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sábado, 12 de dezembro de 2020

Governo diz que não se manifestou pelo confisco de vacinas dos Estados

 Ministério da Saúde afirma que vacinação contra Covid-19 será norteada por programa que conta com apoio das secretarias estaduais e municipais



O Ministério da Saúde emitiu uma nota no fim da tarde desta sexta-feira para ressaltar que em "nenhum momento" se manifestou pelo confisco ou requerimento de vacinas contra a Covid-19 adquiridas pelos Estados.

De acordo com a pasta, todas campanhas nacionais de vacinação são feitas pelo  PNI (Programa Nacional de Imunizações) e têm o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde. "Dessa forma, é possível garantir que as vacinas cheguem a todos os estados/municípios e que o trabalho possa ser realizado com eficiência" destaca o documento. 

O ministério recorda ainda que o programa acumula 47 anos de campanhas bem-sucedidas e garantiu que ele vai nortear a vacinação contra a covid-19. "A situação de imunização dos brasileiros será acompanhada via aplicativo Conecte SUS, que terá a funcionalidade de uma carteira de vacinação virtual".

Para a pasta, o sistema "será essencial para saber quantas doses foram aplicadas e de qual imunizante e, consequentemente, garantir a saúde dos cidadãos e o sucesso da campanha nacional".

A possibilidade de confisco gerou reação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Ele escreveu em uma rede social que a proposta "demonstra dose de insanidade" por parte da União. "Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos", criticou.


R7 e Correio do Povo

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