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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Volta do "Carnaval cancelado" tem movimento baixo em Porto Alegre

 Lojas do Centro tentam recuperar prejuízos com abalos da Covid-19



Nunca a frase “o ano no Brasil só começa depois do Carnaval” esteve tão fora do seu sentido. Depois de uma data marcada por desfiles e festas oficiais cancelados em virtude da pandemia, a Quarta-feira de Cinzas de 2021 teve movimento menos intenso, comum em um dia de fevereiro, e funcionamento sem feriadão para estabelecimentos, já que o ponto facultativo foi retirado em muitas cidades, como aconteceu em Porto Alegre. 

No Mercado Público, no Centro Histórico da Capital, as bancas trabalharam normalmente, apenas com horário diferenciado na terça-feira. Normalmente, para uma quarta-feira pós-Carnaval, o retorno seria ao meio-dia, mas Geovani Lima acordou cedo, como um dia corriqueiro. “Às 7h30, já estávamos aqui”, conta. Ele comercializa frutas secas, grãos, queijo e bacalhau, o carro-chefe da Banca 26. “Segunda-feira foi legal, terça totalmente parado e hoje está melhor”, diz. Lima acredita que até o final de semana, a circulação de pessoas deverá aumentar. 

Assim como aconteceu para quem trabalha no ramo alimentício, as papelarias também tentaram recuperar parte do prejuízo causado com o impacto da Covid-19. A volta às aulas é o mote da esperança para o setor de Elena Rodrigues, encarregada na loja Papelaria Brasil Poa, na avenida Borges de Medeiros. “Me diz, tu que és repórter: teremos aulas presenciais?”, questiona a lojista, que trabalhou na segunda e quarta-feira, mas ainda vê poucas vendas. “Está tudo morto ainda. O que sai mais é material escolar mesmo. Caderno, folha, lápis de cor. Mas está muito complicado desde o ano passado”, conta. Com as aulas online, os clientes não utilizaram os materiais, segundo ela. “Muitos dizem que compraram mas não usaram”. 

Filas surgiram em algumas agências bancárias próximo ao meio-dia, pois mesmo com a orientação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de que se buscasse os canais digitais para consultas e pagamentos, houve clientes que preferiram o modo tradicional, já que faturas vencidas nos dias 15 e 16 (segunda e terça-feira) venceriam sem acréscimos. Operando em horários semelhantes aos dos bancos, as lotéricas não apresentaram a mesma procura para um dia de “volta ao feriadão”. “Foi um dia normal como qualquer outro”, contou Luciane Ventura, que trabalha na lotérica Coelhão da Sorte, na Rua dos Andradas.


Correio do Povo


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