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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Tem alguém esgotado por aí?

 Muitos estão com a síndrome de burnout e sentem exaustão no sentido mais extremo da palavra. Saiba o que é a doença e como se manter distante dela



Ela está nas pesquisas, é decorrente do ambiente de trabalho e, mais do que nunca, tem feito morada na mente das pessoas. Trata-se da síndrome de burnout, que se instala e traz consigo um esgotamento excessivo e interfere em todos os aspectos da vida de quem é acometido por ela. O termo “burnout”, do inglês, resulta da junção das palavras “burn” (o verbo “queimar”) e “out” (que significa “exterior” ou “para fora”). Ou seja, a síndrome se traduz em uma espécie de combustão de fatores externos que somatizam em uma pressão sobretudo a nível mental. É como se o cérebro ficasse tão saturado a ponto de atingir seu limite e se tornar prestes a pifar. A questão é que a síndrome traz sobrecarga física, mental e emocional e está associada a uma rotina desgastante de trabalho. Como um problema costuma puxar outro, a enfermidade causa uma queda de produtividade e traz à cena o “presenteísmo”: a pessoa está esgotada e pode até estar presente fisicamente no ambiente de trabalho, mas sua mente é incapaz de realizar o que precisa ser feito.

Nesses tempos em que boa parte das pessoas passa um período considerável justamente no emprego e até trabalha de casa, o burnout se tornou motivo de preocupação mundial. Desde o dia 1º de janeiro de 2022, a síndrome figura na nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, a CID-11, da Organização Mundial da Saúde (OMS). A própria OMS, que considera o burnout um “estresse crônico de trabalho que não foi adequadamente administrado”, chegou a declarar que os problemas relacionados à saúde mental no trabalho podem levar a uma perda significativa de US$ 1 trilhão por ano na
economia mundial.

DESGASTE
Com a pandemia, a discussão em torno da síndrome aumentou. Uma pesquisa realizada na Suíça apontou que 38% dos entrevistados admitiram que sofreram a síndrome de burnout em 2021. No todo, foram ouvidas 15 mil pessoas de diversos países.

Em entrevista à Folha Universal, Simone da Silva Mendes, psicóloga com atuação em saúde pública e voluntária do Grupo da Saúde Universal, fala de uma das causas da síndrome de burnout: “os ambientes caracteristicamente dominados por excesso de trabalho e falta de recursos estruturais e pessoais para responder às demandas e às relações tensas e conflituosas”. Assim, ela faz um alerta ao trabalhador: “caso note uma sensação de esgotamento da energia, sentimentos negativos relacionados ao trabalho e redução na eficácia profissional, ele deve ficar atento e fazer uma avaliação clínica e psicológica”. Os sinais de esgotamento podem vir de todos os lados e as consequências dele também. Veja, os dados no pdf da arte, quais cuidados são indispensáveis para deixar essa doença bem distante de você


  • Flavia Francellino / Arte: Edi Edson 


Universal

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