Elisabeth da Áustria em 1898.
O Assassinato de McKinley
- Em 6 de setembro de 1901, Czolgosz foi a Buffalo, Nova York, onde o presidente McKinley participava de uma feira.
- Usando um revólver escondido em um lenço, disparou dois tiros à queima-roupa contra McKinley.
- O presidente morreu oito dias depois, em 14 de setembro, devido à infecção das feridas.
Consequências
- Czolgosz foi rapidamente preso, julgado e condenado à morte. Sua execução ocorreu em 29 de outubro de 1901, na cadeira elétrica.
- O assassinato levou a maior rigor na segurança presidencial, influenciando futuras políticas de proteção de líderes nos EUA.
- A morte de McKinley permitiu a ascensão de Theodore Roosevelt, que trouxe mudanças progressistas e consolidou os EUA como uma potência global.
Czolgosz é lembrado como um símbolo do extremismo anarquista do período, mas também como um reflexo das tensões sociais e políticas da virada do século XX.
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