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domingo, 16 de outubro de 2022

Vereador acusa PT de forçar servidores municipais do Rio de Janeiro a votar em Lula

 Ricardinho Netuno (Republicanos) representou contra o prefeito de Maricá (RJ) e o vice-presidente do PT no Ministério Público

Washington Quaquá é vice-presidente do Partido dos Trabalhadores 

O vereador Ricardinho Netuno (Republicanos), de Maricá (RJ), recorreu ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para denunciar o prefeito da cidade, Fabiano Horta (PT), e o vice-presidente nacional do partido, Washington Quaquá, por assédio moral, tráfico de influência, constrangimento ilegal e compra de votos.

De acordo com o documento protocolado no Ministério Público, no dia 11 de outubro, o gabinete do vereador recebeu denúncias de funcionários da prefeitura e de cidadãos sobre constrangimentos e pressões que estariam ocorrendo no ambiente de trabalho para que os familiares dos servidores mudassem o perfil das redes sociais para beneficiar Lula. Ainda de acordo com o documento, os servidores seriam coagidos a apagar publicações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

O documento relata ainda que, após o 1º turno das eleições, o ex-prefeito de Maricá e deputado federal eleito publicou o comentário: "Bolsonaro ganhar em Maricá é um absurdo! Mas está cheio de bolsonarista na prefeitura! É preciso definir se é uma prefeitura de esquerda ou de direita! Vou lutar pra recuperar o que construímos em Maricá, derrotando os coronéis."

A representação do vereador argumenta que a indignação de Washington Quaquá em relação ao número de votos obtidos na cidade fica clara nas publicações. "E a partir desse momento, o denunciado iniciou uma verdadeira perseguição contra os servidores municipais que decidiram não votar nele e no candidato Lula em 2 de outubro," diz o documento.

De acordo com a denúncia, o comando para os possíveis constrangimentos de servidores teria partido de Washington Quaquá e Fabiano Horta.

Ao R7, Ricardinho Netuno disse que os funcionários da prefeitura têm o procurado, mas estariam pedindo sigilo para evitar perseguição.

Procurada pela reportagem, a equipe do PT disse que não vai comentar o caso e que, “por enquanto, o que existe são manifestações apócrifas.” 

R7 e Correio do Povo

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