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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Prefeitura de Porto Alegre pretende disponibilizar cloroquina na rede pública ainda em janeiro

 Assim que o “coquetel Covid” estiver disponível, as doses dos remédios serão disponibilizadas nas dez farmácias distritais da Capital



Depois de o prefeito Sebastião Melo anunciar que a rede pública disponibilizará o “kit Covid”, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) está buscando fármacos como hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, vitamina D e zinco sem dispêndio de recursos do Município. A expectativa é de disponibilização em 20 dias. Não há comprovação científica de eficácia desses medicamentos para o tratamento ou prevenção do coronavírus.

Com exceção da azitromicina, que é um antibiótico regularmente indicados pelos médicos, os demais medicamentos não constam na Relação Municipal de Medicamentos (Remume). Os fármacos, porém, constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), do Ministério da Saúde. Com isso, existe a possibilidade da compra desses remédios com uso de verba do governo federal.

No entanto, a Prefeitura está fazendo um mapeamento das doses disponíveis junto à Secretaria Estadual da Saúde e União sobre a viabilidade da distribuição dos medicamentos. O governo federal tem doses à disposição no laboratório do Exército. Assim que o “coquetel Covid” estiver disponível, as doses dos remédios serão disponibilizadas nas dez farmácias distritais da Capital gratuitamente para a população atendida na rede pública.

Apesar do estímulo ao tratamento precoce, o que valerá será a prescrição médica. A relação paciente e médico definirá a necessidade ou não da utilização do coquetel.

O governo estadual recebeu quatro lotes de cloroquina 150 mg ao longo de 2020, totalizando o recebimento de 474 mil comprimidos. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, não há estoque do fármaco no momento.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) vem orientando que a hidroxicloroquina não seja utilizada em qualquer fase da Covid-19. Em informe, a entidade médica traz resultados de estudos que não demonstraram eficácia na redução da carga viral dos infectados.

Rádio Guaíba e Correio do Povo

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