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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Projeto para o Mercado Público prevê obra de três anos e investimento de R$ 35 milhões

 Associação propõe que permissionários assumam os investimentos e a gestão do espaço por 25 anos



A Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc) apresentou, nesta quinta-feira, os detalhes do estudo de pré-viabilidade para obras de revitalização do espaço, no centro de Porto Alegre. A previsão para o local, que conta hoje 6 mil m² de área bruta locável, com 22 lojas e dois frontões disponíveis, é de R$ 34,9 milhões de investimentos com cronograma de seis meses de projeto e três anos de obra.

A ideia é reformar o patrimônio arquitetônico, com adequação das instalações logísticas e do sistema de gestão de resíduos, implementação de sistema de energia fotovoltaica, estruturação de espaço de usos múltiplos e coworking, espaço de turismo, cozinhaescola e melhorias nas calçadas e entorno.

A associação também pretende ampliar o mix de usos, consolidar uma programação e agenda de eventos, festividades e feiras e desenvolver programas educacionais e visitas guiadas, além de melhorar a conectividade digital.

Por meio de Fluxo de Caixa Livre, a associação propõe que os mercadeiros assumam, por 25 anos, os investimentos e a gestão do Mercado. Para isso, deve ser constituída uma empresa em que os sócios sejam os próprios permissionários do espaço. Cada um se compromete a pagar aluguel e um aporte mensal de R$ 331 por cinco anos, garantindo os investimentos em estrutura e manutenção.

Em uma simulação apresentada nesta quinta-feira, o advogado João Vitor Domingues explicou que o valor do aluguel parte de R$ 1.030, reduzindo gradativamente ao longo dos 25 anos, já que a intenção é custear as despesas e amortizar o investimento. “A previsão é que não tenha lucro. E que todo o recurso obtido nessa operação seja revertido para investimentos e melhoria do próprio Mercado Público”, explicou Domingues.

O projeto já chegou ao prefeito Sebastião Melo, que prometeu analisar com a Secretaria Municipal de Parcerias e a Procuradoria-Geral do Município. Se for aprovada, a proposta ainda precisa ser encaminhada à Câmara de Vereadores.

Até o ano passado, a gestão do ex-prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB) previa, para o Mercado, um edital de concessão à iniciativa privada, barrado judicialmente.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

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