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quinta-feira, 7 de abril de 2022

 


Nesta quarta-feira (6), o dólar fechou em alta de 1,20%, cotado a R$ 4,7159, após divulgação de ata do Federal Reserve (Fed) e anúncio de novas sanções contra a Rússia. Em dois dias, o dólar registrou a maior alta acumulada desde fevereiro passado.

Ao longo do dia, a cotação oscilou de R$ 4,6487 (-0,21%) a R$ 4,7235 (+1,40%). Com o resultado desta sessão, o dólar acumula queda de 0,91% no mês e de 15,41% no ano.

Nesta quarta, as autoridades do Fed, o Banco Central americano, informaram em ata que devem adotar uma redução gradual do balanço ao ritmo inicial de US$ 95 bilhões por mês.

Os participantes do encontro também “concordaram no geral” que, após a redução do balanço estar “bem encaminhada”, seria apropriado considerar vendas diretas de títulos lastreados em hipotecas (MBS).

Mercados

No exterior, os preços do petróleo subiram e as bolsas internacionais operaram em queda nesta quarta.

Em ata, as autoridades do Fed “concordaram no geral” em cortar US$ 60 bilhões por mês das participações do banco central dos Estados Unidos em Treasuries (títulos públicos lançados pelo governo federal dos EUA) e US$ 35 bilhões de sua carteira em títulos lastreados em hipotecas (MBS) inicialmente ao longo de um período de três meses “ou ligeiramente maior”.

Os participantes do encontro também “concordaram no geral” que, após a redução do balanço estar “bem encaminhada”, seria apropriado considerar vendas diretas de MBS, de acordo com a ata.

Por aqui, a Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 2,37% em março, acima das expectativas, puxado pelas altas do diesel (16,86%), gasolina (12,69%) e fertilizantes (7,97%). O resultado do IPCA de março será divulgado pelo IBGE na sexta-feira.

“Nem a apreciação do real está sendo suficiente para contrapor a alta das commodities”, destacou o economista da Necton, André Perfeito.

A cotação do dólar no Brasil caiu no início desta semana ao menor nível desde março de 2020, atingindo um patamar pré-pandemia, acentuando uma tendência iniciada este ano com a entrada de capital estrangeiro em busca de rentabilidade.

O recuo do dólar frente ao real tem sido favorecido pela disparada nos preços das commodities e juros em patamares mais elevados no Brasil. O País possui atualmente a segunda maior taxa de juros reais no mundo, atrás somente da Rússia. Juros mais altos no Brasil tornam a moeda local mais interessante para investidores que buscam rendimento em ativos mais arriscados.

O Sul

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