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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Em discurso na Assembleia Geral da ONU, Bolsonaro afirma que “problemas qualquer país tem”; veja vídeo completo

(Foto: Reprodução/TV Brasil)

24 de setembro de 2019 Brasil, Capa – Destaques, Mundo, Notícias, Política

O presidente Jair Bolsonaro fez o discurso de abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos, na manhã (horário de Brasília) desta terça-feira (24). Esta é a primeira vez que ele participa do evento, que reúne anualmente chefes de Estado do mundo inteiro. A Rede Pampa acompanhou o pronunciamento do presidente ao vivo na Rádio Pampa.

No começo do discurso, Bolsonaro criticou o socialismo, afirmando que o Brasil já esteve muito próximo desta realidade. Ao destacar que a economia do país está “reagindo”, o presidente diz que não se pode ter liberdade politica se não houver liberdade econômica.

Sobre a mídia, o chefe do Executivo disse sofrer ataques sensacionalistas vindos da imprensa internacional: “os que nos atacam não estão preocupados com o ‘ser humano índio’, mas sim com as riquezas minerais e a biodiversidade dessas áreas”. Bolsonaro ainda ressaltou que “problemas qualquer país tem”.

Amazônia

Sobre a Amazônia, Bolsonaro afirmou que o atual governo tem um compromisso solene com a região: “somos um dos países que mais protege o meio ambiente”. Ao citar as queimadas, ressaltou que os fortes ventos favorecem o acontecimento, e que, além disso, os povos indígenas e a população local também colaboram para o aumento do fogo. “Nossa Amazônia é maior que toda Europa Ocidental e permanece praticamente intocada, prova de que somos um dos países que mais protege o meio ambiente”, disse ele aos chefes de Estado.

Além disso, o presidente acusou outros países de interferirem na soberania do país. “É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.”

Questão indígena

Bolsonaro ainda criticou líderes indígenas como o Cacique Raoni, que, de acordo com ele, “são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia”. Ainda em relação a essa questão, em sua defesa, Bolsonaro citou a indígena Ysani Kalapalo, que integra a delegação brasileira na Assembleia Geral da ONU, mas não é reconhecida como representante de povos tradicionais.“Existem, no Brasil, 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados. Cada povo ou tribo com seu cacique, sua cultura, suas tradições, seus costumes e principalmente sua forma de ver o mundo. A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros”, salientou Bolsonaro.

Confira o discurso na íntegra:

O Sul

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