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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

CoronaVac mostra 91,25% de eficácia em ensaios clínicos na Turquia

 Resultados no Brasil ainda não são conhecidos porque o Instituto Butantan e o governo de SP adiaram a divulgação pela quarta vez



Pesquisadores turcos afirmaram nesta quinta-feira, 25, que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa biofarmacêutica chinesa Sinovac é 91,25% eficaz. A Turquia é o segundo país a obter resultados da Coronavac. Nesta quarta-feira, 23, autoridades brasileiras disseram que a vacina atingiu o limiar da eficácia, mas os dados não foram divulgados.

A Sinovac adiou o anúncio dos resultados dos testes em estágio final até janeiro, para consolidar os dados de outros países onde os testes ocorreram. A taxa de eficácia anunciada pela Turquia não pode ser verificada imediatamente de forma independente.

Imunização

O ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, disse que as vacinas chegarão ao país na próxima segunda-feira, 28, e serão usadas na imunização de 9 milhões de pessoas do primeiro grupo prioritário, começando por profissionais de saúde. Koca também disse que um acordo para a vacina desenvolvida pela Pfizer está próximo.

A Turquia tem uma das piores taxas de infecção do mundo, com uma média semanal de cerca de 22.000 infecções diárias confirmadas. O número total de mortos é de 19.115, de acordo com dados oficiais.

Brasil

No Brasil, a taxa de eficácia da Coronavac ainda não é conhecida. Nesta quarta-feira, o governo de São Paulo e o Instituto Butantan, que desenvolve a vacina em parceria com a Sinovac, adiaram a divulgação pela quarta vez. As autoridades locais disseram que a vacina atingiu o mínimo de eficácia exigida, mas a porcentagem ainda não é conhecida publicamente.

O Instituto Butantan informou que a Sinovac requisitou os dados dos testes no Brasil para análises, com um novo prazo de 15 dias. Os testes de fase 3 da Coronavac eram realizados simultaneamente no Brasil, Turquia e Indonésia. Representantes do governo paulista argumentaram que os dados de eficácia verificados entre os voluntários.


Agência Estado e Correio do Povo

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