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sábado, 5 de dezembro de 2020

Instituto-Geral de Perícias vai confrontar vestígios biológicos dos suspeitos de ataque em Criciúma

 Material será comparado com o colhido pelo IGP de Santa Catarina



O Instituto-Geral de Perícias (IGP) vai confrontar todos os vestígios biológicos coletados com os cinco presos no Rio Grande do Sul, suspeitos de participação no ataque a banco em Criciúma (SC), com o material obtido pelo IGP de Santa Catarina. A informação é da diretora-geral da instituição, Heloisa Kuser. Um exemplo são as impressões digitais encontradas nos dez veículos abandonados pela quadrilha na fuga, localizados depois em um milharal em Nova Veneza (SC), e que serão comparadas com as dos indivíduos detidos no RS. Amostras de sangue e de DNA também foram também colhidos.

Já a chefe substituta da Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais do IGP, perita criminal Ana Paula Magalhães Leboute, explicou que o perfil genético dos suspeitos indicados pela Polícia Civil serão confrontados com os que venham a ser identificados nos vestígios, bem como com os que possuem o IGP de Santa Catarina e também da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. Segundo ela, os perfis genéticos dos suspeitos e dos vestígios ainda estão sendo produzidos. “O mesmo acontece nos órgãos de perícia dos outros estados”, observou.

Logo após as prisões dos suspeitos, o IGP mobilizou três equipes de perícia criminal para realizarem a coleta de vestígios biológicos na residência entre Morrinhos e Três Cachoeiras, e na casa de Gramado, além de coletarem impressões digitais e material genético dos suspeitos. No Litoral Norte, os peritos recolheram o equivalente a 300 litros de material, entre vestes, objetos e cédulas de dinheiro, para confronto. Na Serra foi um saco de dez litros.


Correio do Povo

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