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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Vacinação em marcha nos EUA; STF pressiona no Brasil; Último eclipse do ano

 

A semana começa com a expectativa pela vacinação nos Estados Unidos. Negociações do Brexit, a confirmação do resultado da eleição nos EUA e o leilão de redes da Oi no Brasil também movimentam os mercados. Boa leitura.

Vacinas da Pfizer em fábrica no Michigan: começa a distribuição nos EUA | Morry Gash/Pool via REUTERS 
 
1 - VACINA NOS EUA

Os Estados Unidos começaram nesse fim de semana a distribuir a vacina de covid-19 da parceria Pfizer/BioNTech, e os hospitais se preparam para aplicar as primeiras doses já nesta segunda-feira. A projeção é ter 100 milhões de pessoas imunizadas até abril, incluindo com outras vacinas, e 40 milhões de doses distribuídas até o fim do ano. Uma expectativa é que a vacina da também americana Moderna seja aprovada nesta semana, outra que, como Pfizer/BioNTech, usa RNA mensageiro. O plano de imunização que começa hoje será dos mais desafiadores da história também na logística. A distribuição será dividida entre correio público e FedEx e, em solo, os caminhões que levarão os containers terão até escolta e rastreadores. Leia mais

 
2 - PRESSÃO NO BRASIL

Enquanto isso, no Brasil, a semana começa tensa com um novo capítulo na disputa pelas vacinas. Na tarde de domingo, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu ao governo federal 48 horas para informar a previsão de início e término das fases da vacinação. A posição foi uma resposta ao Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19 entregue pelo Ministério da Saúde ao STF, que não traz datas. Sem dar como certa a compra da chinesa Coronavac, o plano aponta que o Brasil espera ter quase 300 milhões de doses em 2021, entre AstraZeneca/Oxford e aliança Covax (um possível acordo com a Pfizer também foi mencionado). O plano entrou ainda em disputa após o grupo de pesquisadores que aparecem como consultores técnicos afirmarem que não leram o projeto antes da divulgação. Leia mais


3 - BREXIT E OI NA BOLSA

O começo da vacinação nos EUA é o tema do dia nos mercados, que esperam que a chegada dos imunizantes acelere a recuperação econômica. Nos EUA, outros dois assuntos são a promessa do Congresso de apresentar nova proposta de estímulo (na ordem de 908 bilhões de dólares) e a reunião do colégio eleitoral para oficializar a vitória de Joe Biden na eleição presidencial. Também seguem no radar dos investidores as negociações para um acordo pós-Brexit entre Reino Unido e União Europeia. O prazo era esse domingo, mas foi novamente adiado. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, voltou a dizer que um acordo parece “improvável”. No Brasil, um dos principais assuntos é leilão da rede móvel da Oi. O favorito da disputa é o consórcio formado por suas concorrentes Vivo, TIM e Claro, que ofereceram 16,5 bilhões de reais. A maior fatia deve ficar com a TIM. Leia mais


4 - MARCO DAS STARTUPS

Em meio a uma força-tarefa dos deputados para tirar o atraso na pauta, a Câmara deve apreciar a partir desta segunda-feira o marco legal das startups, uma das principais demandas do ecossistema empreendedor nos últimos anos. A nova legislação propõe inovações como processos simplificados de abertura e fechamento de startups e incentivo a compras públicas de produtos e serviços de startups. Outro ponto são garantias aos investidores de venture capital -- pela legislação brasileira atual, esses investidores são responsáveis por passivos gerados pelas startups, como dívidas trabalhistas. O mercado legal quer tirar dos fundos essa responsabilidade, como já acontece nos EUA. O projeto tramita em regime de urgência. Leia mais

Enquanto o colégio eleitoral nos EUA se prepara para a tradicional reunião nesta segunda-feira, apoiadores do presidente Donald Trump voltaram às ruas. Os protestos terminaram com feridos e confrontos.

O governo americano informou que sofreu um sofisticado ataque hacker apoiado por "um governo estrangeiro". Foram roubadas informações do Departamento do Tesouro e de ao menos mais uma agência. O caso levou à uma reunião de emergência na Casa Branca. 

A Alemanha entrou em nova quarentena até o dia 10 de janeiro em meio à alta de casos de covid-19. Um dos objetivos é evitar uma explosão de contágios antes das reuniões familiares do natal (dias antes, um discurso da chanceler Angela Merkel sobre o tema viralizou).

A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai apurar a informação de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) orientou a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para tentar inocentá-lo no caso das “rachadinhas”. 

Um dos maiores autores de obras de espionagem da história, o inglês John le Carré morreu neste sábado, aos 89 anos, de pneumonia. Carré ganhou fama e admiração pelos livros que retrataram o auge da Guerra Fria.

Com a vacina chegando a alguns países, a ideia de um passaporte de vacinação pode criar "duas classes" nos voos.

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HOJE | Xangai / +0,66%
Tóquio / +0,30%
Londres / +0,41% (às 7h)


SEXTA | Ibovespa / -0,0005%
S&P 500 / -0,13%
Dólar / 5,04 reais (+0,16%)

Acontece nesta segunda-feira o último eclipse solar total de 2020, que poderá ser visto em algumas regiões do Brasil a partir das 11h30 da manhã. Quanto mais ao Sul, maiores as chances: nas regiões Norte e Nordeste do Brasil não será possível ver o eclipse; na região Sul, a chance é maior, e países como Chile e Argentina poderão ver o eclipse em sua totalidade. Leia aqui

Eclipse solar total: fenômeno deve começar por volta das 11h30 pelo horário de Brasília | NASA/Aubrey Gemignani/Divulgação

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