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sexta-feira, 8 de abril de 2022

Situação em Borodianka é "muito pior" do que em Bucha, diz Zelenski

 Cidade de 13 mil habitantes fica próxima a Kiev e foi invadida pelas forças russas, mesmo não possuindo nenhuma estrutura militar



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, revelou nesta quinta-feira que a situação em Borodianka, uma cidade no noroeste de Kiev recentemente abandonada por tropas russas, é "muito pior" do que em Bucha, onde foram cometidos massacres de civis que causaram comoção mundial. Nesta pequena cidade "há mais vítimas" do que em Bucha, afirmou Zelenski em um vídeo, acrescentando que "cada crime será esclarecido e seu carrasco, encontrado".

Pouco antes, a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, anunciou no Facebook que socorristas tinham encontrado 26 corpos nos escombros de dois edifícios bombardeados na cidade, que tinha pouco mais de 13 mil habitantes antes da guerra. “Mas é impossível prever" quantos mortos houve no local, acrescentou Venediktova, para quem a localidade "é a cidade mais destruída da região".

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"Só a população civil foi alvo dos ataques: aqui não há nenhuma base militar", escreveu Venediktova no Facebook. A procuradora declarou que os russos lançaram bombas de fragmentação e lança-foguetes pesados múltiplos, "que trouxeram morte e destruição". "Há provas de crimes de guerra das forças russas a cada momento", acrescentou. "O inimigo bombardeou de forma covarde as infra-estruturas residenciais à noite, quando havia mais gente", assegurou Venediktova. Também acusou os soldados russos de se entregar a "assassinatos, torturas e surras" contra os civis, assim como estupros, razão pela qual as forças de ordem estariam coletando provas para os tribunais locais e internacionais.

A Ucrânia e os países ocidentais acusam os militares russos de "crimes de guerra" depois do aparecimento de dezenas de cadáveres, aparentemente civis assassinados com um tiro de arma de fogo, nas ruas de Bucha, a noroeste de Kiev. O exército russo entrou em Bucha em 27 de fevereiro três dias depois da invasão da Ucrânia e permaneceu na cidade durante um mês.

R7 e Correio do Povo


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