Alcides Martins assumiu o comando da PGR.(José Cruz/Agência Brasil)
18 de setembro de 2019 Capa – Caderno 1, Política
O procurador-geral da República interino, Alcides Martins, assinou, manhã desta quarta-feira (18), a portaria para legalizar a volta de cinco procuradores da Operação Lava Jato, que trabalhavam na Procuradoria Geral da República (RGP), e pediram afastamento da força-tarefa no início do mês.
Com a medida, voltam a compor o grupo os procuradores Hebert Mesquita, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Alessandro Oliveira e Victor Riccely, atuando nos processos provenientes da operação no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga pessoas com foro privilegiado. A procuradora Raquel Branquinho também pediu afastamento, mas não retornou ao grupo de investigação.
Os procuradores decidiram sair da força-tarefa da Lava Jato na PGR devido a divergências com a ex-procuradora-geral, Raquel Dodge, sobre o acordo de delação premiada do ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro. Raquel Dodge deixou o cargo nessa terça-feira (17), dando lugar para o para o subprocurador-geral Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. Antes de tomar posse no cargo, Aras precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa.
A previsão é que a indicação seja votada em 25 de setembro. Até a aprovação, a Procuradoria-Geral da República será chefiada interinamente por Martins.
O Sul
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