terça-feira, 14 de maio de 2024

Prefeitura confirma montagem de Hospital de Campanha em Porto Alegre

 Estrutura foi montada junto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, na Zona Norte



Foi iniciada nesta segunda-feira, a montagem do primeiro hospital de campanha de Porto Alegre. A estrutura será instalada junto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, na Zona Norte, para dar fôlego às instituições hospitalares nos próximos dias. A instalação de unidades provisórias havia sido adiantada na última sexta-feira pelo Correio do Povo.

A iniciativa ocorre em parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, a Força Nacional do SUS e o Grupo Hospitalar Conceição. Cerca de dez profissionais - entre médicos, enfermeiros e técnicos - vão atuar para atendimento de demandas menos urgentes, sobretudo de pessoas resgatadas das enchentes, as chamadas fichas “verdes” e “azuis”.

Conforme a Prefeitura, o serviço funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, com capacidade para atender mais de 200 pessoas por dia. Os atendimentos ocorrem por livre demanda e não necessitam de agendamento.

Além do hospital de campanha, outras duas estruturas provisórias estão no radar da secretaria. Uma deve servir de apoio ao Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (Pacs), que opera regularmente acima dos 300%, com grande parte das demandas de pacientes não urgentes. Casos mais graves serão encaminhados para os hospitais da Capital.

A outra seria em parceria com a uma organização não governamental dos Estados Unidos – Samaritan’s Purse, que aterrissou no Brasil ainda no final de semana com um avião de carga que trouxe toneladas de suprimentos ao Rio Grande do Sul. Entre os itens trazidos estão produtos de higiene, cobertores e filtros de água.

Participantes do grupo humanitário se reuniram ao longo desta segunda-feira com gestores da Secretaria de Saúde e conheceram as estruturas de algumas das principais instituições hospitalares da Capital. “Esperamos que essa parceria possa se concretizar para atendermos às demandas de média e alta complexidade mais urgentes de pessoas de vários cantos do Rio Grande que buscam atendimento na Capital”, disse o secretário Fernando Ritter.

O secretário informa que o impacto das recentes chuvas resultou em 15 unidades de saúde inundadas e outros serviços prejudicados, o que deve afetar importantes atividades à população. “Nossos serviços foram muito castigados e essas estruturas provisórias serão fundamentais para apoio aos atendimentos de saúde diante da calamidade causada pelas enchentes”, avalia.

Correio do Povo

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