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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Preço médio da gasolina cai um centavo, na primeira redução em sete semanas

 


Pela primeira vez em sete semanas, o preço médio da gasolina caiu, mas o alívio foi de apenas um centavo. O valor médio do litro vendido no País passou de R$ 6,753 para R$ 6,752 nas duas últimas semanas, de acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Ainda sim no ano o preço médio da gasolina acumula alta de 50% no Brasil. Assim como na semana anterior, o preço máximo do litro encontrado nas bombas continuou em R$ 7,99 – valor no Rio Grande do Sul.

Diesel e gás 

Para o período entre os dias 14 e 20 de novembro, o preço médio do diesel se manteve estável, em R$ 5,356 por litro. No ano, o aumento chega a 48,5%.

No GLP, o gás de botijão também teve um leve recuo, passando de R$ 102,52 para R$ 102,27. Desde janeiro, a alta é de 37,1%.

Desde setembro, a Petrobras vem negociando com as concessionárias de gás canalizado os novos contratos de fornecimento de gás. A estatal propôs aumentos que significam, na prática, dobrar ou até quadruplicar o preço da molécula a partir de 1º de janeiro de 2022.

Estimativa da Abegás (associação das distribuidoras) indica que 50% a 80% do volume de gás contratado pelas empresas vão vencer no fim do ano. Rio e Espírito Santo, por exemplo, ficariam 100% “descontratados” caso não cheguem a um entendimento, mas a situação varia em cada estado.

Além disso, os preços da gasolina, do diesel e do gás de botijão, que já estão no maior valor desde 2001, foi a vez do GNV (gás natural veicular) entrar na lista. Segundo dados do Monitor dos Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP), o combustível registrou o maior preço real do século em novembro, com o metro cúbico chegando a R$ 4,256.

Auxílio-gás

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que cria o Programa Gás dos Brasileiros, o chamado auxílio gás, que vai subsidiar o preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda. A medida ficará em vigor por cinco anos, contados a partir da abertura dos créditos orçamentários necessários.

Cada família beneficiada vai receber, a cada dois meses, o equivalente a 50% da média do preço nacional do botijão de 13 quilos. Esse valor será estabelecido pelo Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP, nos seis meses anteriores, conforme regras que ainda serão definidas em decreto.

O auxílio será destinado às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo, ou que morem na mesma casa de quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Ele será concedido, preferencialmente, às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência. A preferência de pagamento também será para a mulher responsável pela família.

O governo utilizará a estrutura do Auxílio Brasil para fazer os pagamentos do auxílio gás. A operacionalização do programa social é feita pela Caixa Econômica Federal.

O Sul

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