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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

O “FIM DO MUNDO” DOS ECOCHATOS

Todas essas tragédias de extinção ,ou quase extinção , da vida na Terra ,anunciadas diariamente pelos alarmistas do “fim do mundo”,teriam, como eles pregam, algo a ver com a atuação do homem na deformidade da natureza ?

Tudo leva a crer que não. E que não passa de “alarme falso”.

Essa conclusão não significa de nenhuma maneira concordância ou omissão com a depredação e poluição da natureza que a cada dia mais se acentua em todo o mundo,nas cidades e no campo.

Mas se conjugarmos a história do Planeta Terra com a evolução do Homem,certamente chegaremos à conclusão que as tragédias naturais de origem “interna”,anunciadas pelos alarmistas do “fim do mundo”, acontecerão independentemente da participação predatória humana.

Por um lado a Terra foi formou-se há cerca de 4,56 bilhões de anos. Os cientistas calculam que 99% das espécies vivas foram dizimadas de alguma forma durante os diferentes períodos geológicos.

Calculam os cientistas que a própria Lua,satélite natural da Terra,teria sido formada a partir da colisão que o Planeta Theia,mais ou menos do tamanho de Marte,teve com a Terra, fato ocorrido cerca de 100 milhões de anos após a formação da Terra ,e que teria “roubado” uma parte do que era a Terra para formação do seu satélite.

Neste sentido, o Planeta Terra ”deve” à Lua, que não serve só para os “namorados”,principalmente pela recíproca atração gravitacional, a sua própria “estabilidade” no Sistema Solar ,no cosmos, e mesmo a “vida” nela existente, inclusive as marés. Sem a força da gravidade exercida pela Lula sobre a Terra,a vida seria impossível. Só para exemplificar: se a Terra estivesse “solta” no Sistema Solar, e o seu eixo de rotação se alinhasse com o Sol,o hemisfério voltado para essa estrela ficaria quente demais, e o hemisfério oposto totalmente congelado, praticamente inviabilizando a vida como a conhecemos.

Os 5 (cinco)“quase fim de mundo”,com extinção de grande parte da vida, só nos últimos 500 milhões de anos, (+ou- 1/10 do tempo de “vida” do Planeta),se deram (1) aos 440 milhões de anos (período Ordoviciano,com vida restrita aos oceanos,onde 85% das espécies e mais de 100 famílias de invertebrados desapareceram); (2) 350 milhões e anos (Período Neodevaniano,com perda de 27 % das famílias,e 70% a 80 % dos organismos marinhos); (4) 250 milhões de anos,onde a Terra ficou com um só supercontinente (Pangea), e a érea de terras superou a de oceanos, e 96 % da vida dos oceanos e 70 % da vida terrestre desapareceram; e (5) 65 milhões de anos,quando um asterioide,ou cometa,atingiu a Terra na Península de Yucatan (México),com extinção de grande parte da vida,inclusive dos Dinossauros.

Na “evolução” do homem, o primeiro “hominídio” data de (somente) 4,4 milhões de anos, e o fóssil mais antigo do “homo sapiens” foi encontrado em Djebe l Irhound, no Marrocos,há 315 mil anos. A “história” do homem no Planeta Terra, portanto,corresponde a mais ou menos 1/1000 do tempo de existência do Planeta. Nada,portanto.

O anunciado “aquecimento global”, e o tal de “efeito estufa”, bem como o derretimento do gelo, e o aumento,ou “diminuição”, do nível dos aceanos,já ocorreram diversas vezes na “história” da Terra, sem qualquer participação do homem, que nem mesmo existia, e só passou a “tomar forma” muitos milhões de anos após a última grande “quase” extinção da vida no Planeta, ocorrida há 65 milhões de anos atrás.

É claro que nenhum certificado de “garantia” pode ser dado tanto à vida na Terra,quanto à “vida” da própria Terra. Tanto causas internas da Terra,como erupções vulcânicas gigantescas,terremotos,eras glaciais,e muita outras causas, poderiam abalar a vida no Planeta. Mas parece que o maior perigo estaria numa causa “externa”, absolutamente imprevisível, numa eventual colisão de asteróide ou cometa , cujas dimensões poderiam dar um “fim” na Terra. Os que caíram até hoje podem ser considerados “anões”, mas já provocaram muitos estragos.

Portanto, o único “fim do mundo” certo ainda está bem distante,e se não houver nenhum “acidente de percurso” ,a Terra ainda poderá ter uma sobrevida de cerca de 5 bilhões de anos...se tiver, e se “tivermos”, muita “sorte”.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

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