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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Governo Leite terá margem bem menos confortável na Assembleia

 Futuro governo ampliará articulações esta semana

Taline Oppitz

Em Brasília, os holofotes nesta semana estarão divididos entre o desempenho do Brasil na Copa do Mundo e o desfecho envolvendo a PEC da Transição. O texto original estabelece período de quatro anos furando o teto para garantir a manutenção e a criação de programas na área social. As resistências são muitas e a proposta deve acabar aprovada, mas com o período reduzido para dois anos.

No Rio Grande do Sul, além das atenções para o Brasil em campo, deve ser praticamente finalizado o projeto com o novo desenho do governo, que irá alterar secretarias com fusões e desmembramentos. As negociações com os partidos visando ampliar a base aliada na Assembleia também mobilizam a cúpula do futuro governo.

A manutenção de atuais secretários nas pastas e cargos estratégicos ficarão na conta pessoal do governador reeleito, Eduardo Leite (PSDB). Os demais espaços de poder serão divididos entre aliados de primeira hora e reforços que virão. O objetivo é o de garantir uma base com ao menos 33 parlamentares, número necessário para a aprovação de alterações constitucionais.

No primeiro mandato, Leite avançou em temas estruturais e polêmicos, mas contava com ampla margem de 40 aliados que chegava a 42 com os votos do Novo, partido independente. Na próxima legislatura, mesmo com maioria, a situação não será tão confortável.


Correio do Povo

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