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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Preço da gasolina reduz menos de 10 centavos por litro e segue na média de 6,60 reais no País

 


A gasolina está baixando, mas o recuo não chega a dar R$ 0,10 por litro em um mês. Entre o dia 26 de dezembro e 1º de janeiro, o preço médio do litro custou R$ 6,618, segundo levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Na primeira semana de dezembro, a gasolina comum estava em R$ 6,708. Nas semanas seguintes, a média passou para R$ 6,679 e depois para R$ 6,626.

Ou seja, uma diferença de apenas R$ 0,09 centavos em um mês. Como os carros populares de passeio comportam em torno de 50 litros, um tanque cheio teria uma economia de cerca de R$ 4,5.

Na pesquisa da ANP na última semana do ano, o valor do litro mais baixo foi encontrado em São Paulo (R$ 5,29) e o mais alto, no Rio (R$ 7,90).

Na comparação entre valores médios mínimos também houve redução. O menor valor do litro encontrado passou de R$ 5,68 para R$ 5,29, ambos em São Paulo.

Já o preço médio máximo continua no Rio de Janeiro, em R$ 7,90. Além dele, em outros 17 Estados, o litro passou dos R$ 7.

O mesmo movimento de queda ínfima é observado no etanol, que passou de R$ 5,21 no início de dezembro para R$ 5,06.

O diesel manteve o mesmo patamar da semana anterior, de R$ 5,33, assim como o gás de botijão (GLP), que ficou em R$ 102,28, de acordo com a pesquisa.

Já o gás GNV também segue na casa dos R$ 4,30 com oscilação entre R$ 0,01 e R$ 0,07 no mês passado.

2021

O preço médio da gasolina vendida nos postos do País avançou 46% no acumulado de 2021, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (3) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O levantamento da agência apontou que o preço médio do litro do combustível passou de R$ 4,517 entre 27 de dezembro de 2020 a 2 de janeiro de 2021 para R$ 6,618 entre 26 de dezembro de 2021 a 1º de janeiro de 2022.

O valor médio do litro do etanol, por sua vez, registrou alta de 58% no ano passado, de acordo com a ANP. O preço do combustível foi de R$ 3,180 para R$ 5,063 no mesmo período.

Entre o começo e o fim de 2021, o valor médio do litro do diesel foi de R$ 3,675 para R$ 5,336, o que representa uma alta de 45%. No mesmo intervalo, o preço médio do gás de cozinha de 13 kg passou de R$ 75,29 para R$ 102, 28 — uma alta equivalente a 36%.

O principal ‘motor’ da alta dos combustíveis em 2021 foi a desvalorização do real. No ano passado, o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado –registrou alta de 7,47% sobre o real.

Para 2022

O rumo dos preços dos combustíveis — um dos vilões da inflação em 2021 — vai depender do comportamento do dólar e da variação do barril do petróleo no mercado internacional.

Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. Portanto, se essas duas variáveis sobem, a estatal promove um aumento do preço dos combustíveis nas refinarias.

O último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras foi feito em dezembro. Na ocasião, o litro da gasolina recuou 3,13%, para R$ 3,09 nas refinarias.

Analistas projetam que o dólar deve terminar 2022 em R$ 5,55, muito próximo da cotação final de 2021.

O Sul

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