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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

ESCÁRNIO PARLAMENTAR

 EFEMÉRIDES

A título de esclarecimento, o significado da expressão -EFEMÉRIDES-, cunhada do latim, é “MEMORIAL DIÁRIO", “CALENDÁRIO". Com a mesma etimologia vem a palavra “efêmero/a, que significa algo temporário, passageiro. 

DATA DO GRANDE ESCÁRNIO PARLAMENTAR

Pois, assim como temos o Natal, Ano Novo, Páscoa, Carnaval e outras tantas EFEMÉRIDES ao longo de cada ano, ontem, ao tomar conhecimento que em meio às articulações quanto à MALDITA PEC DA TRANSIÇÃO PARA O INFERNO, deputados e senadores aprovaram um projeto que aumenta seus próprios salários, o que nos resta, além de pagar a pesada conta, é consagrar o dia 20 de DEZEMBRO como a DATA DO GRANDE ESCÁRNIO PARLAMENTAR.

LONGA DURAÇÃO

Entretanto, ao contrário do EFÊMERO, que é temporário e/ou passageiro, o ESCÁNIO PARLAMENTAR tem longa duração. Vejam que os parlamentares, que recebem R$ 33,7 mil, vão passar a ter aumentos da seguinte forma: 


R$ 39.293,32 a partir de 1º de janeiro de 2023;

R$ 41.650,92 a partir de 1° de abril de 2023;

R$ 44.008,52 a partir de 1° de fevereiro de 2024;

R$ 46.366,19, a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Que tal? Esses bravos brasileiros bem que merecem, além dos polpudos salários, uma DATA FESTIVA, não? 

BOAS FESTAS PARA PARLAMENTAR?

Ora, diante de tudo que já vimos desde que iniciou a MALDITA TRANSIÇÃO, mais do que nunca neste período de Natal, e do Ano Novo que se aproxima, quem tiver um parlamentar no seu grupo de relacionamento sugiro que na hora de abraçá-lo não perca tempo desejando a ele votos de Boas Festas. Afinal, eles já têm muito a comemorar, pois garantiram, ou contrataram, para si próprios, com boa antecedência, um mandato de quatro anos de muita felicidade. Tudo às nossas custas. Maravilha, não? 

PRIME NEWS



OBESIDADE FISCAL



Foi com essa expressão, criada por Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que o professor de economia da FGV, Márcio Holland, iniciou sua participação no fórum “Novo Regime Fiscal: efeitos na saúde”, realizado dias atrás em SP, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).  

 


“Obesidade na população é uma metáfora da obesidade fiscal. Da mesma forma que, para a saúde, a doença tem causas multifatoriais, não existe apenas um motivo para o descontrole de gastos públicos”, diz durante o evento – parceria com Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) –, voltado para secretários e profissionais de saúde. 

 


O docente se referiu aos problemas fiscais do Brasil como algo estrutural. “Existe um grande volume de despesas obrigatórias, 95% delas, e acabam sempre elevando a carga tributária para financiá-las, somando-se a isso o aumento de endividamento e de inflação”, afirma, citando ainda as “sin taxes”, ou “impostos sobre o pecado”, cobrados sobre certos produtos considerados prejudiciais à sociedade. 

 


“Elas entram no rol de soluções fiscais para a escalada de despesas obrigatórias e o Brasil vive esse ciclo vicioso de financiar despesas com aumento de impostos como os que sugerem os projetos que pretendem sobretaxar as bebidas adoçadas, por exemplo”, declara. 

 


Holland apontou também a urgência de promover reformas. “É fundamental para sairmos desta armadilha. Apenas duas despesas, Previdência e Folha de Servidores, têm previsão de gastos de R$ 1,2 trilhão para um teto de gastos estimado em R$ 1,8 trilhão para 2023. Ou seja, é preciso voltarmos a discutir reformas administrativa e da previdência”. 


Pontocritico.com

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