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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Leite se encontra com Simone Tebet para discutir aliança para a eleição

 Ex-governador do Rio Grande do Sul conversou com senadora dias depois de cogitar ser vice dela na corrida ao Palácio do Planalto


O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) tiveram uma reunião nesta quarta-feira para discutir a possibilidade de formarem uma aliança para concorrer na eleição presidencial deste ano. Nesta semana, Leite cogitou ser o vice na chapa de Tebet, que é pré-candidata do MDB ao Palácio do Planalto. De acordo com o ex-governador, o encontro desta quarta serviu para que os dois alinhassem os planos que têm para o futuro e qual agenda pretendem apresentar ao eleitorado ao longo do ano.

“A gente tem que discutir um projeto próprio, a agenda, onde a gente converge, quais são as pautas que têm que ser trazidas. No momento certo, os partidos vão entender, sob a liderança dos presidentes do partido, quem é que vai capitanear esse projeto para poder ajudar a furar uma polarização que é excludente, divide o país e não permite que a gente se desprenda do passado e de um presente ruins em favor de um futuro”, disse Leite, à imprensa.

Em novembro do ano passado, Leite disputou contra o ex-governador de São Paulo João Doria e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto as prévias do PSDB que definiram quem seria o candidato do partido na eleição presidencial. Doria foi o vencedor, mas a candidatura dele ainda não é certa, por causa do desempenho nas pesquisas eleitorais.

Dessa forma, o nome de Leite ainda é cogitado dentro do PSDB. Contudo, como o martelo ainda não foi batido pelos tucanos, o ex-governador começou a ter reuniões com possíveis candidatos ao Planalto, como Tebet e o ex-juiz Sergio Moro, para discutir eventuais chapas para concorrer à Presidência.

“É sempre importante que a gente trabalhe sobre o projeto antes das pessoas. Porque, se não houver convergência de projeto, qual é a agenda que nos une, na qual nós temos convergência, fica difícil promover união em torno das pessoas”, comentou.

“Qual é a agenda para economia, qual é a agenda para combater a inflação, para gerar emprego, para o país retomar credibilidade, qual é a agenda do meio ambiente. O que as candidaturas têm? Convergimos? Bom, então vamos entender quem é que melhor pode capitanear esse projeto comum”, acrescentou.

De todo modo, ele frisou que qualquer decisão caberá aos dirigentes das legendas. “Nós estamos conversando, mas a definição não é nossa. É dos nossos partidos, é das lideranças políticas. A gente vai buscar esse entendimento”, observou Leite.


R7 e Correio do Povo


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