A invasão russa na Ucrânia completou cem dias nesta sexta-feira (03). Mais de 14 milhões de pessoas tiveram que deixar as suas casas por causa da guerra – 8 milhões de deslocados internos e 6,8 milhões para países vizinhos, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
A entidade afirmou que essa é a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A ONU confirmou a morte de mais de 4 mil civis na guerra, mas admite que esse número está muito aquém da realidade.
A Rússia começou a alcançar as primeiras grandes vitórias contra o Exército ucraniano em Donbass. O relatório diário dos serviços britânicos de informação militar mostra que as tropas russas controlam 90% de Lugansk, no Leste da Ucrânia, e que deverão conseguir o controle total da região “nas duas próximas semanas”.
O conflito começou em 24 de fevereiro, quando o presidente russo Vladimir Putin anunciou o lançamento de uma “operação militar especial” para “a desmilitarização e a desnazificação” da Ucrânia.
Desde então, a ofensiva militar deixou um rastro de destruição no território ucraniano. Cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária no país. Nesta semana, o presidente Volodymyr Zelensky admitiu que a Rússia controla cerca de 20% do território da Ucrânia.
A comunidade internacional, que condena a invasão russa, respondeu com o envio de armamento à Ucrânia e com a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores.
O Sul
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