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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Vereadores deixam Câmara de Gramado (RS) escoltados após tumulto em votação

Plenário rejeitou projetos que previam o asfaltamento da ERS 373 e a construção de uma escola infantil

Por Halder Ramos

Plenário rejeitou projetos que previam o asfaltamento da ERS 373 e a construção de uma escola infantil

Plenário rejeitou projetos que previam o asfaltamento da ERS 373 e a construção de uma escola infantil | Foto: Câmara de Vereadores de Gramado / Divulgação / CP

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Terminou em confusão a sessão da Câmara de Vereadores de Gramado na noite desta segunda-feira. Os vereadores de oposição rejeitaram dois projetos oriundos da Prefeitura de Gramado que buscavam autorização para contratar operação de crédito e para a venda de imóveis públicos. Os recursos arrecadados com o empréstimo e os negócios imobiliários seriam utilizados para obras de asfaltamento e pavimentação de estradas em diversas localidades, além da construção de uma escola de educação infantil.

Moradores dos bairros Várzea Grande, Serra Grande, Vale dos Pinheiros, Piratini e Prinstrop, que lotaram o plenário da Câmara para acompanhar a sessão, ficaram revoltados com a rejeição dos projetos por 5 a 4.  Votaram a favor os vereadores Everton Michaelsen (MDB), Manu da Costa (Republicanos), Professor Daniel (PT) e Renan Sartori (MDB) e contra os vereadores Ubiratã Alves, Luia Barbacovi, Rafael Ronsoni, Rosi Ecker Schmitt e Volnei da Saúde, todos do Progressistas.

Após a tumultuada votação, a população proferiu xingamentos contra os vereadores. O efetivo da Brigada Militar foi acionado para acalmar os ânimos e vereadores precisaram deixar o prédio da Câmara escoltados pelos PMs. O primeiro projeto rejeitado buscava autorização da Câmara para que a prefeitura pudesse alienar cinco terrenos públicos. Os bens estão avaliados em R$ 3,3 milhões e o valor da venda seria utilizado para o asfaltamento da ERS 373, entre as localidades de Várzea Grande e Serra Grande, no interior de Gramado, além da construção de uma creche.

Já o segundo projeto, solicitava autorização para que o Poder Executivo pudesse contratar operação de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) até o valor de R$ 35 milhões, no âmbito do programa Prodetur + Turismo, destinados às obras de infraestrutura. A contrapartida do município seria de 10% do investimento. A taxa nominal de juros da operação de crédito seria de 10,45% ao ano, incluída a remuneração básica de 1,3% ao ano para projetos de desenvolvimento integrado e o spread de risco de 1,3%. O prazo de pagamento da operação de crédito seria de até 12 anos, com tempo de carência de dois a três anos após a conclusão das obras.


Correio do Povo


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