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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Vacina de Oxford na Anvisa; Musk mais rico do mundo; Hyundai e Apple juntas?

 

Apesar das cenas de violência nos EUA, as bolsas tiveram altas fortes na quinta-feira e voltam a começar o dia subindo nesta manhã, em meio ao discurso de Trump de que vai aceitar a transição. No Brasil, a expectativa é pelo pedido de registro da vacina de Oxford. E o país chega à triste marca de 200.000 mortos pela pandemia. 

Trump em discurso ontem: presidente americano prometeu transição | Twitter/Reprodução/Via Reuters
 
1 - NOVA CALMARIA

As declarações "pacificadoras" do presidente americano, Donald Trump, chegaram como um alívio para os investidores após as turbulências dos últimos dois dias. Nesta sexta-feira, os principais índices apresentam leves altas, dando continuidade ao clima de otimismo e a expectativa por novos estímulos com a maioria democrata no Senado. Trump, após um discurso dúbio enquanto seus apoiadores invadiam o Capitólio, mudou de tom e condenou ontem a invasão pela primeira vez, dizendo que o ato foi marcado por “ilegalidade e caos”. O presidente disse também que fará a transição para a posse de Joe Biden no próximo dia 20. Outro tema no radar dos investidores nesta sexta-feira são os números de desemprego nos EUA: a criação de empregos deve ser a menor desde o início da retomada, em maio, diante da alta de casos de covid-19 no país. Veja o que move os mercados hoje
 
2 - DADOS DA ANFAVEA

O ano de 2020 foi possivelmente o mais difícil para a indústria automotiva no passado recente. A pandemia e a queda drástica nas vendas fizeram com que a produção das montadoras recuasse aproximadamente 30%. Para este ano, a projeção é de retomada lenta dos volumes. A Anfavea, associação que reúne as montadoras, irá apresentar nesta sexta-feira os números referentes ao desempenho da indústria em 2020. Espera-se que a produção de veículos leves — que representam mais de 95% dos volumes das linhas de montagem no país — tenha alcançado 1,94 milhão de unidades no período, segundo projeção da Bright Consultoria especializada. Para 2021, o consenso entre executivos de montadoras é que as vendas de veículos alcance entre 2,3 milhões e 2,4 milhões de unidades, número distante dos 2,8 milhões de 2019. Leia mais


3 - REGISTRO DAS VACINAS

A Fiocruz deve pedir nesta sexta-feira à Anvisa o uso emergencial da vacina de AstraZeneca/Oxford. Por ora, a Fiocruz não tem capacidade de produção da vacina localmente. Um lote com 2 milhões de doses prontas do Instituto Serum, na Índia, será importado e deve chegar ao Brasil nos próximos dias (mesmo com as notícias de que a Índia proibiria exportações), segundo informação confirmada pela EXAME. Ontem, o Butantan também divulgou que a Coronavac, da chinesa Sinovac, atingiu um resultado de 78% de eficácia com voluntários brasileiros em casos leves e 100% em moderados e graves. A eficácia geral da vacina (a chance de quem não estava infectado de contrair a doença) não foi divulgada. O Butantan diz que os dados serão revelados depois que a Anvisa aprovar o uso emergencial. Também ontem, o governo federal confirmou um contrato para a compra do estoque da CoronavacLeia mais


4 - 200 MIL MORTOS

O Brasil chegou à triste marca de mais de 200.000 mortes pela covid-19. Só ontem, foram 1.524 novas mortes, segundo o Ministério da Saúde. Embora possa haver represamento de mortes dos dias anteriores, foi o terceiro dia seguido com mais de 1.000 mortes, pelas contas do Ministério - e os números não devem mostrar, ainda, todos os reflexos do fim do ano, dizem especialistas. Em Manaus, que tem um dos piores cenários, os enterros cresceram 80% e os hospitais seguem lotados. O presidente Jair Bolsonaro disse que "lamenta" o número de mortos, mas voltou a criticar o isolamento. Também nesta sexta-feira, São Paulo divulga se parte do estado vai endurecer a quarentena. O anúncio deveria ter sido feito ontem, mas foi adiado em meio às informações da Coronavac. No mundo, os EUA também registraram ontem o maior número de vítimas em um único dia, mais de 4.000 mortes. Leia mais
O fundador da Tesla, Elon Musk, ultrapassou Jeff Bezos, da Amazon, e se tornou o homem mais rico do mundo, segundo a Bloomberg. Musk fechou o dia com 195 bilhões de dólares em patrimônio, contra 185 bilhões de Bezos, após uma valorização de mais de 700% nas ações da Tesla em um ano

A Forbes, contudo, contestou o valor da Bloomberg e disse que Musk não é (ainda) o mais rico

Na onda dos elétricos: a Hyundai anunciou que está em conversas iniciais com a Apple para produzir um carro elétrico e uma bateria própria. A notícia fez as ações da empresa subirem 25%

Na chegada ao mercado brasileiro ontem, a chinesa Realme anunciou os preços de seus smartphones no mercado nacional, que começam em 2.499 reais, e desconto para os primeiros dias de venda. Veja os valores

A Boeing vai pagar 25 bilhões de dólares nos EUA para liquidar acusações de fraude sobre as falhas no 737 Max, envolvido em dois acidentes graves. A aeronave ficou dois anos parada e só voltou a voar no fim do ano passado. 

O mundo chegou a 16 milhões de vacinados contra o novo coronavírus, segundo contagem da Bloomberg. Os EUA têm o maior número de vacinados e Israel, a maior fatia da população imunizada. Veja a situação nos países.
 

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HOJE | Xangai / -0,17%
Tóquio / +2,36%
Londres / +0,09% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / +2,76%
S&P 500 / +1,48%

Dólar / 5,40 reais (+1,82%)

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O documentário sobre o jogador de basquete Tony Parker (Netflix), é um dos nossos destaques do streaming para o final de semana | Netflix/Reprodução

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