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terça-feira, 8 de novembro de 2022

Ana Paula Henkel resolve deixar Jovem Pan após saída de Augusto Nunes

 

Ex-jogadora de vôlei postou um vídeo em suas redes sociais explicando o motivo de sua decisão, confira

Ana Paula: Na semana de sua saída (de Augusto Nunes), ele pediu para que eu ficasse. Então eu fiquei, obedecendo as ordens de nosso mestre. Mas seguir no programa sem a perspectiva de sua volta é impossível" — Foto: Reprodução

A ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel anunciou, em suas redes sociais, que está se desligando da Jovem Pan. "Pedi hoje oficialmente meu afastamento definitivo da equipe do programa 'Os Pingos nos Is'. Registro meu agradecimento e carinho à Jovem Pan, Tutinha, amigos de programa e colegas de emissora. Obrigada pela confiança em meu trabalho e pela parceira nos últimos dois anos", postou ela, citando como motivo a saída de seu padrinho, Augusto Nunes. 

De acordo com Ana Paulo, Nunes chegou a aconselhá-la a ficar, mas acabou concluindo que seria impossível prosseguri sem seu mestre. "Ele que me levou para a Jovem Pan e quem de fato me manteve no programa. Seguir sem a perspectiva de sua volta é impossível. Desde a vitória de Lula sobre o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), no domingo (30/10), a Jovem Pan está fazendo mudanças em seu quadro de apresentadores. Na manhã da segunda-feira (31), quatro profissionais de destaque na emissora foram demitidos: Caio Coppolla, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Guga Noblat.

Segundo Fefito, colunista do site UOL, o grupo prepara uma guinada editorial e deve moderar o tom crítico ao governo nos próximos meses, além de ter em vista mais mudanças na equipe.

Antes do segundo turno, o plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) puniu a emissora Jovem Pan em três decisões proferidas em julgamento no plenário virtual nesta semana em razão de declarações de comentaristas da emissora consideradas distorcidas ou ofensivas ao ex-presidente Lula.

A coligação de Lula pediu ao TSE que a Jovem Pan fosse obrigada a dar direitos de resposta sobre a situação judicial do petista. Nos comentários, exibidos em programas de 29 a 31 de agosto, os jornalistas afirmaram que o petista não foi inocentado, e sim "descondenado" pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nos processos aos quais respondia.

A Corte, que julgou o caso na última semana, não apenas concedeu os direitos de resposta como determinou que a emissora e seus comentaristas "se abstenham de promover novas inserções e manifestações sobre os fatos tratados nas representações", ou seja, a situação dos processos de Lula.

A decisão foi tomada a partir do voto do ministro Alexandre de Moraes, presidente do tribunal, e acabou aprovada por 4 votos a 3. (Folhapress)


O Tempo

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