sexta-feira, 24 de maio de 2024

Inter confirma seguro do Beira-Rio, mas ainda não sabe a extensão da cobertura

 Segundo dirigente colorado, próximo jogo no estádio só ocorrerá em um prazo entre 60 e 90 dias. Replantio da grama já começou

Na semana passada, presidente Alessandro Barcellos mostrou estragos no Beira-Rio ao ministro ao ministro extraordinário para a reconstrução do RS, Paulo Pimenta 

O Inter, em conjunto com a BRio, possui um seguro que, em tese, protege todas as áreas do Beira-Rio. Porém, neste momento, devido à complexidade do contrato e do próprio estádio, ainda é impossível saber o alcance da cobertura. Ou seja, qual será a contribuição da seguradora para a reconstrução do estádio. Segundo o próprio clube, serão necessários aproximadamente 35 milhões para a recuperação do CT Parque Gigante e do Beira-Rio.

Neste momento, os técnicos e dirigentes do clube estão debruçados sobre o contrato. “O Beira-Rio tem seguro, que é compartilhado com a BRio. Em conjunto, estamos dando os encaminhamentos necessários”, afirmou o 3º vice-presidente colorado, Victor Grumberg. A empresa, aliás, também deverá arcar com parte (34%) dos valores necessários à reforma do estádio, segundo o contrato assinado pelo clube e a empresa em 2012.

Nesta quinta-feira, o Inter divulgou um balanço da situação atual tanto do CT quanto do Beira-Rio. O estádio segue sem energia elétrica, sem previsão de retorno devido aos danos causados às cinco subestações de energia do complexo, mas o campo já começou a ser reformado com o auxílio de luz artificial, ligada a geradores. Na semana que vem, a grama de inverno, que havia sido plantada poucos dias antes do início das cheias, passará por um replantio. Em tese, dependendo das condições climáticas, em 45 dias o gramado estará apto para os jogos.

O restante do estádio, entretanto, deverá precisar de mais tempo. De acordo com a previsão divulgada pelo próprio clube, o Beira-Rio deverá voltar a sediar uma partida de futebol em um prazo estimado entre 60 e 90 dias. A limpeza deve começar na próxima semana e deve consumir cerca de 20 dias. A água também não foi restabelecida, pois as bombas de abastecimento foram danificadas.

No CT Parque Gigante, os danos são muito maiores. Nos últimos dias, uma equipe de funcionários do clube começou a limpeza do local. Porém, todos os equipamentos que ficaram no local (alguns foram retirados a tempo), inclusive os da academia dos atletas, foram perdidos. Até os uniformes de jogo e treino estocados foram molhados e danificados. De acordo com os dirigentes, os jogadores não devem voltar a treinar no CT antes de um prazo de 120 dias. Ou seja, em outubro.

Correio do Povo

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