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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Geórgia elege democrata; Vacina em janeiro no Brasil?; Candidaturas na Câmara

 

O tema do dia deve seguir sendo a apuração do resultado das eleições para o Senado dos EUA na Geórgia. A primeira das duas vagas foi conquistada pelo referendo democrata Raphael Warnock. A Desperta destaca também a movimentação para a eleição na Câmara no Brasil e as negociações pelas vacinas. Boa leitura.

Reverendo democrata Raphael Warnock, eleito para o Senado na Geórgia: pastor da mesma igreja que Martin Luther King | Getty Images
 
1 - ONDA AZUL?

A eleição para o Senado na Geórgia teve um desfecho parcial nesta madrugada, com vitória do candidato democrata Raphael Warnock para uma das duas vagas em disputa. Na segunda vaga, o democrata Jon Ossoff tinha 50,2% dos votos às 7 horas, segundo a Associated Press, contra 49,8% do republicano David Perdue, atualmente no cargo. Se ganharem as duas vagas, os democratas obtêm ligeira maioria no Senado, hoje controlado pelos republicanos, se somando à Câmara que já é democrata. Também nesta quarta-feira, o Congresso vota para confirmar a vitória de Joe Biden, em sessão que deve ser conturbada. Parte dos senadores dizem que vão contestar o resultado e manifestações de apoiadores do presidente Donald Trump estão previstas para a capital Washington. Ontem, um grupo de 170 empresários e CEOs divulgou carta pedindo que Trump aceite o resultado. Leia mais


2 - ATENTOS AOS EUA

Com as movimentações na política americana que vão definir a governabilidade do mandato de Joe Biden, os investidores estarão atentos sobretudo aos EUA nesta quarta-feira. Segundo Arthur Mota, da Exame Research, o mercado já precificou uma maioria republicana no Senado, mas avalia que uma maioria democrata, se acontecer, também não leve a mudanças drásticas, embora aumente o espaço para um programa fiscal mais amplo. À espera do resultado, o índice Nasdaq futuro, majoritariamente com empresas de tecnologia (que temem maior regulação sob Biden), recuava quase 2% às 7h, e o S&P 500 caía menos, 0,5%. Já as bolsas asiáticas fecharam em alta, e as europeias também operam em forte alta. Outros dos temas na agenda para o dia são a ata da última reunião do Fed  e a divulgação do PMI de indústria e serviços no Brasil, que traz pistas sobre a recuperação. Leia mais


3 - CORONAVÍRUS AVANÇA

No Brasil, o dia foi novamente de registro de mais de 1.000 mortes pelo novo coronavírus e o país pode chegar nesta semana à triste marca de 200.000 vítimas. Nesta terça-feira, foram 1.186 novas mortes, chegando a 197.777 óbitos. A média móvel de mortes nos últimos sete dias foi de 723, segundo o consórcio de imprensa, após chegar a ficar na casa dos 500 há alguns meses. Em todo o Brasil, gestores já avaliam novas restrições e temem uma alta de casos ainda maior após as festas do ano novo. Em Manaus, o governo vai usar a polícia para manter o lockdown, e a preocupação com a falta de leitos levou algumas capitais como Fortaleza, Teresina e Belém, e cidades médias em vários estados a já reabrirem seus hospitais de campanha. Leia mais


4 - MOVIMENTAÇÃO NA CÂMARA

Sem sessões no Congresso, as discussões nas próximas quatro semanas em Brasília serão centradas nas campanhas pela sucessão da presidência da Câmara. O deputado Baleia Rossi (MDB-SP) lançará oficialmente a candidatura na tarde desta quarta-feira, 6. Indicado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o emedebista conta hoje com o apoio de 11 legendas, que, somadas, têm 261 deputados nas bancadas. O principal adversário de Rossi, Arthur Lira (PP-AL), nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, lançou a candidatura em 9 de dezembro. Atualmente, o bloco é composto por nove legendas, com 196 deputados, com nomes como PL, PP, PSD e Republicanos. O PTB ensaia se unir a Lira, o que acrescentaria 11 parlamentares ao grupo e elevaria o total para 207. Tanto Rossi quanto Lira têm planos de viajar pelo país em busca de apoio. Leia mais
 

Em seu primeiro dia com agenda oficial em 2021, o presidente Jair Bolsonaro também virou tema de discussão entre economistas ontem ao dizer que o Brasil está "quebrado", quando cobrado por um apoiador de sua promessa de rever a tabela do Imposto de Renda. “O Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada", disse.

A Fundação Oswaldo Cruz informou que a vacina de AstraZeneca/Oxford custará 5,25 dólares por unidade, no grupo de 2 milhões de doses prontas que serão importadas, o que poderia levar a uma vacinação por volta de 20 de janeiro. A vacina importada é fabricada pelo Instituto Serum, na Índia.

Bolsonaro também se reuniu com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para discutir a estratégia de imunização e aquisição de seringas. O governo fez uma requisição de estoques da indústria nacional e espera ter 30 milhões de unidades em janeiro, além de restringir a importação dos produtos. 

Mais de 13 milhões de doses de vacinas da covid-19 foram aplicadas no mundo, segundo contagem da Bloomberg. O país com mais doses aplicadas é os EUA e o com maior fatia da população imunizada é Israel. Veja os números

No mundo, a semana segue com notícias de novas restrições. Israel anunciou novo lockdown, e o Reino Unido disse que seu lockdown iniciado ontem pode durar até março em vez de fevereiro. A China também impôs lockdown nesta quarta-feira em Shijiazhuang, de 11 milhões de habitantes.

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HOJE | Xangai / +0,63%
Tóquio / -0,38%
Londres / +2,28% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / +0,44%
S&P 500 / +0,71%
Dólar / 5,26 reais (-0,15%)

Segundo um estudo no Brasil, 84% dos trabalhadores brasileiros já alegaram estar doentes para deixar de trabalhar. Na outra ponta, quando há um problema de saúde para valer, 91% comparece ao escritório mesmo assim. Veja as 10 mentiras que os brasileiros mais contaram para faltar ao trabalho (e veja se você já contou alguma delas). 

Foto: Getty Images
 

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