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sábado, 16 de abril de 2022

Dois mísseis ucranianos afundaram o Moskva, maior navio de guerra russo, afirmam EUA

 Rússia nega que embarcação afundou por causa de ataques da Ucrânia, que diz ter disparado dois mísseis



O cruzador russo Moskva foi atingido por dois mísseis ucranianos antes de afundar no mar Negro, disse uma autoridade do Departamento de Defesa dos Estados Unidos nesta sexta-feira (15), classificando o naufrágio como um "grande golpe" contra a Rússia.

"Estimamos que [o navio] tenha sido atingido por dois [mísseis] Neptunes", disse aos jornalistas o funcionário do Pentágono, que pediu anonimato. Com essa declaração, a fonte desmente a versão de Moscou, que garante que a embarcação sofreu "danos graves" por causa de um incêndio e depois naufragou.

"Acreditamos que houve vítimas, mas é difícil saber quantas", disse, ao acrescentar que os Estados Unidos têm conhecimento de que os sobreviventes foram resgatados por outros barcos russos na região.

Acompanhe o avanço das tropas russas na Ucrânia a cada dia

A Rússia, que não reconhece oficialmente que o Moskva afundou por consequência de um ataque ucraniano, anunciou que a tripulação havia sido retirada.

"Simbolicamente, é um duro golpe", acrescentou a fonte. Porém, sobretudo, a perda do Moskva, um dos três cruzadores da classe Slava que pertencem à Rússia, "cria um vazio nas capacidades militares" no sul da Ucrânia, onde o presidente Vladimir Putin decidiu concentrar, a partir de agora, suas operações e próxima ofensiva.

Em virtude da Convenção de Montreux, "a Turquia não autoriza as embarcações de guerra a entrar no mar Negro, e [os russos] não poderão substituí-lo por outro navio da classe Slava", explicou.

Ancara controla o acesso ao mar Negro por meio do Tratado de Montreux, firmado em 1936, que garante a livre circulação nos estreitos de Bósforo e Dardanelos, mas permite o bloqueio de navios militares nessa região em caso de guerra, a não ser que as embarcações tenham que retornar para suas bases.

O afundamento do Moskva poderia levar a Marinha russa a ser mais prudente na guerra na Ucrânia, opinou o funcionário do Pentágono.

AFP e Correio do Povo


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