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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Brasil deve receber 226 milhões de vacinas contra a covid até o final do ano

 


O Brasil conta com diferentes fornecedores de vacinas contra a covid-19 para abastecer o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde, responsável pela distribuição aos Estados e municípios, e, de acordo com as estimativas da pasta, o País deve receber no último trimestre deste ano, entre outubro e dezembro, um total de 226 milhões de doses dos imunizantes.

As previsões de entregas de vacinas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) são semanais e atualizadas de acordo com a disponibilidade do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo). Segundo a Fiocruz, a AstraZeneca tem garantido entregas mensais de lotes de IFA, conforme acordado. A importação de 8 milhões de doses do Instituto Serum da Índia ainda está sendo negociada, em cronograma sem previsão, de acordo com a fundação.

A Fiocruz entregou na sexta-feira (24) mais de 2 milhões de doses da AstraZeneca ao Ministério da Saúde, somando 4,5 milhões de doses nesta semana. Em oito meses, foram cerca de 101 milhões de imunizantes disponibilizados ao PNI.

As remessas de doses da Pfizer acontecem com regularidade, mais de uma vez por semana. Na última quinta-feira (23), mais 2 milhões de doses do imunizante chegaram ao País, em dois voos, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O primeiro lote veio com um total de 918 mil doses; e outro, com 1,1 milhão.

A chegada de novas doses da vacina da Janssen depende de acordo firmado com a farmacêutica. Já o envio de lotes do Covax Facility é feito segundo planejamento do consórcio global.

O Instituto Butantan, produtor da Coronavac no Brasil, entregou no dia 15 de setembro o último lote destinado ao PNI, com 6,9 milhões de doses de um total de 100 milhões previstas no contrato com o Ministério da Saúde. No meio da última semana, o Butantan anunciou a entrega de 2,5 milhões de doses da vacina para cinco Estados brasileiros, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí.

Pela primeira vez, o instituto fornece imunizantes diretamente aos Estados e não mais via Programa Nacional de Imunizações. “Temos plena capacidade para atender às necessidades do Brasil e também de boa parte dos países do mundo, principalmente os países mais necessitados”, afirmou o presidente do Butantan, Dimas Covas, em anúncio à imprensa.

O Sul

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