sexta-feira, 24 de maio de 2024

Confira os motivos para o segundo colapso de Porto Alegre

 O alto volume de chuva, o rio Guaíba acima da cota de alerta e o sistema de drenagem deficiente causam novamente um caos na Capital

Água do Arroio Dilúvio subiu e atingiu pontes 

A população de Porto Alegre tem a impressão que esta vivendo um looping. Além de vias que voltaram a ficar alagadas, outras regiões da Capital foram atingidas pelas águas acumuladas da chuva nesta quinta-feira.

De acordo com a Metsul Meteorologia, o caos presenciado em Porto Alegre é devido a união de três fatores:

O primeiro fator é o alto nível do rio Guaíba, que ultrapassa a cota de cheia com marcas ao redor de 3,20 metros. O segundo está relacionado ao sistema de macrodrenagem, que está cheio de água e acúmulo de lixo, além do não funcionamento total das casas de bombas da Capital. Para finalizar o alto volume de chuva, que alcançou a média do mês de maio em 12 horas, com mais de 100 mm (cem litros de água por metro quadrado).

Os acumulados de chuva nas estações do Instituto Nacional de Meteorologia, até as 15h, eram de 130 mm em Belém Novo e 109 mm no Jardim Botânico. Na rede do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres, o Cemaden, a precipitação até o começo da tarde atingia 107 mm no Cristal, 95 mm no Partenon e 80 mm em Belém Velho.

De acordo com o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Maurício Loss, as equipes estão trabalhando para ampliar o bombeamento das casas de bombas número 12,13 e 16, que atendem as regiões Menino Deus e Cidade Baixa. Esses bairros foram um dos primeiros a registrar efeitos da intensidade da chuva.

A Defesa Civil emitiu alerta, até as 21h, de chuva e vento pontualmente forte com descargas elétricas.

Correio do Povo

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