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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

VACINA, FORD, INFLAÇÃO, TRUMP, BIGTECHS, BANCO DO BRASIL...

 ACELERAR A FESTINHA

Ontem, 2ª feira, 11, foi um dia e tanto. Como se já não bastasse a interminável novela -política- das VACINAS, com seus capítulos sempre eletrizantes, alguns novos acontecimentos entraram em cena para se juntar a outros que, somados, garantiram um maior destaque. Na real, um prato cheio para acelerar a FESTINHA daqueles que apostam todas as fichas no FIM DO BRASIL e, por conseguinte, fazer crer a quem quer que seja que o grande e/ou único culpado por tudo de ruim ou péssimo que acontece no nosso empobrecido Brasil é o presidente Jair Bolsonaro.


NARRATIVAS

O que mais impressiona, ainda que nada tenha de surpreendente, são as NARRATIVAS, que além de não esclarecer os FATOS ainda servem para inflar as mais mirabolantes especulações. Ora, sem um correto apontamento das CAUSAS que levam à certas decisões, a notícia deixa os interessados órfãos de conhecimento, como é o caso, por exemplo, do anunciado fechamento das unidades produtivas da FORD, em Taubaté, SP, Camaçari, BA, e Horizonte, CE. 


FORD E BANCO DO BRASIL

Pois, quase que ao mesmo tempo em que a Ford, através de nota à imprensa, informava sobre o encerramento das atividades -INDUSTRIAIS- (as COMERCIAIS E DE SERVIÇOS seguirão normalmente) no nosso país, o Banco do Brasil emitiu nota informando que aprovou um Plano de Reorganização para ganhos de eficiência operacional que prevê o fechamento de 112 agências, a criação de um Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e de um Programa de Desligamento Extraordinário (PDE). Mais: a implementação plena das medidas deve ocorrer durante o primeiro semestre deste ano.


INFLAÇÃO PELO IPCA

Enquanto as mais diversas -conclusões- iam sendo discutidas e publicadas nas Redes Sociais, nesta manhã quem entrou em cena foi o IBGE, para informar que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador que mede a inflação oficial do país, fechou 2020 com alta de 4,52%, o maior desde 2016. Com isso, o IPCA fechou o ano acima do centro da meta do Banco Central, de 4,0%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. 


FORD

Pois, ficando apenas com aquilo que diz respeito ao Brasil, é importante que todos entendam as reais CAUSAS dos casos acima apontados, ao invés de brigar com as CONSEQUÊNCIAS. No caso da FORD, a grande CAUSA, que mais pesou na decisão do fechamento das FÁBRICAS, é, infelizmente, a sabida ALTA E COMPLEXA CARGA TRIBUTÁRIA e os CUSTOS DE LOGÍSTICA. Outro motivo é o PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO MUNDIAL DA FORD visando redução de custos e aumento da lucratividade -, como de resto é o que empresas do setor automotivo têm buscado por meio de fusões. Também pesou o fato de que os fabricantes de veículos automotores e produtos de metal registraram uma ociosidade média do parque fabril superior a 30% nos últimos quatro meses, segundo dados desagregados da Sondagem da Indústria do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Some-se a isto a ociosidade industrial, que permanece elevada em veículos automotores, que usaram em média 69,33% da capacidade instalada nos quatro últimos meses de 2020, ante uma média histórica pré-crise de 83,54%. A indústria de produtos de metal operava até mês passado com 67,48% da capacidade, consideravelmente abaixo da média de 77,88%.


BANCO DO BRASIL

Quanto ao Banco do Brasil, que de resto já está acontecendo em quase todas as instituições de varejo bancário, o anunciado PLANO DE REORGANIZAÇÃO nada mais é do que uma ADEQUAÇÃO ao novo perfil e comportamento dos CLIENTES, que passaram a frequentar os bancos via plataforma digital. Este inevitável e necessário PLANO DE REORGANIZAÇÃO, que tem como propósito manter o BB como uma empresa rentável prevê ganhos de eficiência e otimização em 870 pontos de atendimento do País, com a desativação de 361 unidades (112 agências, sete escritórios e 242 postos de atendimento), a conversão de 243 agências em postos de atendimento e oito postos de atendimento em agências, transformação de 145 unidades de negócios em Lojas BB, sem guichês de caixa, relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios e criação de 28 unidades de negócios (14 agências especializadas agro e 14 escritórios leve digital).


VOLUME FINANCEIRO NA BOLSA



 O volume financeiro movimentado na bolsa brasileira no mercado à vista no ano de 2020 é de R$ 6,45 trilhões, valor 71,1% superior ao volume financeiro movimentado no ano de 2019.


Até o ano de 2017 o volume financeiro da bolsa brasileira era inferior a R$ 2 trilhões, no ano de 2018 o volume financeiro atingiu R$ 2,66 trilhões e em 2019 R$ 3,77 trilhões.


No ano de 1995, um ano após o Plano Real, a relação do volume financeiro da bolsa brasileira e o PIB era de 6,7%.


No ano de 2008 o volume financeiro da bolsa era equivalente a 39,4% do PIB, que foi o melhor desempenho anual com relação ao PIB desde o Plano Real. De 2008 até 2015 a relação do volume e PIB esteve em queda, atingindo o pior momento no ano de 2015 com 24,9% e a partir desse ano a relação tem cinco anos consecutivos de crescimento.


O PIB no ano de 2019 foi de R$ 7,25 trilhões e o volume negociado na bolsa foi de R$ 3,77 trilhões, demonstrando relação de 52,0% entre o volume e o PIB. Para o ano de 2020 consideramos uma queda de 4,4% do PIB com relação ao ano de 2019, conforme estimativa do Banco Central do Brasil.


Feita essa estimativa, chegamos ao PIB para o ano de 2020 de R$ 6,93 trilhões, que comparados aos R$ 6,45 trilhões do volume financeiro da bolsa, estabelece a relação de 93,1%, que é o melhor registro histórico da bolsa brasileira vs o PIB.



NIÓBIO E GRAFENO



Em cerimônia realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília, na última sexta-feira (8), Brasil e Japão assinaram o Memorando de Cooperação entre os Governos Brasileiro e Japonês no Campo de Tecnologias Relacionadas à Produção e ao Uso de NIÓBIO E GRAFENO. O objetivo do documento bilateral é aprofundar o entendimento mútuo para explorar a cooperação na cadeia de valor de produtos que usam nióbio ou grafeno e propiciar uma cooperação mais estruturada no futuro, incluindo potenciais projetos conjuntos.


 


A iniciativa é resultado de tratativas iniciadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que em 2019 manifestou interesse na cooperação ao então primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante o Fórum Econômico de Davos, e de reunião entre o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes e o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada em 2019. Assinaram o memorando o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro de Negócios Estrangeiros do Japão, Toshimitsu Motegi.


 


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações substituto, Leônidas Medeiros representou o MCTI na cerimônia e assinou o documento com o Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Alexandre Vidigal de Oliveira.


 


“O acordo é fundamental porque o Japão é um país que tem alta tecnologia e nos une a ele na procura de explorar as capacidades do nióbio e do grafeno”, afirmou o secretário-executivo do MCTI. “Esses materiais são produtos do futuro, que vão alcançar toda a cadeia produtiva dos países, na parte industrial e no uso da tecnologia.”


 


Durante a cerimônia, foram firmados também acordos de cooperação entre os dois países nas áreas de biodiversidade, desenvolvimento de sensores e plataforma de agricultura de precisão em apoio à agricultura sustentável brasileira e uso tecnologias avançadas de radar de abertura sintética e uso de inteligência artificial para o combate ao desmatamento ilegal.


 


Minerais estratégicos e cooperação


 


Em outubro de 2016, Brasil e Japão assinaram Memorando de Cooperação para a Promoção de Investimentos e Cooperação Econômica no Setor de Infraestrutura. Desde então, os governos de ambos países vêm manifestando interesse mútuo em ampliar o investimento japonês no Brasil, incluindo os minerais raros ou estratégicos, como o grafeno e o nióbio.


 


Em julho de 2020, foi aberta chamada pública CNPq/MCTI para apoiar empreendimentos tecnológicos à base de grafeno, destinando aproximadamente R$ 1,5 milhão para apoiar propostas de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação que visem gerar empreendimentos e soluções de base tecnológica, tendo como principal objeto o grafeno.


 


Já o nióbio é considerado um mineral estratégico para o país. O Brasil é o maior produtor mundial desse material, responsável por aproximadamente 86% da produção, e tem o Japão como um dos principais importadores da liga ferronióbio (9,6% do exportado pelo Brasil).


Atento à necessidade de apoio ao desenvolvimento das cadeias produtivas de minerais estratégicos, entre elas a do nióbio, o MCTI priorizou o tema na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016-2022 e no Plano de C,T&I para Minerais Estratégicos.


 


Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações



Pontocritico.com

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