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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Giro Veja: Dicas culturais para o fim de semana

De estreias nos cinemas à maior feira de cultura pop do mundo, confira o que há de melhor para curtir seu descanso Dirigido por Fernando Meireles, 'Dois Papas', narra um momento decisivo para a Igreja Católica. O drama traz a amizade surpreendente entre o Papa Bento XVI com o então futuro papa Francisco. Representados por Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, os religiosos conversam sobre várias questões, desde música até opiniões opostas sobre religiões. Ainda nos cinemas, 'As Golpistas' é outra opção para o final de semana. Estrelado por Jennifer Lopez, o longa retrata um grupo strippers que decidem se juntar para se vingarem dos seus clientes mais ricos de Wall Street. A narrativa é sob a perspectiva feminina que aborda temas como gênero, economia e a mulher no capitalismo. No mundo da música o destaque fica com a cantora americana Lizzo, que chegou nas paradas de sucesso. Com um estilo musical impossível de classificar, a cantora foi uma das maiores atrações no Festival Coachella e acaba de ser indicada a oito estatuetas do Grammy. E em um relançamento de peso, o álbum '1999', um dos maiores sucessos do músico americano Prince, volta remasterizado e com faixas extras de clássicos com mistura de Rock, New Wave e Soul. Pra quem curte quadrinhos e o universo dos super heróis não pode perder a Comic Con Experience (CCXP), o maior evento de cultura pop na américa latina, que tá rolando no São Paulo Expo. #VEJA #GIROVEJA

Ponto Crítico

Ponto Crítico

PACOTE ANTI-VÍTIMA

XIX - 040/19 - 06/ 12/ 2019

EDITORIAL DE ONTEM

Ainda sobre o editorial de ontem, intitulado - IMPUNIDADE GARANTIDA-, no qual manifestei a minha opinião sobre o que resultou do Projeto de Lei -ANTI-CRIME- depois de ser apreciado pela Câmara dos Deputados, eis como, da mesma forma, reagiu o pensador Paulo Rabello de Castro, que preferiu apelidar, com total razão, como PACOTE ANTI-VÍTIMA.

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FOMENTO AO CRIME

Por quase unanimidade (408 votos a favor, 9 contra, 2 abstenções) a Câmara acaba de aprovar o pacote que o autor, Sérgio Moro, chama de ANTI-CRIME. Mas podemos agora reapelidar como PACOTE ANTI-VÍTIMA.

Após 10 meses de protelações e de cocção do ministro mais emblemático do governo, a Câmara envia ao Senado um projeto de combate ao crime, DESFIGURADO E AGUADO. Os bandidos de hoje e de amanhã podem continuar numa boa; o problema do homicídio, do feminicídio, do infanticídio, do latrocínio, do eventual genocídio, tudo isso é azar das respectivas vítimas.

O texto é uma verdadeira POLÍTICA DE FOMENTO AO CRIME, que ficará impune até que transcorridas todas as inumeráveis instâncias que protegem o criminoso em detrimento do clamor universal por uma justiça firme, dura e eficaz.

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MUDA SENADO

Cabe aos Senadores e Senadoras, em cujas mãos o moroso projeto passará a tramitar, a incumbência de RESSUSCITAR a intenção inicial do Ministro da Justiça, repondo o início do cumprimento da pena logo após a 2a instância, aumentando a pena máxima de 40 anos para a ela adicionar o número de anos estimados de vida ceifados da(s) vítima(s), o ressarcimento à família do assassinado por meio de trabalhos remunerados do homicida, e a supressão de regimes de progressão e outras facilidades escondidas na pastosa lei penal brasileira que apagam o caráter exemplar que deveria ter o castigo para quem mata, estupra ou desvia verba pública.

Há no Senado um movimento chamado Muda Senado que promete bater de frente contra a corrupção e a ineficiência. Alguns resultados práticos dessa militância política por uma pauta mais próxima ao que pedem as ruas já aparecem: na próxima 3a feira, dia 10, a combativa Senadora Simone Tebet pretende colocar em votação outra iniciativa em favor da prisão após segunda instância, sob o correto argumento de que o Congresso não pode virar as costas para o que o povo clama pelo Brasil afora.

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SUSPEITO EM POTENCIAL

Mas as iniciativas boas caminham a pé enquanto os operadores da impunidade trafegam a jato. É uma guerra desigual e travada por poucos no Congresso. Fora de Brasília, a violência campeia. As polícias também praticam a própria lei, muitas vezes em atitude de se vingar do mal que elas próprias sofrem. Episódios como a morte de 9 jovens, enquanto fugiam da violência policial em Paraisópolis, São Paulo, testemunham o grau de agressividade gratuita atingido pelo atrito entre agentes da segurança pública e cidadãos em todas as maiores cidades do País. Nem se pode falar em cidadãos. Qualquer brasileiro comum virou um suspeito em potencial.

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IMPUNIDADE GARANTIDA

Mas os criminosos confessos têm suas vidas dentro e fora da cadeia facilitadas por dispositivos legais apenas introduzidos para abrandar o cumprimento da pena, como se o peso da lei fosse um “erro” do legislador, a ser mitigado pelo magistrado. Se o delinquente tiver posses, a chance de mofar na cadeia por um grave delito é rigorosamente zero.

Como esperar que o delinquente em potencial anteveja uma pena rigorosa e tenha certeza de sua execução, quando todos os exemplos na sociedade parecem garantir a impunidade ou a comutação parcial do castigo? Pelo contrário: personagens, como a parricida Suzane von Hichthofen, frequentam as mídias sociais e acumulam seguidores anestesiados pela trajetória quase burlesca do seu precário cumprimento de pena, após haver premeditado o fim da vida de seus próprios pais. As vítimas estão há muito enterradas e esquecidas. Mas o criminoso vive bem, obrigado, e a lei, na prática, enaltece seu péssimo exemplo.

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MORO ESTÁ SOZINHO

O ministro Sérgio Moro é um brasileiro que deixou a trincheira do Judiciário na esperança de conseguir, no Poder Executivo, endurecer as leis e tornar sua execução mais eficiente. Parecia ser a proposta de todo o governo. Nem passado um ano, o panorama para o ministro é desolador. Ele aparece sozinho na guerra ao crime. Conta com a população. Mas esta maioria silenciosa só se manifesta entre longos períodos de mudez. O Brasil continua sendo uma aberração no campo da Justiça criminal. E este duvidoso destaque no mundo também nos cobra alto. Quase 1 ponto percentual do PIB anual (cerca de R$70 bilhões) são perdidos porque o País é amigo do crime e dá moleza para o criminoso. Perdemos no turismo, perdemos no comércio, perdemos na logística, perdemos em tudo que é essencial. Perdemos salários, que seriam mais altos. Somos todos vítimas. Enquanto isso a Câmara esquenta a mamadeira dos delinquentes de alto coturno.

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MARKET PLACE

NÃO À PEC SOVIETE -

Antes que algum leitor seja tomado de surpresa é bom que saiba e comece a agir para tentar evitar que a PEC SOVIETE prospere no Congresso Nacional. Para quem não sabe, já está em tramitação na Câmara a PEC 196/2019, de autoria do deputado Marcelo Ramos (PL-AM) que cria o Conselho Nacional de Organização Sindical (CNOS), que mediará TODAS as relações trabalhistas no Brasil, o que anula a Reforma Trabalhista em vigor desde 2017 e obstaculiza muitos dos avanços obtidos pela Lei de Liberdade Econômica.

ATENÇÃO: -

1- Isto vai transformar o Brasil, da noite para o dia, numa nação soviética. E com o SEU DINHEIRO!

2- Isto vai transformar a CUT, UGT e similares em órgãos estatais. Temos cerca de 17.000 sindicatos!

Os sovietes eram colegiados criados pelos comunistas na União Soviética que regulavam e organizavam TODA a produção de um determinado território ou indústria, tudo comandado pelo Partidão.

O CNOS será exatamente isso: uma central em Brasília que vai dizer o que pode e o que não pode nas relações de trabalho. Vai mexer na sua vida toda sem mediação popular.

E mais, dá poder ao CNOS de recriar o odiado IMPOSTO SINDICAL OBRIGATÓRIO, uma vez que a PEC permite ao Conselho "regulamentar o custeio e o financiamento do sistema sindical" e "estipular os âmbitos da negociação coletiva e o alcance de suas decisões".

Queremos liberdade para trabalhar e não desejamos ser refém de sindicalistas.

NÃO À PEC SOVIETE!

Assine a campanha para enviar um e-mail a deputados da CCJC e pedir que eles não aprovem essa aberração.

http://em.citizengo.org/tNYF3A0YO40Rt04XD8000eJ

FRASE DO DIA

O maior dos erros é não estar consciente de nenhum.

T.Carlyle

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