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terça-feira, 9 de novembro de 2021

APERTO FINANCEIRO DOS COMUNS

 Por Alex Pipkin


  


Perdoem, eles não sabem - e/ou sabem, mas não querem enxergar - que a regulamentação e as proibições governamentais negligenciam as idiossincrasias nas cadeias de suprimentos, em indústrias específicas e tolhem a assunção de riscos e a criatividade de indivíduos e de empresários.


O resultado disso é objetivo, embora não seja tão perceptível aos olhos nus da massa.


Nos últimos dois anos, em especial, com a pandemia da Covid-19 e o aumento do aperto financeiro dos comuns - não pertencentes ao grande e poderoso Estado - a gritaria da narrativa ideológica subiu o tom e os indivíduos, especialmente os mais necessitados, passaram a dobrar a aposta de que a salvação terrena advém das graças estatais.


A necessidade de auxílio pelo fator pandemia é clara, no entanto, o que é turvo é que uma série de problemas foi justamente criado pela intervenção estatal “bem intencionada”. De fato, a regulamentação tem sido sistematicamente ampliada pelo aparato estatal.


Na grande maioria das situações, a regulamentação, emperra a produção, inibe a inovação, reduz a taxa de surgimento de novos negócios e prejudica o aumento da produtividade.


Imaginem a burocracia para abrir - e fechar - um negócio e todos os custos envolvidos nesses processos; pensem nas necessidades e nas exigências de formação e de treinamento para se exercerem atividades ligadas ao “cuidado pessoal”, tais como barbeiro.


Pensem nas barreiras de entrada e nos gargalos nos processos de produção trazidos por padrões específicos da regulamentação; tudo deve ser executado como manda o “Deus” estatal.


Pensem no exército de pessoas para dar conta da papelada tributária no cipoal verde-amarelo, aquele que não agrega nenhum valor e aumenta abissalmente o custo das empresas - e, portanto, elimina postos de trabalho.


Imaginem os custos envolvidos para a “salvação ambiental” da humanidade, corretos em determinadas situações, mas que em muitos casos excedem enormemente os seus benefícios efetivos.


E a Reforma Administrativa, no nababesco Judiciário nacional? Uma sonora risada!


Nessa republiqueta não se consegue sequer barrar a ampliação de benesses esdrúxulas e imorais, como por exemplo, auxílio “terno” e planos “especiais” de saúde no Judiciário. E eles ainda enchem a boca para arrotar o termo desigualdades sociais…


 A quem serve toda essa regulamentação, burocracia e custos?


Evidente que somente servem de justificação de burocratas que atuam “para o nosso bem”, e que se prestam para embalar o carrinho do bebê para que nada de errado ocorra conosco.


Verdadeiramente, todos esses recursos estão sendo drenados da sociedade, em detrimento tanto dos consumidores quanto dos produtores, e especialmente prejudicando a produtividade, o emprego e a geração de melhores salários.


Todos esses recursos deveriam ser destinados ao mercado, para que as empresas e as indústrias gerassem mais empregos, mais produtividade, mais renda e mais prosperidade para o país.


Entretanto, o estamento burocrático e a burocracia são invencíveis. Na teimosia do “passo certo”, regulamos minuciosamente o efêmero.


Embora a grande mídia militante só pense naquilo, em derrubar o PR eleito, quase toda ela reage histericamente para a manutenção do mecanismo, do Estado de Direito e da democracia, da defesa climática e das defesas socializantes do trabalho e do mercado.


Sempre que alguém alude a relação custos/benefícios envolvidos na regulação, na burocracia e no bom-mocismo, o sistema reage, ironicamente com o maciço apoio da mídia.


O país do futuro que nunca chega continua pertencendo as elites de má qualidade, bondosas na retórica e nos sentimentos, terríveis no pragmatismo.


Eles desejam regular para melhorar a vida social, além de reduzir riscos. Mitigar riscos é importante, porém, mais importante ainda me parece perceber que é a assunção de riscos que leva a recompensas maiores, inovadoras, e que trazem maior desenvolvimento econômico e social para todos.


Pontocritico.com

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