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quinta-feira, 8 de abril de 2021

Mexicanos se disfarçam de idosos e são vacinados, mas acabam presos

 Dois homens, de 30 e 35 anos, pintaram os cabelos de branco e usaram máscaras e faceshields para receber o imunizante



Dois homens, ambos com cerca de 30 anos, conseguiram ser vacinados contra a Covid-19 na Cidade do México, após se disfarçarem de idosos, mas foram descobertos e acabaram sendo presos. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, por autoridades da capital mexicana.

"No caso destes dois jovens que se disfarçaram e receberam a vacina como maiores de 60 anos, os dois estão detidos com prisão preventiva", disse a prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, em uma coletiva de imprensa.

O caso aconteceu há duas semanas, em um posto de vacinação em La Marina, no setor de Coyoacán, onde a campanha de vacinação era exclusivamente para pessoas com mais de 60 anos, segundo Cristina Cruz, funcionária da prefeitura.

Foi ali chegaram os dois homens, de 30 e 35 anos, com os cabelos e sobrancelhas pintados de branco, e usando máscaras e faceshields para esconder os rostos. 

Ambos apresentaram documentos de identidade falsos e conseguiram receber o imunizante, mas o plano veio abaixo quando eles foram obrigados a conversar com uma funcionária responsável por explicar o plano de vacinação.

"Uma colega percebeu pela voz que não parecia a de um idoso, e foi então que ela chamou as autoridades", explicou Cruz, em entrevista ao portal de notícias UNOTV. Ela afirmou que os dois serão processados por falsidade ideológica.

Casos isolados

A vacinação no México começou no último dia 24 de dezembro, passando primeiro pelos funcionários da saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia, e agora se concentra nas pessoas da terceira idade, com o que o governo espera reduzir as mortes por Covid-19 em cerca de 80%.

O país já relatou alguns casos isolados de pessoas que foram vacinadas furando o cronograma estabelecido com critérios de idade. Sheinbaum assegurou que, na capital, esses episódios têm sido raros.

O epidemiologista Hugo López-Gatell, porta-voz da estratégia do governo contra o coronavírus, condenou esses comportamentos, mas afirmou que as pessoas que receberam a primeira dose de forma irregular poderão ter também a segunda, para não desperdiçar recursos.

Negar a vacina a essas pessoas "seria exercer um ato de Justiça com medidas que são da saúde pública", afirmou ele, após o caso de um oftalmologista que teve acesso irregular ao imunizante.

Com 126 milhões de habitantes, o México é o terceiro país mais atingido pela Covid-19 em números absolutos, com 205 mil mortes, e tem o 14º maior número de casos, cerca de 2,25 milhões de casos registrados, segundo os dados oficiais. O país já aplicou 9,6 milhões de doses de vacinas. 


AFP e Correio do Povo


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