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quarta-feira, 8 de junho de 2022

Ministério da Saúde informa que o Brasil está monitorando 6 casos suspeitos de varíola dos macacos

 


O Ministério da Saúde atualizou para seis o número de casos suspeitos de varíola dos macacos. O caso em investigação mais recente foi notificado na última segunda-feira (6) pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

Até o momento, o Brasil não possui, nenhum caso confirmado da doença. Os Estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, e outros dois casos são monitorados em Rondônia.

Segundo a pasta, os pacientes estão “isolados e em recuperação, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial”.

OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em um comunicado no último fim de semana que ao menos 780 casos de varíola dos macacos foram registrados fora da área onde a doença é endêmica, nas regiões Central e Oeste da África.

Segundo a instituição, as infecções foram registradas em 27 países-membro da OMS entre os dias 13 de maio e 2 de junho deste ano. Investigações epidemiológicas estão em curso para identificar e rastrear o surto da doença que raramente havia sido encontrada fora das regiões endêmicas até o momento.

Atualmente, a maior parte dos casos confirmados são de pessoas que viajaram para a Europa e para a América do Norte, e não daquelas que estiveram em regiões da África — situação que, de acordo com a OMS, é “atípica”.

A OMS considera o risco global do surto como “moderado”, “considerando que esta é a primeira vez em que tal quantidade de casos e surtos é registrada simultaneamente em países não endêmicos e endêmicos em regiões geográficas díspares”.

Doença

A varíola dos macacos costuma provocar infecções leves, com poucas ocorrências mais graves. Conforme declarado pela organização global, é improvável que uma pandemia da doença ocorra.

O vírus da varíola dos macacos pode ser transmitido por contato próximo. No momento, especialistas buscam entender melhor o risco de transmissão sexual da doença.

O diretor regional da Europa da OMS, Hans Henri P. Kluge, destacou que o vírus pode afetar qualquer pessoa, independente de orientação ou prática sexual. Em comunicado a OMS também afirmou “Estigmatizar as pessoas por causa de uma doença nunca é bom. Qualquer pessoa pode contrair ou transmitir a varíola dos macacos, independentemente de sua sexualidade”.

O vírus pode ser transmitido através do contato com a pele durante o sexo. Como medidas de proteção, a OMS recomenda evitar contato próximo com qualquer pessoa que tenha sintomas.

Os sintomas da varíola dos macacos incluem erupção cutânea com bolhas no rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais, febre, linfonodos inchados, dores de cabeça e musculares e falta de energia.

O Sul

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