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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Cesta básica de Porto Alegre tem queda de 1,20% em junho

Conjunto de alimentos passou a custar R$ 512,40 e ocupa a quarta posição entre as cestas básicas mais caras do Brasil

O produto com mais redução em junho, em relação a maio, foi o tomate

A cesta básica de Porto Alegre teve queda de 1,20% em junho, conforme foi divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta segunda-feira. O conjunto de alimentos passou a custar R$ 512,40 e está na quarta posição entre as cestas básicas mais caras do País. 
Na Capital gaúcha, o produto com maior redução em junho, em relação a maio, foi o tomate (-19,55%). Em seguida, na lista dos produtos que baixaram o preço, vem a banana (-10,58%) e o café (-0,17%). Na contramão, o feijão (10,34%) e o açúcar (6,77%) foram os itens com alta nos valores em relação a maio.
No total, o tomate apresentou redução de valor em 15 cidades. Em Vitória e Rio de Janeiro, entre abril e junho, as variações foram, respectivamente, de-55,89% e -47,42%. As cotações do fruto reduziram por causa da safra de inverno.
Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Dieese, indicaram que os preços do conjunto aumentaram em sete capitais e diminuíram em dez, em relação a maio. Segundo os dados da Dieese, São Paulo tem a cesta básica mais cara com R$ 547,03, seguido por Florianópolis com R$ 516,97 e Rio de Janeiro com R$ 512,84.
São Paulo foi a única capital onde foi realizada coleta presencial dos dados. Com base na cesta de maior valor, ou seja, a de São Paulo, o Dieese estima que o Salário Mínimo Necessário deveria ser de R$ 4.595,60 em junho, o equivalente a 4,40 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em junho, foi de 99 horas e 36 minutos, menor que em maio, quando ficou em 100 horas e 58 minutos.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (alterado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, na média, 48,94% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em maio, o percentual foi de 49,61%.

Correio do Povo

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