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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Conselho da Eletrobras toma as rédeas; O novo capitalismo em Davos; China libera IFA para vacinas

 

O processo de sucessão na Eletrobras deve dominar as notícias do dia no mercado financeiro, após a renúncia do presidente Wilson Ferreira. A Desperta destaca ainda os debates no Fórum Econômico Mundial em Davos, a autorização chinesa para envio de insumo das vacinas ao Brasil e os balanços de Cielo e Microsoft. Boa leitura.

Wilson Ferreira Júnior: presidente da Eletrobras deixa a empresa e cresce descrença na privatização | Germano Lüders/Exame
1 - SUCESSÃO DA ELETROBRAS

De maneira inédita, o conselho de administração da Eletrobras assumiu as rédeas para definição de um novo presidente. A estatal anunciou que é o grupo quem vai conduzir a sucessão de Wilson Ferreira, que renunciou à presidência da estatal no domingo e presidirá a BR Distribuidora. Ficou decidido que o processo contará com uma consultoria externa, independente e especializada no recrutamento de altos executivos. A iniciativa mostra que o conselho decidiu agir rapidamente antes que o governo do presidente Jair Bolsonaro indicasse um nome - em meio às alianças em Brasília e a disputa para a presidência do Congresso. Em teleconferência ontem, Ferreira disse que a pandemia atrapalhou o processo de privatização, mas que confia na companhia. "Eu comprei ações da Eletrobras ao longo desses últimos anos e nunca as vendi", disse (leia os principais trechos). Com feriado no Ibovespa, as ADRs da Eletrobras listadas em Nova York caíram 12%Leia mais


2 - NOVO CAPITALISMO

As mudanças em curso no capitalismo ocuparam boa parte da agenda do Fórum Econômico Mundial no ano passado. Desta vez, não está sendo diferente. O capitalismo de stakeholder, que defende a geração de valor a todas as partes interessadas no negócio, é um assunto transversal entre todas as discussões e terá um aliado de peso nesta terça-feira. Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora do mundo e uma das vozes mais atuantes no tema, participa de um painel às 12h com outros executivos e representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ontem, no primeiro dia de evento, a economista Mariana Mazzucato disse não acreditar no capitalismo de stakeholder ser possível "se continuarmos a dizer que a geração de riqueza acontece apenas nas empresas". O dia terá também discursos da chanceler alemã Angela Merkel e do presidente francês Emmanuel Macron em Davos, após abertura feita ontem pelo mandatário chinês Xi Jinping. Leia mais

Mais sobre o Fórum Econômico Mundial:

3 - VOLTA DO FERIADO

O mercado europeu opera em alta e os índices futuros americanos, próximos da estabilidade nesta manhã. No último pregão, Nasdaq e o S&P 500 bateram novos recordes com o otimismo por balanços, mas pesam no radar as incertezas sobre o pacote de estímulos de Joe Biden, que pode ser adiado para março. No Brasil, após feriado pelo aniversário de São Paulo, a expectativa é por mais um pregão de perdas após as quedas da Eletrobras no exterior. Na agenda de hoje está ainda a divulgação da ata da reunião de semana passada do Copom, que manteve a taxa Selic a 2% ao ano, mas sinalizou que pode haver um ciclo de alta de juros. O IBGE também apresenta a prévia do IPCA de janeiro, observado com atenção após o índice fechar em 4,52% em 2020 (acima do centro da meta, de 4%). Ontem, no boletim Focus, economistas voltaram a aumentar projeções para a Selic e o IPCALeia mais


4 - MICROSOFT

Na leva de balanços no Brasil desta terça-feira, um dos destaques é a credenciadora de cartões Cielo, que divulga os resultados do quarto trimestre após o fechamento do mercado. Após trimestres de más notícias, a expectativa é de lucro de 203 milhões de reais no trimestre, alta de 8% ante 2019, segundo o Goldman Sachs. Além da redução nas transações do varejo físico com o coronavírus, a Cielo enfrenta os desafios de seu próprio mercado, que tem tido forte aumento da concorrência. No exterior, a Microsoft divulga os resultados de outubro a dezembro com investidores de olho em dois aspectos: o desempenho da computação em nuvem e o crescimento no número de usuários. A Azure, divisão de nuvem, tem sido o motor de crescimento em 2020, demandada como nunca em meio à digitalização das empresas, e ajudaram as ações da Microsoft a subirem 42% no ano passado. 
 
A China liberou a exportação de 5.400 litros do insumo farmacêutico, o IFA, para a Coronavac. O insumo deve chegar nos próximos dias. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais

Já a liberação do IFA para a vacina da AstraZeneca está "sendo acelerada", segundo ofício chinês. A expectativa da Fiocruz é por 8 de fevereiro, mas a fundação também estuda importar mais 10 milhões de doses prontas

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou que terá nesta terça-feira reunião com o embaixador chinês, Yang Wanming, sobre a logística de liberação dos insumos. Em mais um embate entre o governo de SP e o governo federal, Doria chamou Bolsonaro de "oportunista" e "engenheiro de obra pronta" ao anunciar a vinda dos insumos como mérito do governo federal. 

O herdeiro e principal dirigente da Samsung, Lee Jae-yong, disse que não apelará da sentença de prisão de dois anos e meio por corrupção. Ele esteve envolvido no caso que levou ao impeachment da ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, em 2017. 

Com placar de 84 a 15, o Senado dos EUA confirmou Janet Yellen como secretária do Tesouro nos EUA. Yellen será a primeira mulher no cargo na história americana e terá o desafio de ajudar a convencer o Congresso a passar o pacote de estímulo de 1,9 trilhão de dólares proposto pelo governo Joe Biden — alguns senadores já manifestaram preocupação com os valores.

As ações da rede de lojas GameStop chegaram a disparar quase 145% nos EUA ontem, depois de subiram 250% desde o começo do ano. Para além do debate sobre a GameStop em si, o movimento levanta uma discussão sobre possível "bolha" no mercado. Leia aqui
 
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HOJE | Xangai / -1,51%
Tóquio / -0,96%
Londres / +0,44% (às 7h)


ONTEM | S&P 500 / +0,36%

SEXTA | Ibovespa / -0,80%
Dólar / 5,51 reais (+0,55%)

Esqueça Da Vinci: a obra de arte "mais cara do mundo" acaba de ser revelada. É uma instalação com diplomas universitários na estação Grand Central, em Nova York, feita pela marca de cerveja Natural Light (AB InBev) como uma crítica à alta dívida estudantil dos jovens no Ensino Superior. Veja aqui.

Natural Light: os 2.600 diplomas na obra somam uma dívida de mais de 470 milhões de dólares | Foto: Divulgação

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