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domingo, 3 de abril de 2022

Equipes de saúde reforçam ações no Dia D contra a Dengue em Porto Alegre

 Atividade ocorreu em regiões que registraram casos confirmados ou suspeitos


Para evitar a disseminação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, equipes de saúde intensificaram as ações de educação e visitas a residências em 31 bairros da Capital para alertar moradores quanto à importância de revisar pátios e imóveis e evitar locais com água parada. A atividade realizada no sábado, que marca o Dia D contra a Dengue, ocorreu em regiões que registraram casos confirmados ou suspeitos.

Divididas em grupos, 56 pessoas iniciaram pela manhã as atividades de orientação e fiscalização de casas e prédios. Na rua Joaquim Nabuco, na Cidade Baixa, um trio formado por Alisson Santana da Luz, Sofia de Lima Silva e o soldado do exército Luis Felipe Portal Soares abordava os moradores do bairro. Era a primeira vez que o grupo participava de uma ação. "O morador já está consciente e já sabe de bastante coisa. Das residências que a gente abordou nenhuma tinha foco", explica Soares.

A receptividade dos moradores é elogiada pelo trio. "Quem atende a porta é bem receptivo, eles entendem. A gente pergunta se tem algum lugar que pode ter água acumulada e eles respondem com sinceridade", afirma Sofia. "Eles deixam a gente verificar. Tem sido bem tranquilo, o pessoal nos atende de pijama, deitado no sofá, mas são bem tranquilos", completa. Luz ressalta a importância das ações para conter a disseminação do vetor da doença. "Estou achando bem interessante aprender mais, entender mais e também a importância das nossas ações aqui", destaca.

Responsável pelas equipes que atuaram nos bairros Independência, Floresta, Moinhos de Vento e Cidade Baixa, Anelise Breier - que integra o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) - afirma que a escolha da abordagem nos bairros se deve por conta de registros de casos de dengue. Anelise afirma que Porto Alegre tem mais de 44 bairros com casos de dengue.

"É uma abordagem mais próxima da população para conscientização e verificação de focos, por exemplo, em áreas comuns de condomínios, em pátios de casas, área externa, e uma abordagem com funcionários e moradores para os cuidados que são necessários para evitar a disseminação do mosquito, que é o vetor da doença", alerta. Ela observa que os locais escolhidos para fiscalização e orientação ocorreram nas quadras em que vizinhos de casos foram notificados e confirmados.

Com vida noturna agitada, a Cidade Baixa demanda atenção especial. "É necessário manter a higiene e a coleta de resíduos bastante cuidadosa, porque se isso não acontecer é muito fácil ter focos, porque sobram garrafas e latinhas no ambiente. E locais de vida noturna tem muito isso", sustenta. A iniciativa reúne profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), estudantes da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e do Comando Militar do Sul (CMS).


Correio do Povo

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