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segunda-feira, 27 de março de 2023

Duas Passagens de um Livro Histórico (E-mail recebido no RS Notícias)

 Relembrar é viver – de verdade!...  O 31 de março se aproxima.  Não adianta o Apedeuta Ladrão Mor querer escondê-lo.  Aliás, se ele foi “eleito“ em 2022 é porque houve a salvação de nossa Democracia naquela data, em 1964!...

 

César Souza

 

De: Clube Militar <clubemilitarinfo@Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2023 12:15Para: cansouza@terra.com.brAssunto: Artigo: Duas Passagens de um Livro Histórico

Duas Passagens de um Livro Histórico

 

Rio de Janeiro, 23 de março de 2023

Gen Div Vet Gilberto Pimentel

Ex-presidente do Clube Militar

 

Extraí duas passagens de um livro bastante polêmico e contraditado, escrito em período dramático da nossa História."Jamais haverá uma só verdade. Cada fato acontece uma vez, apenas. Quando está acontecendo é a verdade integral no tempo presente. Mas depois são as suas versões que se tornam em muitas verdades (ou mentiras). Cada participante, cada espectador, cada intérprete, possui a verdade, quase sempre honesta e real para o detentor, mas nem por isso a verdade inteira. Essa existia, mas já passou. E nem mesmo a soma de todas as verdades individuais resultaria na verdade primeira do fato. Isso, pior, sem falar na verdade dos que se julgam seus donos, na verdade dos frustrados, na verdade dos que foram pegos com a boca na botija, na verdade dos que defendem a mentira, dos que se vendem e na dos que temem...”

A segunda passagem que, creio, devia ser por todos compreendida, não parte do autor do livro, mas de um outro conhecido jornalista cujo texto, agora adaptado, está anexo ao trabalho a que me refiro:

“Uma das características, talvez única, da Revolução de 31 de Março, é que ela não possuiu um único chefe, mas muitos chefes, assentou-se num sólido ideal, não girou em torno de pessoas. Na Revolução brasileira, felizmente, não existiu o líder carismático, seguido cegamente por homens fanatizados, aquele que conduz sua pátria à mais rigorosa das ditaduras e, a seguir, ao caos. Não houve nos altos chefes militares o espírito militarista e, menos ainda, a detestável figura do homem messiânico que para tudo tem remédio, sendo para si próprio e para seus seguidores o dono da verdade e o único capaz de “salvar” sua terra.

O nome do livro, a quem interessar possa, é: "DIAS DE ANGÚSTIA, do jornalista Carlos Chagas um dos mais consagrados jornalistas brasileiros, testemunha ocular daquela época.

 

SOBRE 31 DE MARÇO DE 1964

Se você viveu o episódio, participou dele, e teve discernimento para compreender o que testemunhou, então você pode, ao final, enquanto lúcido, com toda a autoridade refutar as falsas versões, as equivocadas, e as contaminadas pela ideologia radical e cega.

Do 31 de Março de 1964 conheço as origens, vi eclodir, tomei parte, embora jovem tenente, ao lado de um bom número de valorosos brasileiros, militares ou não, que ainda estão entre nós.

Asseguro, pois, aos "críticos", a maioria nem nascida à época, que não somos nós os que distorcem a história. 31 de Março é uma data para ser lembrada, sim. Uma data de profunda reflexão para todos os que amam a Liberdade e a Democracia e repudiam os regimes autoritários. Compulsem sempre as fontes históricas originais, elas aí estão. E verão que:

A SOCIEDADE FOI ÀS RUAS CLAMANDO;A MÍDIA INCITOU;O CONGRESSO EXIGIU;O MUNDO LIVRE APLAUDIU;ENFIM, AS FORÇAS VIVAS DA NAÇÃO, TODAS, FORAM RESPONSÁVEIS PELA INTERVENÇÃO DAS SUAS FORÇAS ARMADAS NO PROCESSO POLÍTICO DO PAÍS. EU VI, TODOS VIRAM.

E esses foram os fatores fundamentais, "SINE QUA NON", a legitimar medida tão extrema e indesejável.

Que jamais nos esqueçamos dessa lição.

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