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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Ressaca surpreende veranistas e deixa estragos no Litoral Norte do RS

 Mar destruiu guaritas de guarda-vidas e provocou prejuízos ao comércio a beira-mar



Um ciclone extratropical que está atuando à sudeste do Rio Grande do Sul, além de muita ventania, provocou uma forte ressaca em toda costa gaúcha nesta sexta-feira, com ondas entre 2,5 metros e 4 metros de altura próximos à orla, segundo a Marinha do Brasil. Mas no Litoral Norte o fenômeno acabou causando transtornos.

A água avançou bastante, forçando os frequentadores a permanecerem sobre as dunas de areia. Estruturas instaladas sobre a praia também foram danificadas. Segundo o comando da Operação Verão do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul (CBMRS), o mar destruiu seis guaritas de guarda-vidas em Arroio do Sal e Capão Novo, balneário pertencente a Capão da Canoa, onde a ressaca também não deu trégua.

Em praias de Imbé, a água do mar chegou a avançar pelas ruas. O vento na orla, com rajadas de até 50 km/h na madrugada, não chegou a ser intenso na manhã de hoje, soprando de forma moderada, abaixo dos 20 km/h, mas as temperaturas amenas, oscilando entre 17 e 26 graus, e mais o céu parcialmente nublado, alternando com um pouco de chuva, fez um dia de verão se parecer mais como um de outono.

Em Tramandaí, o mar atingiu quiosques e até mesmo a área em frente à Rua da Igreja que está em processo de recomposição de dunas. O Rio Tramandaí também sofreu elevação, por causa da maré e as águas invadiram parte da avenida Beira-rio, nas imediações da Praça dos Botos. Situação semelhante também aconteceu em Imbé, onde um quiosque também foi movido pela força das ondas e outros proprietários correram para retirar produtos e utensílios de dentro, para evitar mais prejuízos. Em um deles, onde não deu tempo, cadeiras e mesas foram levadas pela ressaca. A água ainda invadiu a rua Quartzo, no Balneário Nordeste. Em Capão da Canoa, os quiosques também sofreram danos e quatro guaritas de guarda-vidas foram destruídas em Capão Novo. Em Arroio do Sal foram duas.

 Foto: Márcia Bueno Cabañero/Litoral Na Rede/CP

O comandante da Operação Verão do CBMRS, major Isandré Antunes de Souza, até que a ressaca cesse, recomenda o veranista evitar de ir à praia, em especial evitar levar crianças, por causa dos riscos. “O mar de ressaca é muito perigoso porque ele lava. Para nós é um mar de bandeira vermelha. Não é recomendado nem ir à beira da praia. A principal recomendação é não levar crianças, nem mesmo idosos ou pessoas com dificuldades de mobilidade, porque ele arrasta e pode acontecer até mesmo afogamento no raso”, explica.

A MetSul Meteorologia classifica este episódio de ressaca como significativa, por ser atípica e rara em plena temporada de verão. Segundo a meteorologista Estael Sias, da MetSul, a agitação marítima é derivada da forte intensidade do ciclone extratropical, que se formou sobre o sul do Rio Grande do Sul entre a quarta e feira passada e ainda seguirá influenciando o clima nos próximos dias. “Amanhã (sábado) ainda tem risco de ressaca. Mas começara a diminuir gradualmente a partir de domingo”, prevê.


Correio do Povo


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